Intimista e relembrando do
passado
Um pouco depois que o palco foi
preparado com uma cadeira e um violão, o fundador do Angra, Rafael
Bittencourt foi até lá, sentou-se, conversou com a plateia e afinou seu
violão para depois nos conduzir a Reaching Horizons ( canção presente no
primeiro EP do Angra, que saiu no Japão e alavancou a carreira da banda
). E
foi muito bonito apenas Rafael Bittencourt cantando esta música no formato
'banquinho e violão' levando até nós toda a introspectividade que ele
desejou passar nesta noite neste trecho do show.
Falante, ele comentou sobre os primeiros anos da
banda, de todos os 27 anos que já estão na ativa, das dificuldades, do
renascimento em 2000 e dos bons e maus momentos que passaram, das batalhas que uma banda enfrenta
para obter sucesso e se manter tocando Heavy Metal neste país,
agradeceu ao Kiko Loureiro ( hoje no Megadeth ), aos fãs, aos que criticaram
positivamente e que a atual fase é excelente, porém, só conseguiu isso com
este importante line-up que forma o Angra desta quase terceira década de
atividades.
De uma forma bastante humilde
reconvocou - primeiramente - o baterista Bruno Valverde, que tem a idade do
Angra para que fosse aplaudido por todos os presentes. Esta apresentação dos
atuais integrantes do Angra continuou com "o garoto prodígio,
grande conhecedor
da cena Metal, produtor..." - foi assim que Rafael Bittencourt
definiu o baixista Felipe Andreoli e em seguida chamou o guitarrista
Marcelo Barbosa comentando do talento que ele possui, das bandas que ele passou, enfim,
enalteceu bastante o recente parceiro de seis cordas.
Por fim, apresenta o
vocalista Fabio Lione dizendo: "quero chamar o tenor importado da Itália, que passou por bandas como
Rhapsody e Vision Divine, que contribuiu muito para o Metal mundial", que
também recebeu suas palmas e este chegou com muitos sorrisos para nos falar:
"quero agora cantar uma música muito emblemática do Angra e
preciso de todos vocês... Rebirth...".