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Vou falar um fato engraçado antes de tecer as linhas deste ótimo show. Teve uma vez que o W.AS.P. fez o show juntamente com o Motörhead e houve um problema de camarins, Blackie com seu gênio difícil mandou tirar todos os pertences do Motörhead, mais ou menos isso, depois do incidente Lemmy Kilmister tirou um sarro dizendo: “Antes eu até chamava eles de Wasp ( vespa ou americanos brancos Anglo-Saxões ), agora daqui pra frente vou chamar eles de bee ( abelha )”. Bem, mas atrasos e fatos cômicos a parte vamos falar do show, o show foi muito bom, excelente como já disse não quanto o show de 2005, neste o som estava muito abafado e os timbres agudos não eram tão evidentes, a não ser a voz de Blackie Lawless, que grita com categoria nas músicas.
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O W.A.S.P. começou o show com um medley muito bom com "Mephisto Waltz", "On Your Knees" e "The Real Me". A Mephisto Waltz foi clássica, e não há como negar que Blackie na voz é soberano, é um dos melhores vocalistas de Heavy Metal mesmo não sendo tão reconhecido, não somente no momento que grita, mas a linha melódica que ele compõe em cima do grito. Logo após eles mandaram a clássica L.O.V.E Machine, muito boa, foi bárbaro e logo após Blackie falou que a próxima nos deixaria louco e eles tocaram a Crazy, muita potência apesar de um pouco da falta da clareza do agudo da guitarra o show estava excelente, selvagem. Tocaram Babylon’s Burning do novo álbum como a anterior e depois a poderosa, melhor do show, a Wild Child, cantada por toda a platéia, que composição incrível do W.A.S.P. um verdadeiro clássico, o refrão é um hino do Heavy Metal.
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Depois fizeram mais um medley que levou a galera ao delírio com "Hellion", "I Don't Need No Doctor" e "Scream Until You Like It", eu seria omisso se não falasse dos músicos do W.A.S.P. Mike Duda ( baixo ), Mike Dupke ( bateria ) que fazem uma ótima cozinha e sustentam toda a tonelagem que é som do W.A.S.P. e o guitarrista Doug Blair é um virtuose e excelente guitarrista. Em seguida tocaram "Arena of Pleasure" e "Chainsaw Charlie ( Murders in the New Morgue )". The Idol, lenta com o belo solo de Doug Blair que usou e abusou de escalas e efeitos talvez fazendo sua melhor aparição com sua curiosa guitarra. É uma Gibson Les Paul, porém o braço é característico de uma guitarra Floyd Rose ( um pecado para os amantes da Gibson Les Paul ). Logo após ela foi I Wanna Be Somebody, não é a melhor, mais é o maior clássico do W.A.S.P. a galera mais uma vez adorou.
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Depois veio o bis e nele foram tocadas duas músicas Heaven’s Hung in Black, boa e seria melhor ainda se o som estivesse com maior equalização e finalizaram o show com a explosiva Blind in Texas que foi tocada com muita energia, mais uma vez Doug Blair voava nas seis cordas, e essa musica teve direito a um improviso feito com Blackie Lawless, em que ele ritmou aquele canto nosso em homenagem as bandas “olê, olê, olê, olê!!!!”, ele cantou junto com a platéia até o momento em que ele falou “pssiu...pssiu!!!!” ( para nós ficarmos quietos ) não era arrogância, e aí com muita energia, como uma chuva de artilharia, eles voltaram com o peso total da Blind in Texas e encerraram o show. O show foi excelente deu para matar a saudade, não foi excepcional, mas foi muito bom, sorte do pessoal que viu em São Paulo, ficamos apreensivos, mas felizmente deu tudo certo.
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Bom, o que está acontecendo!!??
O W.A.S.P. veio para divulgar o seu novo álbum Babylon ( lançado em novembro de 2009, mal saiu do forno ), o W.A.S.P. é uma banda digna de tocar num Credicard Hall, um Via Funchal e me pergunto por que tocar num lugar pequeno. Se isso aconteceu por burrice de seu empresário entendo que pode acontecer e burro o Blackie não é, ele deve dar um pé na bunda do cara, agora se for por falta de carisma, apesar de eu admirar e muito a postura do Blackie ele tem de por um freio na selvageria ( só um pouco ).
Por André Torres
Fotos: Fernando R. R. Júnior
Abril/2010
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Galeria de Fotos do W.A.S.P.
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