Com o carisma de sempre, Nasi cumprimenta os pais pelo seu
dia, diz está trabalhando e que seu pai também mora no Sul de Minas e
assim... hora de Ori, mais uma do álbum Perigoso, que trouxe um andamento
mais agressivo em seu início, introspectivo em seu decorrer e que ganhou
um baita solo de guitarra próximo ao final, mais uma vez
Rodrigo Lanceloti estava bem
solto nas seis cordas. Sorrindo, Nasi exclama: "muito bom!!!"
entre
vários gritos dos presentes ele retorna à uma do Ira! nos tempos do
disco Psicoacústica ( de 1988
) com a Rubro Zorro em um estilo também mais próximo à um
Rock cinquentista de solos bem descompromissados na guitarra.
Depois, o vocalista avisa
"todo
mundo que gosta de Rock no Brasil, e minha referência, de todos aqui no
palco também e acho que a maioria de vocês é Raul Seixas..."
e
complementa que apenas o viu nos bastidores, que participa do
projeto Baú do Raul da ex-esposa do nosso herói Kika Seixas e então tivemos o excelente Rock´n´Roll de
As Minas do Rei Salomão ( regravada por ele no álbum
Perigoso ).
Se tratando do clássico que é... todos cantamos ele e
a versão de Nasi e sua banda nos encheu de contentamento,
pois, relembrar o mestre Raul Seixas é sempre muito bom e importante,
tanto que tivemos mais uma no set, a também não menos clássica Metamorfose
Ambulante, que
foi responsável por outro momento de muita intensidade no show de Nasi.
Neste clima de Rock´n´Roll em sua essência tivemos a Amuleto ( outra do
Perigoso ), que André Youssef passou uma linha de Western com sua
atuação no piano.