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Não vou me ater a falar como foi música por música, e sim dizer que, das vinte músicas que o Sepultura tocou, contando com a Intro - sim, vinte, não foram apenas uma banda de abertura - as que mais marcaram os mais firmes na cena quanto os mais novos, foram os clássicos da banda dos anos 80 e começo dos 90, enfim a fase Max Cavalera. Attitude foi uma delas e umas cinco músicas depois, veio Troops Of Doom para emendar com Septic Schizo / Escape To The Void as duas juntas.
Eu ouvi Septic Schizo e tive que ir ao banheiro, mas estava me segurando para ver se tocavam algum clássico, pois vai que houvesse fila, mas no meio do caminho, olhando para onde eu andava notei uma base de guitarra super-interessante feita pelo Andreas e pensei: “Olha que pegada legal, muito interessante isso” e praticamente parado na frente do banheiro, prestava atenção no palco e em mais nada e eis que era uma intro diferente, uma ponte na verdade, entre Septic Schizo e Escape To The Void, mas fui correndo ao banheiro para não perder a música toda, e saí de lá enxugando as mãos para prestar atenção e curtir uma das músicas que me arrebatou para as fileiras do Sepultura. Pena que Escape To The Void acabou logo.
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Logo a seguir veio Meaningless Movements do começo dos anos 90, também do álbum Arise, com sua pegada marcante que fazia o povo agitar muito. De longe, parecia que o Via Funchal estava bem cheio, mas dava para chegar perto do palco sem sofrer nenhum empurrão ou tomar cotoveladas em moshpit. Em seguida, vem Seethe e Polícia, cover da banda Titãs, que foi cantada por Andreas, e depois, as porradas Territory e Inner Self, e no encore somente Roots, Bloody Roots para finalizar.
Claro, que com essas quatro últimas músicas para encerrar o show de 90 minutos o povo agitou e muito. Era comum ver gente levantando as mãos ou acompanhando com a cabeça aqui e ali, mas no cover não agitaram tanto quanto nas demais. Os acordes iniciais de Territory por exemplo, dão uma adrenalina a mais nos fãs e eles seguem a cadencia da música, que parecia dar mais animo a eles a cada riff tocado, a cada passagem feita. Derek pedia para o povo acompanhar ele e todos gritavam o refrão a plenos pulmões. Em Inner Selt, o pessoal cantou com mais alegria mas com uma energia diferente, até mesmo pelo jeito da música. E em Roots, Bloody Roots a coisa voltou, como aconteceu em Territory. A banda mandou bem e escolheu um setlist mesclando várias fases da banda, que na minha opinião poderia ter os covers excluídos para ter dois ou três sons próprios, de preferência dos álbuns Schizophrenia, Beneath The Remais ou Arise, mas o Sepultura mandou ver.
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