Slash - Apocalyptic Love World Tour
Abertura: Edguy
Terça, 6 de Novembro de 2012
no Espaço das Américas em São Paulo/SP

    O guitarrista Slash entrou na história para o história do Rock quando fez parte do Guns´N´Roses nos anos 80 e início dos 90. Após a sua saída da banda, ele gravou alguns álbuns solo ( com o Slash´s Snakepit ), liderou o Velvet Revoler e nos últimos dois anos está em carreira solo com o Slash Featuring Myles Kennedy And The Conspirators, tendo lançado dois álbuns. Em 2011, o guitarrista se apresentou no Brasil e desde que assisti o Guns´N´Roses em 2010 ( confira cobertura ) fiquei curioso em saber como seria a atuação dele e responder uma pergunta, que paira provavelmente em muitos fãs: quem é melhor o atual 'Guns' de Axl com três guitarristas no lugar de Slash ou o próprio Guitar Hero em pessoa? Bem, a resposta será respondida mais abaixo neste review.

    Para aguçar ainda mais a minha vontade ( e de todos os fãs ) de estar no Espaço das Américas em plena terça-feira teríamos como abertura do show os excelentes alemães do Edguy, banda que sempre passou no Brasil desde 2002 fazendo sempre empolgantes shows e inclusive com um DVD ao vivo gravado em São Paulo/SP. Nesse clima de grande expectativa aguardei ansiosamente pelos dois shows e antes que entrasse no local fui presenteado por um novo amigo com uma corda do baixo de Tobias Exxel do Edguy, em um dos fatos inusitados, não programados e agradáveis que sempre acontecem comigo.

Edguy

    Não parece pela desenvoltura, carisma, movimentação e boa performance que o Edguy possui no palco que a banda completa neste ano seu vigésimo ano de formação e esta quinta passagem no país fazia parte da tour de divulgação do ótimo álbum Age Of Joker, lançado em 2011 e saibam que muita gente presente na ótima casa de shows foram lá destinados mais para assistir o Edguy que o próprio Slash. Com a formação sem mudanças desde 1998, composta por Tobias Sammet nos vocais, Jens Ludwig e Dirk Sauer nas guitarras, Felix Bohnke na bateria e Tobias Exxel no baixo, o Edguy entrou no palco cinco minutos antes do horário previsto ( às 19:55 ), fato que é de certa forma incomum e aí registro um ponto para a Free Pass, que respeitou o horário dos shows, afinal, era terça feira e não seria agradável sofrermos atrasos nos shows.

    Lógico que o Espaço das Américas ainda não estava cheio, mas o o Edguy não se importou com isso e começou o show em ritmo circense, que é bem a cara do novo cd, o Age Of Joker, aliás o enorme backdrop era inspirado na capa do disco e esse ritmo trouxe os alemães que foram saudados pelos fãs tocando a nova Noboby´s Hero, que conquistou a todos com sua energia cheia de ótimos solos de guitarras, mais pesados que no estúdio.

 

    Sabendo que deveriam fazer um set explosivo para superar qualquer possível adversidade dos fãs do Slash, Tobias Sammet dispara em seguida logo um dos maiores clássicos da banda com Tears Of A Mandrake do álbum Mandrake de 2000 e o vocalista, que não parava quieto por um instante sequer, comanda a euforia dos fãs, que batem muitas palmas e interagem respondendo os "ei..ei..ei..." pronunciados pelo vocalista e cantam efusivamente o refrão da música. Do jeito que ele adora os fãs brasileiros não é preciso dizer que ficou emocionado, não é mesmo?

     Bem, o Edguy estava com uma garra muito grande e se a ideia era esquentar o show para o Slash... eles definitivamente o fizeram com o sucesso Lavatory Love Machine ( do Hellfire Club de 2004 ), pois a música tem um 'punch' que não deixa ninguém parado, e lembro-me da primeira vez que os vi executando ela no mesmo Espaço das Américas em 2004 ( confira aqui ), a alegria ao curti-la novamente era enorme, claro que a reação dos fãs ( e a minha ) foi uma das mais cheias de força de todo o show dos alemães, com o vocalista puxando os "ôôôôôô...." dos e dividindo os fãs do lado direito e esquerdo, como tradicionalmente acontece nos shows.

  Como o tempo de apresentação era curto, de apenas uma hora, teoricamente não daria para Tobias falar muito, mas o homem de  sobretudo e cachecol ( falaram para ele que no Brasil estamos praticamente no verão? ) conversou com os fãs, elogiou e ressaltou a importância de sua banda abrir para o Slash e pergunta se conhecemos o álbum Tinnitus Sanctus, dizendo que a próxima seria dele. Com a 'deixa' dada Ministry Of Saints entrou em cena com o baterista Felix Bohnke pegando pesado e garantindo um andamento frenético à música.

    O Edguy fez um set curto, mas não deixou de privilegiar seu novo disco, e o single Robin Wood foi tocado com o baixista Tobias Exxel disparando notas muito fortes em seu instrumento e a galera cantou com Tobias Sammet a maioria de seus versos, o que me confirmou o porque da linha "best of" que eles estavam fazendo, comprovando a experiência em tocar as músicas que os fãs estavam mais interessados em curtir e bastante pesado. Aliás, em Robin Wood dois fatos aconteceram: um pequeno problema no microfone de Tobias Sammet, que o irritou bastante, porém não atrapalhou o show e um trecho de Seventh Son Of A Seventh Son do Iron Maiden nas guitarras, que deu um grau no show deles e pode ser considerado como um dos melhores de seus momentos nesta noite.

    Muito contente Tobias Sammet pergunta se estamos esperando o Slash, avisa que vai tocar uma das antigas e se conhecemos o DVD gravado em São Paulo ( durante o show de 2006 na Rocket Ride Tour, confira matéria ) e assim toca a Vain Glory Opera ( título do cd de 1998 ) que leva os fãs a baterem muitas palmas, acompanharem o andamento quase enfeitiçados aos ótimos solos guitarras de Jens Ludwig e Dirk Sauer e sempre cantando juntos com a banda. Muito comunicativo, o vocalista nos disse que tocará uma música do álbum Rocket Ride e que é uma balada, dedicada especialmente para todas as mulheres presentes no Espaço das Américas, e assim executam as belas melodias de Save Me em uma interpretação cheia de carisma, que certamente emocionou muita gente.

    Depois de agradar as mulheres, o vocalista fala até que um bom tanto dizendo a próxima música sobre nós todos, que estamos em um show da banda em plena terça e dedica aos presentes Superheroes, e esse Hard Rock dos bons criou um ambiente de pleno contentamento nos fãs que pularam, aplaudiram e cantaram com a banda. Em seguida, o vocalista nos conclama a gritar o nome do Slash ( segundo ele, o guitarrista já estava no backstage ) para então executar a última da noite, a King Of Fools ( do Hellfire Club ), que teve outra calorosa recepção e garantiu aplausos incessantes para o Edguy. Nos agradecimentos Tobias falou que eles voltarão em breve.

    Assistir shows do Edguy é uma experiência muito gostosa, que a repeti pela quarta vez desde 2004, pois os caras sabem comandar o show muito bem, fazem brincadeiras e estão cada vez melhores, e nesta ocasião, a missão era mais difícil, pois eles eram a banda de abertura, mas posso dizer que fizeram uma ótima e marcante apresentação. 

Set List Edguy
1 - Nobody's Hero
2 - Tears Of A Mandrake
3 - Lavatory Love Machine
4 - Ministry Of Saints
5 - Robin Hood
6 - Vain Glory Opera
7 - Save
8 -  Superheroes
9 - King Of Fools

Slash

    Os fãs do Slash fizeram festa até na hora que o enorme backdrop com a capa do novo cd Apocalyptic Love era colocado no lugar. Pelo visto não era apenas eu que estava muito afim de ver o ex-Guns'n'Roses no palco e convenhamos, Slash tem uma história muito grande no Rock mundial, pois na época que esteve comandando as guitarras do Guns'n'Roses, os seus solos eram o grande contrapeso às boas atuações de Axl Rose. Desde sua saída em 1996 o Guns'n'Roses não conseguiu mais encontrar aquele mesmo esplendor que tinha com ele na banda, mesmo com Axl fazendo shows de quase três horas.

    Discussões à parte três minutos antes das 21:30, Slash, Myles Kennedy e The Conspirators ( a saber: Todd Kerns no baixo, vocal de apoio e Brent Fitz na bateria e Frank Sidoris na guitarra ) subiram no palco com a nova composição Halo, que eletrizou para valer logo de cara. Deu para ver que o cabeludo Slash, devidamente trajado com sua tradicional cartola preta e óculos escuros, não estava para brincadeiras, pois ele solou sua guitarra bravamente de uma forma que somente gênios são capazes de fazer e o melhor, começando o show sem atrasos, muito ao contrário do Guns'n'Roses de Axl Rose.

    Os fãs mostraram que sentiam uma grande fissura por rever o guitarrista acompanhado de bons músicos e enlouqueceram mais ainda com a esplendorosa versão de Nightrain do Guns'N'Roses, gravada originalmente no Appetite for Destruction de 1987 e que foi muito bem cantada por Myles Kennedy ( e pelos fãs, é claro ) de um jeito a fazer inveja até para Axl Rose.

    Depois voltando à sua carreira solo tivemos a Ghost do álbum auto intitulado de 2010, que confirma que a boa fase do guitarrista praticamente não se acanhou desde que o Velvet Revolver parou suas atividades. Com Slash é solo de Rock'n'Roll em cima de solo de Rock'n'Roll e nesta hora estava fotografando o show no pit e pude acompanhar sua atuação bem de perto, ver como ele toca as cordas da sua guitarra nos enviando uma determinação que somente sentimos quando estamos diante de mestres no assunto.

    Em seguida mais duas da carreira solo, sendo uma do Apocalyptic Love com a elétrica Stanting In The Sun ( que teve um ótimo feeling em seu refrão e seu ritmo contagiante ) e sem parar seguiu com a Back From Cali, essa do álbum de 2010, que também agradou bastante aos fãs com a pegada única das Gibson de Slash ( sim... ele usou várias delas, quase que uma por música ) só não aparecendo mais que a bela atuação do vocalista Myles Kennedy - o cara tem carisma, se posta bem no palco, tem uma boa voz e sabe respeitar o chefe da banda.

    Relembrando os tempos do Slash's Snakepit tivemos Just Like Anything, presente no disco Ain’t Life Grand ( de 2000 ), que ao seu término, Slash não deu tempo para descanso e mandou as primeiras notas de uma música, que particularmente eu adoro, a Civil War ( presente no Use Your Illusion II ), que foi o primeiro ponto alto do show, e sinceramente, muito melhor que o atual Guns'n'Roses. Myles Kennedy se superou nos vocais e os fãs praticamente explodiram de felicidade no Espaço das Américas, ainda mais com a outra surpresa que Slash fez nos solos: ele prolongou e passou por trechos de Voodoo Child do Jimi Hendrix e são nestas horas que uma banda de Rock americana supera as de outros países.

    Como se não bastasse a euforia causada por Civil War foi tocada em seguida Rocket Queen, outra do Guns, que fez todos os fãs cantarem, pularem e dançarem ao seu ritmo Rock'n'Roll deste clássico dos anos 80 e o entusiasmado vocalista diz que quer nos ouvir e em contrapartida, Slash realiza outros de seus notáveis solos que engrandecem ainda mais a musica. Aliás, eles a prolongaram eficientemente e foi muito bacana ver o também vocalista do Alter Bridge viajando nos solos enquanto Frank Sidoris fazia as bases para Slash solar com uso de um 'slide' e então em uma das viradas do baterista Brent Fitz, eles retomam o ritmo de Rocket Queen e realizaram o seu excelente final.

    Praticamente ligando uma música a outra sem paradas, a seguinte foi mais uma nova, a pesada Shots Fired, que é mais uma boa prova do Hard Rock do Slash Featuring Myles Kennedy And The Conspirators possui, posso dizer que é uma fórmula atual e agradável, e nesta hora o vocalista pega uma bandeira do Brasil e a coloca em um dos P.A'S, mantendo a adrenalina sempre em alta no show. Depois é a vez da mais lenta Far And Away, uma balada cheia de feeling e solos com muito Blues, que o versátil Myles Kennedy deixou bem a sua marca no show, pois além cantar perfeitamente, ele também tocou guitarra, claro que não solando como Slash.

    Para Doctor Alibi, que no Apocalyptic Love conta com nada menos que Lemmy Kilmister do Motörhead nos vocais, neste show foi cantada pelo baixista Todd Kerns, que fez muito bem a voz e a condução pesada da música em seu baixo junto aos solos revigorantes de Slash. Voltando para o Guns'n'Roses tivemos You're Crazy ( outra do Appetite for Destruction ), que também foi cantada pelo baixista em um ritmo praticamente Punk e Myles Kennedy retorna para cantar a No More Heroes, mais uma do novo trabalho que foi intensamente acompanhada pela galera.

   A próxima do set foi uma balada, a linda Starlight, que realmente sensibilizou cada um dos presentes, seja pela atuação brilhante do vocalista que a cantou ao lado de Slash seus vibrantes versos ou pelo seu estilo de 'hino do Rock',  que criou um coro único dos fãs pelo Espaço das Américas, tanto é verdade que sua melodia não sai da minha cabeça, comprovando que sua aceitação foi muito grande, praticamente todos cantaram juntos com ele.

    Em seguida, seria a hora do solo do Slash, aqueles tradicionais em shows de guitarristas, que o Guitar Hero em questão voa livremente e viaja em seu instrumento e que em muitas vezes são devidamente muito bem acompanhado pela sua banda, no caso o The Conspirators, e criam uma ligação direta entre os fãs com as notas extraídas da guitarra. Eu tinha a certeza que teríamos o trecho de Godfather Theme, que Slash costumeiramente toca nos shows, mas o guitarrista nos surpreendeu desta vez e nos mostrou um Blues memorável, que cravou na alma de muitos e nos fez viajar nas notas perfeitas tiradas por ele. O título deste solo foi intitulado como Blues Jam, mas, eu chamaria de Just American Blues, pois era um momento em que você tem apenas a guitarra e seus ouvidos no melhor estilo dos bluesman negros norte americanos, ou seja, sensacional.

     No retorno de Myles Kennedy aos vocais ouvimos os dedilhados que nos conduzem para a Anastasia e seus riffs eletrizantes feitos por Slash e Frank Sidoris em um ritmo a la Deep Purple com viradas envolventes na bateria de Brent Fitz. Posso dizer que Anastasia é uma das mais setentistas do álbum Apocalyptic Love e se firmou como outro ponto alto do show, pois fez a maioria cantar seus versos em pleno contentamento e Slash sabiamente a alongou para que pudesse nos mostrar toda a sua capacidade em solar com uma aceleração e técnica digna de nomes mais virtuosos como Yngwie Malmsteen e Steve Vai. Como a tour é para a divulgação do ótimo novo trabalho, nada mais justo que mais uma canção contida nela ser tocada, não é mesmo? E You're A Lie um 'Rockão' de primeira agitou fervorosamente os fãs mais uma vez.

    A próxima do set era uma que jamais poderia faltar em um show do Slash e uma que já assisti muitos guitarristas tocando ela inteira ou trechos como por exemplo, Steve Morse na hora de seus solos nos shows do Deep Purple, mas faltava assistir o criador de um dos solos introdutórios mais bonitos da história do Rock executando ele e o fato que no dia me surpreendeu muito positivamente aconteceu quando Sweet Child O' Mine entrou instantaneamente na sequencia de You're A Lie e obviamente que foi cantada em uníssono por todos os presentes acompanhando Myles Kennedy, que a cantou muito bem, mas o frisson do clássico gravado no Appetite For Destruction foi tão intenso que acabou escondendo sua voz um pouco.

    Slash por sua vez, não deixou por menos e aplicou um magnífico solo de guitarra, atacando suas cordas com uma precisão e uma aceleração que somente os Guitar Heroes são capazes de fazer, enfim, um momento de catarse coletiva com um solo apocalíptico e inesquecível.

    Depois desabamento sonoro que vivenciamos, Myles Kennedy pega o microfone e agradece ao Edguy pelo seu show para em seguida apresentar cada um dos membros da banda do Slash, sendo que o guitarrista principal foi o mais ovacionado pelos fãs. Foi muito bacana ver Slash falando feliz da vida com o público e então apresentar o vocalista como Mr. Myles Fuckin' Kennedy.

    Para fechar a primeira parte tivemos uma bela linha de solos construída pelo vocalista tocando uma guitarra junto a Slash com Slither, gravada pelo Velvet Revolver, que encerrou o show. E retribuindo todo o carinho dos fãs, os músicos fizeram uma vasta distribuição de palhetas, com Slash pegando o microfone e agradece veementemente a todos os presentes, isso em meio a distorções na sua guitarra, que ficou devidamente plugada. É.. isso é Rock'n'Roll caros leitores(as).

    Claro que ainda teríamos mais e o público incansavelmente gritou “Olê...Olê..Olê.. Slaassh.. Slaassh!!!” e no retorno ao palco, o guitarrista nos envia sem delongas, os acordes iniciais de Welcome To The Jungle, que foi cantada pelo baixista Todd Kerns e aumentou exponencialmente a vibração de cada um dos fãs, que agitaram tanto, que certamente deixou a apresentação eternizada em suas memórias. E Slash correspondeu a energia que lhe foi passada executando solos perfeitos em sua Gibson Les Paul durante o clássico que abre o álbum Appetite For Destruction, aliás, ele solou numa velocidade incrível deixando evidente porque é considerado como um dos melhores das seis cordas em atividade.

    Coroando este show do mais puro Rock'n'Roll tivemos a adrenalizante Paradise City, outro clássico do mesmo álbum, que foi acompanhado nas palmas e com muitos solos de guitarra, além de mais outra atuação inflamada de Myles Kennedy, que havia retornado ao palco. Se não bastasse, os papéis picados que foram jogados para o alto aumentaram o glamour da apresentação e serviram para nos lembrar que assistimos um dos melhores Guitar Heroes dos anos 80, que agradeceu em português aos mais de 5.000 presentes com o tradicional “Muito Obrigado”.


    Enfim, o Edguy vai muito bem obrigado... tanto que te recomendo ver um show deles e tenho certeza que sairá satisfeito. A minha curiosidade em assistir um show do Slash foi sanada e respondeu à minha pergunta feita no inicio da resenha: o Slash era alma do Guns'n'Roses e está fazendo shows melhores que o atual Guns'n'Roses, então meus caros leitores(as) do Rock On Stage... quando tiverem a oportunidade, assistam a um show do Slash. Se perdeu este excelente show, não se preocupe, ele estará brevemente de volta ao Brasil com mais Rocks e Hard Rocks, sejam de sua carreira solo ou de suas ex-bandas.

 

Texto e Fotos: Fernando R. R. Júnior
Agradecimentos à Suellen Domingues e Heloísa Vidal da Free Pass pela atenção e credenciamento
Novembro/2012

Clique aqui ou na foto ao lado e confira mais 100 fotos dos shows do Slash e do Edguy no Espaço das Américas em São Paulo/SP

Clique aqui e confira mais 100 fotos dos shows do Slash e do Edguy no Espaço das Américas em São Paulo/SP

Set List Slash
1 - Halo
2 - Nightrain
3 - Ghost
4 - Standing In The Sun
5 - Back From Cali
6 - Just Like Anything
7 - Civil War
8 - Rocket Queen
9 - Shots Fired
10 - Far And Away
11 - Doctor Alibi
12 - You're Crazy
13 - No More Heroes
14 - Starlight
15 - Blues Jam
16 - Anastasia
17 - You're A Lie
18 - Sweet Child O' Mine
19 - Slither
Bis:
20 - Welcome To The Jungle
21 - Paradise City

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