Amon Amarth
Tão logo que o Abbath encerrou sua apresentação, as
equipes da Liberation Music Company e da Circle Of Infinity
se empenharam
para que a troca de palco para o Amon Amarth fosse efetuada de forma
rápida, afinal, no dia seguinte todos os presentes tinham que
trabalhar logo de manhã e eles foram velozes, tanto que praticamente
deu tempo apenas para conversar com os amigos um pouco, olhar
rapidamente os cd´s
disponíveis para venda e/ou tomar uma
cerveja.
Desta maneira, eis que por volta das 22hs, a festa
Viking do Amon Amarth estava prestes para começar com a plateia já
sentindo um grande frenesi à maneira que cada um dos músicos entrava no palco do
Bar da Montanha. A banda da cidade de Tumba, que teve sua
formação no ano de 1992, inicialmente pendendo mais para o Death Metal
Melódico e atualmente imersa no Viking Metal, que resultaram nestes 25
anos de existência em dez álbuns de estúdio, sendo o último, o citado Jomsviking, o motivo desta turnê.
E durante a introdução, que
produziu um clima de batalha no ar, os reis do Viking Metal foram
entrando um a um, sendo o primeiro baterista Jocke
Wallgren, depois o trio de cordas Ted Lundström no baixo, Johan Söderberg
e Olavi Mikkonen nas guitarras e por fim, o mais
aguardado, o vocalista Johan Hegg com cabelos
e barbas longas, enfim, um Viking perfeito. E devidamente posicionados no palco, o Amon Amarth começa a
conquista do Bar da Montanha com The Pursuit Of Vikings
( do
Fate Of Norns de 2004 ) com a galera vibrando a cada nota no ritmo
cadenciado exibido pelos guitarristas, que era amplificado pelo gigante
vocalista, que se movimentava passando toda sua energia para a plateia,
que correspondia a cada solicitação feita por ele.
Com o público já em
êxtase, os suecos provaram que são rápidos no desembarque em um novo
território e em cativar com facilidade cada um de nós, e com riffs
ferozes, As Loke Falls do aclamado Deceiver Of The Gods
de 2013 marca a
segunda do set list com o Amon Amarth deixando claro que veio para 'saquearem' nossa atenção e cravar suas espadas
sonoras em nossas mentes, sendo que nos pontos onde sentimos as linhas
melódicas dominarem a casa, uma sucessão de "hey... hey..." e palmas
aparecem para acompanharem ao ritmo da música.