Ao final do pandemônio, Vortex diz algumas palavras, porém, não
entendo seu sotaque norueguês. A próxima é a exótica Painting My
Horror ( do La Masquerade Infernale, segundo
álbum dos caras dos idos de 1997 ), nunca imaginei que chegaria o dia em
que ouviria um coro cantar: "When in dream awake, I'd paint. Subconscious,
the expanse I saw". Foi de arrepiar.
Sverd era só sorrisos atrás do teclado e sempre que podia acenava para o
público, já Vortex está sempre com suas mãos no bolso e sorriso tímido
na cara, sempre retira seus protetores de ouvido quando terminam as
músicas, e agradece ao final de cada música.
Neste pequeno intervalo ele nos pergunta: "que tal umas novas músicas?"
E
começam a atmosférica The Arcturian Sign do último álbum, o
Arcturian lançado em 2015, depois da euforia inicial do show, noto que todo o
tempo passam vídeos subjetivos em preto e branco com temas dos álbuns e
da banda, eles todos trajados com suas roupas rasgadas, chapéus e
máscara, característicos dos músicos.
A próxima também é do último álbum, a poética Crashland, mesmo sendo composições novas são cantadas e festejadas tão apaixonadamente, quanto
as antigas.
Durante as músicas, o vocalista entrega cerveja para os mais próximos do
palco, Skoll é o mais animado do palco, sempre sorrindo, ou fazendo
comentários engraçados para os outros músicos, ou apenas fazendo pose
para fotos com o seu baixo.