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Eles tocam mais duas músicas do álbum de estreia intituladas Rhapsody In Black e Santiago sendo esta última bem na linha Metal Melódica, com a bateria bem rápida e agudos o tempo todos, bem típicos do estilo. É hora de outro cover e eis que escolhem a música Last Night On Earth do projeto Revolution Renaissance, que no original foi gravada pelo maravilhoso e icônico Michael Kinske ( ex-Helloween ), seguida pela música Lasting Child que fechava o álbum Angels Cry do Angra, música que nunca foi tocada antes e que vi pessoas falando comigo depois que se sentiram ótimas ao ouvir esse som, afinal era esperado um cover do Angra, mas não este. Mais rápido do que uma bala entra a rápida e famosa Stratosphere, outro cover do Stratovarius, e claro, era hora de agitar muito e o povo se animou.
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Era hora de algo mais emocional e menos pauleira no show e André anuncia Don´t Let Me Go, que foi tocada por uma guitarra acústica que acabou dando um probleminha no final e criando um chiado e quase uma microfonia, o que tirou a magia da música. Depois vem a faixa título In Paradisum seguida por um solo de bateria que animou algumas pessoas. In Paradisum, tem cerca de dez minutos de duração e foi uma verdadeira epopeia de tão pesada e fiel ao álbum que ficou e com uma intensidade notável. Timo voltava com uma cerveja nas mãos e sorria para todos e falou um pouco com o público e como André estava ainda nos camarins, ele acabou gritando “André viado” em bom português arrancando risos da plateia. André não ouviu ou se ouviu nem se esquentou.
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“Fields Of Avalon, a música que abre o In Paradisum, encerra a primeira parte do show e logo depois vem a breve pausa para o bis e bem breve, pois já passava de meia noite e meia e muita gente queria ir embora ou ficaria sem condução. A primeira das três ultimas músicas é Dreamspace, do álbum homônimo do Stratovarius, que praticamente nunca era tocada ao vivo pela banda original, depois vem I Did It My Way também do projeto Revolution Renaissance e antes de encerrar a noite com Pilgrim Road do Symfonia, André apresenta a banda que também conta com Jari Kainulainen no baixo e Mikko Härkin nos teclados. André prometeu que o Symfonia voltaria ao Brasil em breve, apesar de poucos pagantes na noite, mas havia lembrado no meio do show que eles já tocaram em algumas casas de shows pequenas como o Blackmore Rock Bar e sentiam-se bem ali. Ótimo saber disso, mas a banda bem que merecia mais gente ali.
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Vamos esperar e desejar sucesso a todos, pois estão fazendo um bom trabalho. Alguns fãs ainda ficaram no bar esperando os músicos para conseguir autógrafos ou fotos, mas entre os cinco, os que mais demoraram a dar as caras foram André e Timo, sendo que com este último eu consegui conversar indo até o camarim e não esperando aonde estavam os fãs, afinal já era mais de 1:20 h da manhã.
Por Hamilton Tadeu
Fotos: Juliana Ornellas
Outubro/2011
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