Tank - Brazilian Assault Tour 2014
Abertura: Selvageria, Fire Strike e Breakout
Domingo, 8 de junho de 2014
no Fofinho Rock Bar em São Paulo/SP

    Um dos expoentes do N.W.O.B.H.M. a banda Tank, vem invadir o Brasil na turnê Brasilian Assault Tour em plena Copa do Mundo realizada no país, e embora eles não tenham mais nenhum membro de sua formação original, trazem os lendários guitarrista Mick Turcker e Cliff Evans para abrilhantar os shows por aqui. Para esquentar a galera três bandas recheadas de estilo e Metal.

    O Fofinho Rock Bar possui três ambientes, na frente da casa tem um bar e ao lado a entrada, assim que você entra, dá de cara com o palco grande e muito espaço, descendo as escadas tem outro bar, cadeiras para quem quer descansar e estande com botons e cd´s. Chego às 17h30 e ficamos conversando no bar de fora da casa, temos poucas pessoas por aqui, por enquanto só a van que veio de Santos/SP comigo.

 

Breakout

    Às 18h10 começam os primeiros riffs da banda paulistana Breakout, eles têm uma proposta de manter viva a chama do Metal oitentista, com vocal feminino. Temos um pequeno grupo de pessoas escutando aqui em cima, entrei na casa lá pela quarta música, no meio da Breaker ( música do Accept do álbum Breaker de 1981 ) temos uns bangues, mas a maioria das pessoas prefere ficar lá fora no bar, os músicos são bem jovens, todos na faixa dos vinte anos ( assim como a banda que possui apenas quatro anos de existência ) e estão na labuta para gravar o primeiro álbum.

    Eles agitam e bangueiam bastante, a vocalista Maíra Oliveira apresenta o guitarrista Fabs, que faz umas firulinhas durante a Breaker e o batera Lucas Borges começa essa só no bumbo, enquanto que Carlos "Butler" vai agitando com seu baixo. O som está muito alto, o que deixa os instrumentos estridentes e distorce o som dos caras, será que está assim para o som chegar no andar de baixo da casa?

    Depois de arrumar um cabo do baixo eles começam a Offer, mas o som do microfone está alto demais, não dá para entender o que Maíra Oliveira canta na maioria do tempo e olha que não é um vocal gutural! Ela apresenta o baixista Carlos "Butler" e depois de uma firula, ele se junta a Fabs para tocar sincronizado, Maíra Oliveira bangueia muito, temos uma bandeira com o nome da banda no fundo do palco e os músicos nos mostram a arte de se vestir bem ao estilo oitentista.


    Choose Your Side é a próxima, Maíra Oliveira até tenta falar alguma coisa, mas os músicos são mais ligeiros e já iniciam a música, muito boa por sinal, a maioria das pessoas prefere escutar sentada, pelos bancos perto das paredes, e penso comigo: "pow galera tá cedo ainda! Bora levantar!".

    Eles tocam em seguida a canção Amnesia e depois da música temos palmas, Maíra Oliveira agradece a todos que vieram, também comenta sobre as bandas que ainda irão tocar hoje e nos apresenta Lucas Borges, o batera, que faz um 'trampo' ligeiro, mas, legal na bateria, e já emendam a Don't Call It .

   O que dói nas músicas são os agudos que a vocalista dá, pois como tudo está muito alto, a voz dela soa mais estridente ainda, mas é fica claro que Maíra Oliveira, com uma regulagem de som melhor o show ia ser 10! Fabs e Carlos "Butler" agitam muito durante esta e ao final, ela comenta que eles têm camiseta para vender, acredito que seja para ajudar no lançamento do novo álbum ( ou algo do gênero, porque está difícil de entender o que ela fala ). A galera vai pingando por aqui aos poucos, Maíra Oliveira avisa que é a 'saideira', e eu não escuto o nome da música... para variar..., eles tocam a Luck.

    O Fabs diz algo também, mas o som se perde em meio ao som dos instrumentos. O estilo alto astral dos caras me lembra um pouco o J-Rock, temos algumas pessoas curtindo ( bem poucas... mas tá valendo ). O final da música é bem legal, dramáticos o Carlos "Butler" e o Fabs terminam a música de joelhos, o pessoal bate palmas e assoviam pela Maíra Oliveira claro. E o show termina por volta das 18h40.

Setlist do Breakout

1 - Eyes Of Evil
2 - Schizofrenia
3 - Nothing To Lose
4 - Breaker (Accept Cover)
5 - Solo Guitarra
6 - Offer
7 - No Resistence
8 - Choose Your Side
9 - Solo Bateria
10 - Amnesia
11 - Don't Call It
12 - Luck
 

Fire Strike

    Às 19h05, começa o som da banda Fire Strike, também de São Paulo, que vem desde 2004 espalhando o mais puro Heavy Metal pelo Brasil, os músicos Aline nos vocais, Helywild Amaro e Henrique Schuindt nas guitarras, Edivan Diamond no baixo e Jean Praelii na bateria contam com EP Lion and Tiger lançado em 2013, com cinco faixas matadoras, que eles tocam pra gente essa noite.

    Eles iniciam com a True As Dream, onde reparei e adorei o jeito de agitar do guitarrista Henrique Schuindt, essa banda já é mais conhecida pelo público que agita bem ao som dos caras, assumindo o microfone, a linda Aline, que canta muito, só não gostei do som que continua muito alto nos agudos e estourando em muitos momentos, isso incomoda bastante, e para 'ajudar' ainda aparece uma microfonia baixa. Mais pessoas se reúnem na frente do palco para conferir de perto os caras e com isso mais gente agita e banguea, porém, ainda temos um público ainda pequeno aqui em cima.

    A próxima é Night Fever, e pelo som mal regulado, em alguns momentos dessa noite em que eu penso realmente em comprar um protetor auricular. O baixista Edivan Diamond e os guitarristas Helywild Amaro e Henrique Schuindt agitam bastante, eles pedem 'hey', e até que conseguem uma dúzia de 'heys' tímidos ( olha vai se tiver umas trinta pessoas aqui em cima é muito ). O que é muito bacana no Fire Strike é que eles também se vestem como nos anos 80, leggings, tachinhas, couro e a bota banca da zueira ( Xuxa feelings ), mas sem bandeira no palco. E como o show apesar dos pesares foi bom, tivemos muitas palmas no seu término.

    Aline fala algo, mas não dá para ouvir direito e muito menos entender o que ela diz; mas continuando o set eles mandam a Streets Of Fire, junto com altas dancinhas de Henrique Schuindt e Edivan Diamond. Aline não perde tempo e vai para perto do Helywild Amaro e faz dancinhas com ele também, Jean Praelii se levanta da batera para finalizar essa música e Aline fala, mas só realmente entendo quando ela fala de volta para alguém próximo ao palco: "eu te amo também!" .

    Screaming For Vegeance, um cover do Judas Priest composto pelos ingleses e que intitula o álbum de 1982 é a próxima... e dá-lhe pulos dos músicos! Agora sim, mais e mais pessoas bangueam junto, pois eles são uma banda bem animada no palco. Chega um momento que fico inconformada, pergunto para as pessoas que estavam perto de mim, se era só que não entendia o que a vocalista falava, e a resposta é que ninguém entendia também. Nessa música temos até alguns punhos ao ar... mas, agora pense... A pista é grande, temos pouquíssimas pessoas, nem estou perto do palco, mas... masss... Para um cara alto na minha frente! Quase gritei isso é bullying! Mas, devido a minha falta de estatura resolvi ir para o lado.

    A próxima é Lust ( e  não faz parte do EP ), é tocada com uma intro sensacional e vejo Henrique Schuindt se entregar, pois ele dança, pula, faz o quatro com as pernas e até um moonwalk. Um espetáculo esse guitarrista! Os presentes agitam bem agora e aos poucos sobem mais pessoas para assistir, que resultam em muitas palmas quando encerram a música.

    Aline comenta sobre o EP e então, eles mandam a Master Of The Seas enquanto Henrique Schuindt e Edivan Diamond fazem caras e bocas, mais e mais cabeças balançando ao longo do set. O lugar é bem escuro, o palco está iluminado com uma luz vermelha, os fotógrafos piram!

    Aline me lembra a Loreena Mckennitt ( linda! ), Henrique Schuindt e Edivan Diamond - a dupla dinâmica - tentam fazer backing vocal, mas, não sai som no microfone, ao fim, Aline comenta sobre o EP, site e do Face deles, enquanto isso vários gritos: "linda!", que ela ignora com um sorriso no rosto e continua apresentando os músicos, cada um dá uma palhinha em seu instrumento, ela se apresenta por fim.

    A próxima do show é a que dá nome ao EP: Lion and Tiger. Nesse momento Edivan Diamond constata que provavelmente os microfones de backing vocal estão desligados ( #chateado ), todos andam bem pelo palco e bangueam bastante, animado Jean Praelii levanta novamente da bateria e chama a galera para fazer barulho. Aline agradece e anuncia à última desta participação do Fire Strike: Our Shout Is Heavy Metal.

O guitarirsta Henrique Schuindt sobe na base do batera e depois no P.A., banguea sincronizado com Aline, que pula e pula bastante, também pede 'hey' e mais meia dúzia de pessoas acompanham, essa música é boa demais, temos alguns fãs que cantam essa. Henrique Schuindt, nosso guita-show, canta também, os músicos agradecem vem até a frente para tirar fotos com a gente, agradecem e desmontam tudo rapidinho às 19h50.

Set List do Fire Strike
1 - True As Dream
2 - Nightfever
3 - Streets Of Fire
4 - Screaming For Vegeance
5 - Lust
6 - Master Of The Seas
7 - Lion And Tiger
8 - Our Shout Is Heavy Metal

Selvageria

    Às 20h20 começa o Speed/Thrash do Selvageria, a última banda de abertura de hoje e adivinha? De São Paulo também, como as outras bandas tem influências do NWOBHM, se vestem como nos anos 80, mas cantam há nove anos em português - uma coisa que eu admiro demais, já que o nosso idioma não é tão simples de lidar em composições sérias de letra. Já começam com os dois pés no peito na Metal Invasor, do debut Selvageria de 2009, e agora sim... o povo está animado! Todos bangueam bem com os músicos.

    O vocalista Gustavo EID fala que é bom estar de volta, visual e atitude bem ao estilo oitentista, enfim um showman. Já os demais, o guitarrista César "Capí" e o baixista Tomás Toloza tocam mais concentrados, enquanto que o baterista Danilo Toloza possui uma pegada firme. E a consequência não seria outra senão a galera curtir bastante. Tomás Toloza pede hey e a galera vem fazer, o pessoal pede música e Gustavo EID fala: "vamos voltar ao tempo da inquisição! Cinzas da Inquisição!", assim ele anunciou a música do álbum Selvageria quando uma mina sobe no palco agarra o vocal, canta no microfone e se joga na galera. Desta forma, o povo anima bastante, seja cantando ou com punhos ao ar e no palco vemos pulos de Tomás Toloza, que e vai até o Gustavo EID para cantar junto no microfone dele, sempre muitas palmas e um pouco de microfonia no fim.

    O pessoal pede mais e mais músicas, agora é a vez de Garra do Cão ( do cd Selvageria ) e em seguida, tocam uma ótima música, a mina volta a subir no palco, mas o segurança corta a alegria dela pedindo para ela descer, Gustavo EID apresenta a banda e as pessoas comemoram cada nome.

    O vocalista anuncia: "Águias Assassinas", e para esta canção do álbum Selvageria, o guitarrista César "Capí" é o mais concentrado do grupo, agora você que está lendo essa matéria comigo no refrão: "Águia da morte, ave do poder!!!" Ao fim, Gustavo EID cheio de pose diz: "obrigado!", enquanto que o baixista Tomás Toloza finaliza a música de joelhos, eles vêm até a ponta e tiram fotos, cumprimentam e se arrumam para sair às pressas do palco, mas Tomás Toloza, o social, fica mais um pouco no palco, para conversar com a galera. Um set muito curto pelo tanto de diversão que eles podiam trazer. Fica a dica pra quem procura um Speed/Thrash em português repaginado: esses são os caras!.

Set List do Selvageria
1 - Metal Invasor
2 - Cinzas da Inquisição
3 - Garra do Cão
4 - Águias Assassinas

Tank

    Enquanto espero, vou passeando pela casa, conversando, comprando bottons e às 21h40 começa sobem os músicos: Cliff Evans e Mick Turcker nas guitarras, Barend Courbois ( ex-Blind Guardian ) no baixo, Bobby Schottkowski ( ex-Sodom ) na bateria e para completar o time, ZP Theart ( Dragonforce ) nos vocais, já que Doogie White está em turnê e em estúdio com o guitarrista Michael Schenker.

    Era a atual tropa do Tank pronta para começar a conquista do Fofinho Rock Bar com a This Means War, do álbum This Means War de 1983. Temos poucas pessoas para vê-los, acho que talvez umas 100, melhor para os fãs, pois todos conseguem ficar muito próximos da frente do palco. ZP Theart vem na pressão e cospe água... Em mim, sim ele é mais loko que o batmá! E o insano vocalista também joga mais água na galera, dessa vez da garrafa e pede pra gente fazer uma roda, mas a galera está mais para banguear e curtir o som de boa.

    A segunda é Judgement Day ( do cd War Machine de 2010 ) e teve uma execução linda, que fez o pessoal agitar bastante junto com o baixista Barend Courbois, que animado, faz a dancinha do grupo Fat Family e dá uns 'chutinhos' pra lá e prá cá Assim, emendam a Great Expectations, também do War Machine e os fãs tiram muitas fotos, pulam e aplaudem. Já Mick Turcker toca sua guitarra mais concentrado.

   ZP Theart grita: "Boa noite São Paulo! Nós somos o Tank, é a nossa primeira vez nessa cidade, we have great espectations for this night! Nessa noite espero que vocês agitem muito! Alright! Vocês estão prontos para uma noite de Rock'n'Roll? Essa se chama Honour And Blood".

    Com este discurso, eles tocam a canção titulo do álbum Honour & Blood de 1984, e nesta, o povo comemora com muitos sorrisos e bangues para todo lado. ZP Theart, todo seduzente, vem até perto de nós, se ajoelha e continua cantando cheio de pose, o baixista Barend Courbois joga uma palheta para uma loirinha na minha frente, mas um ninja vem e pega a palheta dela rapidamente. O baixista olha pra ele com cara de "isso não se faz!" Todos cantam muito, estamos bem perto do palco, mas sem estarmos amontoados, dá para andar tranquilamente para todo lado. Grita mais novo fica mais para trás dos outros músicos, completamos o refrão a pedido de ZP Theart.

    Ele diz: "muito obrigado por virem nesse domingo lindo!". E Dá-lhe jogar mais água em cima de nós e ainda complementa: "You are Crazy!" - ( ele está jogando água em nos sem parar e nós que somos os loucos... Sei...). Então ele anuncia: "Essa é a Don’t Dream In The Dark", música do War Nation de 2012 e a galera agita muito. Quando termina a música ZP Theart grita: "valeu!" E pede para batermos palmas e nós obedecemos, cantamos e pulamos.

    ZP Theart é um fanfarrão depois falar: "Are you having a good night?", adivinha o que ele fez, todo faceiro joga mais água no povo. Salvem meu bloquinho! Uma garota do meu lado reclama que ele joga água toda hora e o que ele faz? Olha pra nós e joga mais água ainda! ZP Theart deve ter sido bombeiro em alguma vida passada. Bem, águas à parte o show prossegue com a Echoes Of A Distant Battle ( também do This Means War ) vem com seus rifs espetaculares e vejo air guitar in everywhere!. Cliff Evans até vem um pouco mais para frente, todos cantam e o vocalista pula muito nos refrões.

    E ele pergunta: "Vocês estão bem? Vocês estão acordados? Nós temos um problema, porque não consigo escutá-los? Vem pra cá caralhos!", se referindo ao pessoal que está mais parte do fundo. E continua: "na contagem de três! Scream for me! Feast Of The Devil". As pessoas cantam e bangueam em todas, agora nesta do War Machine mais tranquilos, entretanto, o insano
ZP Theart joga uma garrafa de água ( pelo menos não nos molha ), que o cara do meu lado só interrompe a sua air guitar para pegar essa garrafa e volta a tocar. No intervalo gritamos vários nomes de músicas.

   
ZP Theart avisa: "essa é também do álbum War Machine... Phoenix Rising!". Era só o que o povo esperava para enlouquecer, enquanto ZP Theart segue firme nos pulinhos, Barend Courbois nas caras e bocas, pois ele empina seu baixo enquanto toca e todos os integrantes se vestem normalmente, sem adornos no palco. Os músicos passeiam bem pelo palco, mas não vem até a ponta, enquanto que nós, só nos punhos ao ar. ZP Theart incorpora o cara que sente a música e faz umas dancinhas, já Barend Courbois comanda o 'hey'.

 

    A próxima é a Thats What Dreams Are Made Of ( ou T.W.D.A.M.O. para encurtar do álbum War Machine ) e agora temos dancinhas aqui na pista também, todos no "hey".

    As pessoas se espalham mais pela casa e mais músicas são pedidas, o ZP Theart aponta o microfone para nós, mas continua dizendo que não consegue nos ouvir e inflama: "façam um pouco de barulho!". E voltamos a banguear com força total e ele agora vem bem próximo de nós, deixa a gente cantar no microfone dele o refrão. Os riffs e a bateria são maravilhosos, mas nesta, a galera canta menos, porém, continuam firmes agitando, ZP Theart aponta para alguém na pista e faz gestos para a pessoa sorrir.

    As cordas se juntam para tocar War Nation ( título do cd War Nation ) e o vocalista joga mais uma garrafa de água pra galera ( dessa vez cheia ) e pronuncia: "You are great! Ready Sao Paulo?" para começarem com a destruidora Power Of The Hunter, que
ZP Theart banguea muito mesmo.


    Ao fim o batera Bobby Schottkowski começa um solo e sem parar ficam ele e o baixista Barend Courbois tocando, os outros músicos só observam esses dois mestres, enquanto isso dá tempo dos outros saírem do palco, beber água, relaxar etc...  Mick Turcker tenta falar no backing vocal e apresentar esses dois músicos, eles emendam a ( He Fell In Love With A ) Stormtrooper, do primeiro álbum, o Filth Hounds Of Hades de 1982, galera vem cantando essa, agora Barend Courbois dá a palheta na mão da garota loirinha.

    Algumas pessoas andam pela pista ( tem bastante espaço mesmo ), mas nessa música todos agitam. ZP Theart quase tropeça no cabo do baixo, isso arranca algumas risadas por aqui, todos os músicos com umas caras ótimas, uma pausa para Bobby Schottkowski respirar, enquanto a galera pede música, ZP Theart responde: "é... vocês querem mais? Esse é o nosso último show no Brasil, e todos os shows foram ótimos, gostaria de agradecer a todos vocês e palmas para Carlos, que tornou isso possível! Nós vamos voltar com certeza!".

    Eles mandam a viciante The War Drags Ever On ( outra do Honour & Blood ) e o microfone desliga no meio da música, a cara de 'WTF' de ZP Theart é a melhor, ainda bem que o problema se resolve rapidamente. Nessa a galera acorda, Barend Courbois corre para o fundo e mais atrás para um trago no cigarro do batera, pense num baterista que entre uma baquetada e outra... ainda fuma! Incrível Bobby Schottkowski. E essa banda compartilha tudo. Durante a música a galera canta a plenos pulmões e até o batera canta o refrão.

    "Muito obrigado", fala ZP Theart em português, apresenta toda a banda e avisa: "nós somos o Tank!" e então temos baquetas voadoras, palhetas e o que já está tornando uma tradição: eles trazem a bandeira do Brasil para foto conosco aos gritos de "one more song, one more song!". Bem, eles compartilham a bandeira do Brasil com alguém do público, mas não tem jeito, era final de show mesmo às 23h20.

    Foram quase duas horas de show, mas as pessoas ainda ficam por aqui querendo mais músicas clássicas da banda. Alguns reclamam de que faltaram músicas, outros reclamam que não é a formação original. Independentes dessas manhas dos fãs tinham sorrisos para todo lado, uma pena um público tão reduzido para tanta paixão dos músicos ( não só os do Tank, mas também de todas bandas de abertura ), com uma época em que o Heavy Metal não era apenas música, mas um jeito de ser.

Texto: Erika Alves de Almeida
Fotos: Cortesia de Aline Narducci
Agradecimentos a Tiago Claro da TC7 Produções pela atenção e credenciamento
Setembro/2014

Set List do Tank

1 - This Means War
2 - Judgement Day
3 - Great Expectations
4 - Honour and Blood
5 - Don’t Dream In The Dark
6 - Echoes Of A Distant Battle
7 - Feast Of The Devil
8 - Phoenix Rising
9 - T.W.D.A.M.O.
10 - War Nation
11 - Power Of The Hunter
12 - ( He Fell In Love With A ) Stormtrooper
13 - The War Drags Ever On

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