|
Não sei se era meu sono no dia ou se as duas primeiras músicas eram longas, mas acabei indo pra outro lado do bar aonde o som chegava um pouco mais baixo e tentei descansar prestando atenção no som e de fato o povo se animou e os instrumentos ficaram um pouco melhores, mas a voz sobrepunha-se a tudo. Chegou uma hora que o vocal ainda parecia mais alto. Bom, são detalhes técnicos e minha impressão da coisa. O show começou com “By The Hammer Of Zeus”, “Immortal I Stand (The Birth Of Adam)”, “Wine Of Violence” e “The Orpheus Taboo”. Entre a segunda e terceira música DeFeis saudou a todos e tentou sentir a alegria e energia do público.
|
|
|
|
|
Daí deu-se uma pausa para a volta ao palco e no encore, que por sinal foi longo. Tocaram uma versão acústica de “Victory Is Mine”, que foi algo inesperado para uma boa parte do público e que deve ter emocionado várias pessoas ali. Mas, o que pode ter causado outro tipo de emoção, no caso, decepção, foi apenas um trecho da música Emalaiath que um dos melhores sons da banda. “Kingdom Of The Fearless”, “Veni, Vidi, Vici” e a poderosa Invictus, bem na praia do Manowar, entre outras. Aliás, esta última foi a derradeira música do show, cantada no segundo encore. DeFeis não sabia que o álbum Invictus era o mais conhecido no Brasil e se impressionou ao ver o público reagindo as músicas deste álbum.
|
A banda se entusiasmou com os brasileiros e prometeram voltar ao Brasil com um setlist especial e claro com Edward Pursino na guitarra. Infelizmente não consegui identificar o nome da tecladista que usou o teclado para fazer os graves do baixo, mas depois do show, no Meet and Greet com a banda, notei que ela era muito simpática assim como todos da banda. Uma fila com mais de 50 fãs esperavam pela banda, que atendeu ao público no andar de cima. Alguns músicos de bandas nacionais estavam lá como Vitor e Amilcar do Torture Squad, Mario Pastore que está divulgando seu primeiro cd solo, e Didi e William da banda Subtera, sendo que estes dois estavam acompanhando a banda, cuidando da segurança e do som. O show já havia terminado e o público que estava no show acabou se misturando um pouco com o público que entrava para a programação do bar com bandas covers, que pelo jeito seria de Hard Rock devido ao visual das pessoas ali presente.
Foi um bom show apesar da banda estar desfalcada e ter problemas no som, mas os fãs não ligaram muito e teve um ou outro que estavam ali que reclamaram ou zoaram dos agudos de DeFeis, afinal saturou um pouco, mas se é o estilo do cara, então deixa para lá. O impressionante foi que ele faz tudo igualzinho aos álbuns quando o que se esperaria era ele não soltar a voz. Esse manda bem e quando a banda retornar cumprindo o que prometeu, o público então vai delirar, ainda mais se o som estiver redondinho. Que venham de novo!
Por Hamilton Tadeu
Fotos: Lauro Capellari
Rock On Line www.rockonline.com.br
Outubro/2011
|
|
|