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Eu cheguei na terceira música, Thor e peguei o finalzinho dela, que fez o baixista trocar de baixo para a próxima música, troca que iria se repetir mais algumas vezes no show. A saber as duas primeiras músicas tocadas pela banda foram Kingdom Arises e Blood Of Knives, ambas de seu trabalho solo. A quarta música foi God Of Dying seguida por Gloves Of Metal, que o Manowar não toca há tempos. Foi a segunda música que animou a plateia, que estava ávida por Manowar.
Confesso que não tinha visto as fotos e nem vídeos dos integrantes da banda, mas tinha ouvido falar que o vocalista cantava tão bem quanto Eric Adams, o vocal do Manowar, mas ele não me impressionou muito ainda mais com um visual simples no palco, nada de couro apertado e cheio de enfeites como o pessoal do Manowar costuma usar. Mas o importante era cantar sem saturar e por incrível que parece, foi um dos primeiros shows que vi o som mais baixo do que os habituais shows de Heavy Metal e ouvindo os instrumentos perfeitamente, nada estava embolado. As vezes parecia que a guitarra de Ross não produzia muita força sonora e ele não chegava nos timbres que queria alcançar, mas nada de gritante. Era uma vez ou outra!
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Eles voltam para o encore e o baixista tinha feito uma nova troca de baixo antes de Immortal Son e continuava com o baixo no palco para tocar Hailstorm e Hail And Kill, sendo esta última agitada e cantada por todos os fãs presentes. A banda estava satisfeita com a resposta que o público dava ao repertório e a performance deles. Uma nova e última troca de baixo é feita e começa a introdução de um dos maiores clássicos do Heavy Metal dos anos 80, é a vez de Battle Hymn.
Quem conhece a música sabe que ela começa com uma introdução de baixo, que eu pensava ser de guitarra e depois entra a bateria e guitarra. O baixo dedilha um som lento, a bateria vem logo a seguir no estilo “Tum-tá”, mas com uma pausa breve entre o “Tum” e o “Tá”, mas não sei porque alguém resolveu bater a mão na caixa de som para tentar acompanhar a bateria e me deixou surpreso fazendo pensar que o baterista tinha errado. A batida fantasma se repetiu e vi que era um fã bem na lateral do palco fazendo isso tirando a magia da música, coisa que para mim é desagradável demais num show. A música segue bem até que no meio dela, no começo do solo o baixo falha e o som some deixando a plateia desanimada, justamente num dos momentos mais aguardados do show. Nesse momento, se aproxima do palco um dos donos do Manifesto, que olha sério para o palco fazendo um breve sinal de desapontamento, mas depois do problema sanado a música segue firme até o final.
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O final do show chega e a banda resolve descer para o salão e atender aos fãs tirando fotos, autografando discos e conversando brevemente com os fãs. O ponto negativo desse show foi de fato a presença de poucas pessoas ali e ouvi comentários de que semanas antes, havia cerca de 300 pessoas no show de uma banda cover do Manowar e o vocalista desta banda avisou no microfone que o Ross The Boss estaria se apresentando ali no Manifesto em determinado dia, mas pelo jeito não adiantou nada, e entre ver um membro original que compôs quase tudo que a banda cover toca, o público optou por ver só a banda cover. Esse show foi uma mistura de alegria e desapontamento, mas quem sabe na próxima a coisa seja bem melhor! Hail!
Texto e fotos: Hamilton Tadeu
Janeiro/2012
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