A banda deu um tempinho apenas para uma
volta ao palco e encerrar o show para o encore, também conhecido
como bis e mandam Pray To Be Saved, do álbum
Phonophobia,
de 1991, que foi relançado há pouco tempo com nova masterização,
deixando a podreira um pouco mais clara. De fato não sei o termo
técnico, mas o cd está um pouco mais cristalino dentro do que pede o
som e a história da banda.
Nessa hora eu estava meio perdido e não sei
se eles emendaram Borstal Breakout, cover da banda
Sham 69
ou se acabaram pulando devido ao cansaço, mas estava no set list. A
banda veio do hemisfério Norte onde é inverno para cair num país
tropical em pleno verão e isso acaba pesando no organismo do artista.
Mas, nem por isso o povo reclamou ou notou que o show foi “incompleto”
pelo contrário, o público saiu muito satisfeito, feliz e até alguns ficaram impressionados.
Alguns que não eram tão fãs da banda curtiram o som
também, como foi o meu caso, pois um riff clássico de uma banda, seja
ela qual for acaba fazendo o fã prestar atenção na banda e se sentir
feliz. De fato foi uma noite proveitosa e o show terminou cedo para
quem queria ou precisava voltar cedo para casa, seja para dormir e
trabalhar ou estudar no dia seguinte, ou para ficar em casa mesmo.
Os
que queriam passear ficaram pela Augusta e centro de São Paulo mesmo ou
foram para outros locais, mas penso que para onde tenham ido a noite
tenha sido agradável e um complemento do show. E que show!!! Boa,
Extreme Noise Terror!!! Quando voltarem ao Brasil serão bem recebidos de novo.
Por Hamilton Tadeu
Fotos: Erika Beganskas e Fabbinho
Fevereiro/2012