Outro
destaque, que se pode dizer do show é que todos os músicos são
extremamente técnicos e conseguem transpor em suas habilidades toda a emoção das
criações do Supertramp, já que todo o set é
baseado corretamente na carreira do vocalista com sua antiga banda e a
turnê celebra o álbum Breakfast In America, sendo até melhor
com os músicos que o acompanham, pois aqui não existem conflitos, diferentes dos
que existam entre os vocalistas do Supertramp.
Depois,
hora de uma
sequencia avassaladora de clássicos inesquecíveis do Supertramp,
primeiro com a balada introspectiva If Everyone Was Listening do
Crisis? What
Crisis? ( que assim como outras foi tocada em versão
perfeita
), seguida pela viajem progressiva de primeira presente em Child
Of Vision
( outra do Breakfest In America
) com direito a Roger Hodson novamente aos teclados, além
das fenomenais
Dreamer do Crime Of The Century ( que
energiza qualquer plateia e a faz sair cantando junto, como acabou
acontecendo nesta noite ) e a maravilhosa Fool's Overture,
um épico que figura entre as melhores composições da banda criada
para o Even In The Quietest Moments.
Asseguro que assistir esta música ao vivo é de arrepiar, ainda
mais com a performance do multi-instrumentista com seus vocais
impecáveis.
Este foi o
soberbo final da primeira parte do show e não
tinha como não refletir sobre a importância destas duas últimas,
pois marcaram toda uma geração e mesmo sendo consideradas muito Pop para os
padrões do Rock
Progressivo, o legado do estilo com o
Supertramp soa incondicional e perfeito.