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Houve uma pausa para um vídeo cheio de subjetividade com imagens do deserto, fogo, flores, luzes e efeitos de câmera, que eu particularmente... Adorei!!! No fim começou uma animação bem lenta com apenas a tela de fundo preta e flores, eles voltaram ao palco para tocar Embers, enquanto o telão continuava passando a mesma animação ( um detalhe: já que investiram em uma animação, poderiam ter feito sem aquele loop infernal, uma animação que tivesse começo, meio e fim junto com a música teria sido melhor, a meu ver ). Depois disso começa uma crescente empolgação com a execução das músicas "Spiritwalker", "Rise" ( essa é a música que me motivou a ir ao show! ), o peso dos riffs, a voz poderosa de Ian Astbury, enfim, não tem como descrever a sensação de ver ao vivo uma música que eu gosto tanto.
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Voltando a resenha "Dirty Little Rockstar", "Wild Flower", "She Sells Sanctuary", aumentaram a animação da multidão que lotou o HSBC Brasil, não houve folga nem para o povo, muito menos para os músicos que se empolgaram com a resposta dos fãs, interagiam, brincavam e tocavam muito. Dei uma olhada no set list do The Cult e constatei o que senti no show: eles refizeram muita coisa ao vivo, tiraram músicas, alteraram a ordem, mas, o mais importante é que todas foram muito bem tocadas. Hora do parabéns para o senhor Ian Astbury, que estava fazendo aniversário naquele mesmo dia, com a animação do guitarrista Billy Duffy puxando o coral de vozes, Ian fazia uma gracinhas para o público e aproveita para emendar a ótima Love Removal Machine, com o belíssimo solo do guitarrista, que a propósito esteve impecável durante toda a noite.
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Nova pausa e eu penso pode ficar melhor do que isso? Sim. Com a Fire Woman tive a impressão que eles iriam descer do teto barras para pole dance devido a tantas mulheres remexendo ao som dessa música. Mas a grande surpresa ficou mesmo para o fim, quando ouvimos os primeiros acordes da Break On Through ( To The Other Side ) - e pensei será que vão tocar essa música? Tocaram e não me desapontaram, pois toda a casa veio a baixo com a música, somada a voz possante de Ian Astbury combinada com as guitarras mais pesadas de Billy e Mike Dimkich, fizeram do cover do The Doors a grande sensação da noite.
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Bom terminado o show, com uma vontade de que durasse pelo menos mais uma hora, fui embora com um enorme sorriso, surpresa com a qualidade dos músicos e a certeza de que o The Cult conseguiu mais uma fã de carteirinha. Quero ressaltar alguns pontos: a acústica, espaço e organização do HSBC Brasil me chamaram a atenção; também a empolgação e descontração da banda e da plateia em um show direto sem muito falatório e firulas; além é claro do visual de Ian Astbury, que gerou todo o tipo de comentários e que eu achei muito louco ( lembrando muito o visual de Jim Morrinson na época do álbum L.A. Woman ).
Por Lillith
Fotos: Lauro Capellari - Rock On Line
Maio/2011
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