Em seguida vieram na
minha opinião as melhores músicas da carreira solo de Tarja, Falling
Awake e I Walk Alone, que para variar foram cantadas por todo o
público e foram o prefácio para um momento ímpar: o solo de bateria de Mike Terrana, ele é um gênio das baquetas, fato que é de conhecimento de
todos, mas, ele é impressionante e a posição de sua bateria não era no fundo
e na lateral do palco ( como vocês caros leitores(as) poderão verificar
nas fotos ). Mike Terrana realizou um solo sensacional, sem ser
chato ou coisa assim, aclamado por todos, pois não há como ficar indiferente
em uma habilidade técnica imensa sem ser monótono. No final de seu solo ele
tocou em cima do clássico Can Can dos bordeis franceses, fazendo
todos aplaudirem no ritmo mostrando o quanto Mike é querido pelo
público brasileiro.
Após uma intro com a
banda, Litle Lies segue o clima da musicalidade que Tarja
apresentou nos álbuns Winter Storm e no último What Lies
Beneath, disco que trouxe uma regravação do Whitesnake e que
ela sempre toca em seus shows: Still Of The Night em uma versão
excelente com a batida de Terrana, vocais de Tarja e o
violoncelo de Max Lielja ( ex-Apocalyptica ). Após
mais uma troca de roupas de Tarja, a musa, avisa que chegou a hora de
um set acústico com direito a
"Rivers Of Lust",
"Minor Heaven", "Montañas de Silencio" e "Sing for Me",
sequência soou espetacular e
a vocalista inclusive assume os teclados em uma das faixas. Após o set
acústico e a tristeza que o show estava direcionando para o seu final, Tarja
nos brinda com algumas músicas novas, um pouco mais comerciais, digamos
assim, e termina seu set com "I Feel Immortal", "Never Enough" e
"In For A Kill”.