Metal Singers II com Udo Dirkschneider,  Blaze Bayley,
Andre Matos e Doogie White
Espaço 555 - São Paulo/SP

Domingo, 09 de Dezembro de 2018
   

    A Open The Road Agency, preparou um novo giro pela América do Sul com os mais grandes expoentes do Heavy Metal Mundial, a turnê Metal Singers II, sendo que foram mantidos os dois primeiros ( de 2015 da primeira edição ), os lendários e importantes Udo Dirkschneider ( ex-Accept ) e Blaze Bayley ( ex-Iron Maiden ), e acrescidos o nosso grande André Matos ( Shaman, ex-Angra e ex-Viper ) e o excelente Doogie White ( Michael Schenker’s Temple Of Rock, ex-Rainbow, ex-Tank, ex-Pink Cream 69, ex-Yngwie Malmsteen e outras ). E fui conferir a turnê, realizada no Espaço 555 na Avenida São João em São Paulo, acompanhada pelo fotografo Dener Ariane. Confira como foi a experiência.

    Domingo 18:00 horas, minha chegada ao centro da cidade, ao lado do reduto do Rock, a Galeria ( do Rock ), na Avenida São João, no Espaço 555. Ao chegar já noto alguns conhecidos chegando e já formando fila para o evento de logo mais. Os headbangers se reunindo na porta da casa ansiosos comentando sobre o show e tudo que poderia acontecer.


    Às 18:30 horas, ao adentrar a casa, fomos ( Dener e eu ) recepcionados pelo Rafael que prontamente confirmou o credenciamento, nos entregando as pulseiras de acesso, desejando boas vindas e bom show, ( já fiquei animada, pois a maioria dos lugares, não se importa com sua acomodação, esquecendo ou fazendo pouco caso, que você está lá para escrever sobre o evento, o local, acontecimentos etc. Não te dão acesso algum, à nada. Agem como se tivessem feito um favor em garantir sua entrada com ingresso, como para uma pessoa qualquer, esquecendo que você está a trabalho e que muitas vezes nem curte o show, porque não dá tempo ).

    Fizemos um rápido tour para conhecer o local aproveitando que a maioria das pessoas ainda estavam na fila. Espaço amplo bem decorado, dois andares, banheiros limpos ( durante todo o show ), palco excelente, perto do público, para quem ficaria na pista, total acessibilidade com rampas e elevadores, duas coxias e três camarins com toilettes, chuveiros, ar-condicionado e mobiliário.

    O andar superior totalmente decorado com mobília rústica vitoriana, sofás enormes aconchegantes e macios, lembra a decoração de palácios do século XVIII ( por sinal amei os sofás ). A única coisa que senti falta de verdade, apesar de ter visto uma cozinha, foi não ter nenhum tipo de alimento no cardápio, eu que não bebo e raramente almoço de domingo, cheguei e precisei sair para comer, pois àquela altura da noite, já estava com fome. Ao retornar o público já estava praticamente todo dentro da casa, e próximo ao palco aguardando o primeiro convidado começar o espetáculo, e curiosos, afinal, ninguém tinha ideia ao certo do que ia rolar.

Doogie White

    Às 19:00 horas, Doogie White, sobe ao palco, ouriçando a galera, cumprimentando com acenos e sorrisos, e prontamente todos da pista foram mais próximos do palco.

    Entrou executando Judgement Day gravada no álbum War Machine do Tank de 2010, o público se manifestou satisfeito cantando junto, solos memoráveis de guitarra ficaram para história, no final da música ele interage com o público brincando com o baixista, em seguida foi tocada, Lord Of The Lost And Lonely do cd Bridge The Gap de 2013 do Michael Schenker's Temple Of Rock e a galera começou a ficar mais animada, ele simpaticamente pedia para agitar, arrancando palmas, assovios e gritos de todos. Agudos impecáveis entraram para meus coração e ouvidos para eternidade. Uma breve pausa e ele apresenta os músicos que o acompanham no palco: Lucas Tagliari Miranda na bateria e Kiko Shred na guitarra, esquecendo-se dos outros dois: Will Costa no baixo e Vulcano do Hellish War na guitarra.

    Então tocaram Ariel, que foi gravada em 1995 no disco Stranger In Us All do Rainbow com uma afinação impecável, com a voz incrível de Doogie White e um instrumental de perfeito solos. Então começo a compreender o motivo da escolha da banda para essa turnê: a competência, sem sombra de dúvidas.

    A cadencia mais lenta da musica dá um fôlego para galera se preparar para a próxima, ao final ele pede ao público saudar o guitarrista Vulcano e brinca com todos ao soltar um 'Halleluiah' e o ouvir somente alguns em resposta, ele se senta próximo da bateria, fazendo cara de desapontado informando que vai repetir e que por favor todos respondam, e solta mais um 'Halleluiah', e mais um até que todas respondam.

    Então a Five Knuckle Shuffle do disco Under The Neon de 2015 da Demon's Eye, que é uma banda tributo ao Deep Purple começa a ser executada sob fortes palmas, musica muito enérgica, e muitos 'Halleluiah' aparecem no refrão, arrancados de todos os presentes, enfim, foi lindo de ver o coro, foi de arrepiar, e emocionar. Seguiram com Temple Of The King do clássico Ritchie Blackmore's Rainbow de 1975 ( o primeiro do Rainbow ) e foi uma execução perfeita em todos os sentidos, sem precisar solicitar o público iniciou o coro de 'Ho hooo hoo', a música foi cantada com uma visível emoção por Doogie White, arrancando admiração das pessoas, inclusive a minha, pois contou com longos e afinados agudos e novamente, surpreendente o potencial vocal dele, impossível não notar e excelência da banda que acompanhava Doogie White, que se despediu agradecendo, muito aplaudido, deixou todos muito ansiosos para o próximo show, que soube ser do Andre Matos.

Para Conferir:
https://www.youtube.com/watch?v=vdZngY5wu1Q
https://www.youtube.com/watch?v=PWI_nQblFgA
https://www.youtube.com/watch?v=o65cdiSsywM

Set List Doogie White

1 - Judgement Day
2 - Lord Of The Lost And Lonely
3 - Ariel
4 - Five Knuckle Shuffle
5 - Temple Of The King

Andre Matos

    Demoraram cerca de 20 minutos aproximadamente para preparem o palco, acredito que para a banda, que seria a mesma, dar uma respirada também, já que o show anterior foi muito acalorado. Então vi colocarem o teclado no palco e meu coração já acelerou, afinal, era somente um dos maiores vocalistas do Brasil, nosso maestro do Metal que ia se apresentar.

    Andre Matos entra no palco nitidamente cansado dos longos dias seguidos de shows ( além da turnê de retorno com Shaman, show piano e voz no Sesc e shows com deste Metal Singers II até mesmo fora do país ). Saindo do roteiro até mesmo do que estava planejado em seu set list ele inverte e começa cantando Wings Of Reality ( que foi registrada pelo Angra no Fireworks em 1998 ) levando o público a cantar junto e chegando mais perto do palco, delirando quando ele começa a tocar seu teclado, arrancando muitos aplausos e gritos dos presentes.

    Faz uma pausa, agradece o convite para participar dessa turnê sobre a honra e experiências de tocar com grandes nomes que representam o Metal, e também sobre a banda que disse que era incrível. Conversa brevemente com o público e agradece a presença de todos, principalmente para um domingo, a casa estava cheia, e pede em tom de brincadeira, sorrindo, que batamos palmas e façamos barulho para impressionar os gringos, que somos o melhor público da turnê, e não deixa de elogiar o Espaço 555, perguntando se nós também curtimos e que quer voltar e fazer outros shows por lá. Retorna então ao teclado e finaliza a música, e não deixa nada a desejar na hora de emitir seus tão famosos agudos, levando o público ao delírio, que aplaude e canta junto sem parar, finaliza a canção de baixo de muitos gritos ovacionando sua performance e gritos de "Andre, Andre, Andre".

    Faz uma nova pausa e diz o quanto está feliz de fazer um show sem regras, sem ter que seguir um 'script', onde as pessoas presentes começam a pedir canções, e ele pede silêncio, se posiciona novamente no teclado, começa então a tocar a Living For The Night, hit do Viper no álbum Theatre Of Fate ( de 1989 ), que particularmente para mim é uma música muito importante, pois, foi a canção que me levou a conhecer o trabalho do Andre Matos e me tornar fã na década de 80 até os dias atuais, sendo sempre emocionante ouvi-la ao vivo.

    O público todo cantando junto chegou a emocionar, com muita energia a música é executada com perfeição, novos agudos levam todos ao delírio, ao finalizar Andre Matos ensaia os acordes de Carry On arrancando muitos gritos, mas para de repente faz gestos com as mãos "depois, depois..." e executa então a Lisbon do Angra, que foi gravada no Fireworks em1998.

    Novamente, o público responde cantando a capela mostrando que conhecem a letra, cantando junto com Andre Matos até o final da canção entre novos e muito aplausos. Ao termino, Andre Matos brinca com os músicos que formam a banda no palco, principalmente arrancando aplausos ao comparar o guitarrista Vulcano com a personagem Heleninha Roitman de Renata Sorrah da novela Vale Tudo da Rede Globo de 1989.

    Mudando completamente o previsto do seu set, ele retira de última hora uma canção e encaixa Painkiller do Judas Priest título do magnífico álbum de 1990 levando todos à loucura ( até um bate cabeça começou a rolar no meio da pista, e todos se divertiram a valer ). Andre Matos nos brinda com seus agudos afinados e impecáveis ( que presente maravilhoso ), suas loucas 'banguedas' de cabelo enlouquecem o público e tirando a parte de cima do paletó de tanto que o clima esquentou, solando seu pedestal ele faz charme no palco, até arrancar o microfone e jogá-lo para debaixo da bateria.

    Inicia-se o solo ( meio desajeitado e fora de sintonia ) de Carry On do disco Angels Cry do Angra ( 1993 ), mas ainda assim, o delírio contagia a todos, nesse momento ficou evidente o desgaste físico de Andre Matos, era visível o esforço para alcançar as notas, hora deixando a voz mais grave, deixando boa parte da musica na mão do público, no auge dos seus 47 anos e shows seguidos, não podemos reclamar, pois, o Andre Matos é um espetáculo à parte e o show inteiro foi incrível encantador ( tirando os erros de sincronia da banda na execução dessa música, exclusivamente ), o final primoroso com Andre Matos em cima de onde estava posicionada a bateria sendo ovacionado pelo público, ele agradece e se despede nos deixando com gostinho de quero mais ( menos Carry On ).

Para Conferir:
https://www.youtube.com/watch?v=rrSSiEHlEgI
https://www.youtube.com/watch?v=VFnNPYm7V5Q
https://www.youtube.com/watch?v=jsPG5_yVmco

Set List do Andre Matos

1 - Wings Of Reality
2 - Living For The Night
3 - Lisbon
4 - Painkiller
5 - Carry On

Blaze Bayley

    Em seguida, a banda sai de cena para uma respirada e preparem o palco para próxima atração, que seria o inglês Blaze Bayley e eu estava muito ansiosa para vê-lo por ser uma grande fã da sua voz inigualável, para mim era o show mais esperado da noite, e após cerca de 10 minutos, ele sobe ao palco, me deixando encantada de cara com a simpatia habitual, que tanto ouço falar, mas estava presenciando. Blaze Bayley vai direto cumprimentar os mais próximos do palco tocando em suas mãos, ao gritos de "São Paulo... Brasil" nem precisou pedir e o público já estava agitando.

    E antes mesmo dos primeiros versos de Lord Of The Flies do The X Factor do Iron Maiden ( de 1995 ), ele empurra os amplificadores para os lados para ficar mais perto ainda do público, com uma energia incomparável canta lindamente, enquanto continua seu ritual de cumprimentar os próximos ao palco e todos cantam com ele fazendo um coro delicioso com a voz firme e grave de Blaze Bayley. No refrão, ele pede para subir o volume das palmas e todos obedecem com vontade, os solos são notados por meus ouvidos e agradecem pois estavam impecáveis, Blaze Bayley agita os braços sem parar acenando aos fãs ensandecidos com sua presença de palco, eu fiquei encantada e era só a primeira música.

    Emendando sem descanso com uma energia de fazer inveja, a banda toca  a Futureal do Virtual XI de 1998, e o agito e cumprimentos com os fãs do gargarejo continuam, todos queriam serem tocados por ele, pegar em sua mão e a frente do palco começa a ficar disputada.

    Ele brinca com o poder dos gritos e aplausos, ora mirando para a esquerda, ora para a direita fazendo com que se crie uma disputa de qual lado estava mais animado e a agitando começa tímido e aos poucos todos vão entrando no clima acirrando a disputa, no final da brincadeira uma nova tentativa de falar nosso idioma  com um "Tudo Bem São Paulo?" e a seção "toque em minhas mãos" continua, durante a execução da canção, acredito que por ele desceria e cantaria no meio de todos nós sem problemas devido sua humildade e simplicidade, que carisma!

    A plateia reage a Blaze Bayley, não param de agitar um minuto sequer e cantam com ele, todos se divertindo muito e ele ganhou um "Olêêêê... olêêêê... olêêê...olêêêê... Blazeeee... Blazeeee" sorrindo para o público reverenciando e agradecendo, a banda começa a tocar outra do Virtual Eleven com a When Two Worlds Collide, nítido como o vocalista estava feliz em ver a reação do público interagindo, cantando, pulando, batendo palmas, tentando toca-lo, etc, me arrependo de não ter ido conferir o show com o Iron Maiden em 1996, e mesmo conhecendo pouco do trabalho dele, me tornei ainda mais fã só de vê-lo ao vivo pela excelência e qualidade nessa apresentação matadora, arrebatadora e ainda tem música no set list.

    Ao termino da canção Blaze Bayley ensaia um agradecimento, dizendo que seu coração está feliz e em português diz "Muito, Muito Obrigado", a resposta acalorada da plateia o deixa emocionado, então The Clansman do Virtual XI  é iniciada e a casa vem a abaixo com a energia que é transmitida, todos juntos unidos em coro "Ho hoohoo Ho hooohoo", que quase leva o vocalista as lágrimas. Man On The Edge do The X Factor encerrou show com chave de ouro, mas por mim ele continuaria no placo, cantando muito mais, foi muito rápido. Uma nova e rápida pausa para banda enquanto o palco é preparado para próxima atração.

Para Conferir:
https://www.youtube.com/watch?v=w_3gOU6sBM0
https://www.youtube.com/watch?v=ZvG83-lenyE
https://www.youtube.com/watch?v=pN1mT5E5bDI

Set List do Blaze Bayley

1 - Lord Of The Files
2 - Future Real
3 - When Two Worlds Collide
4 - The Clansman
5 - Man On The Edge

Udo Dirkschneider

     A lenda Udo Dirkschneider encerraria a noite e Metal Heart do álbum Metal Heart de 1985 do Accept começou a ser tocada e o baixinho invocado, porém carismático, com sua inconfundível voz rouca ( lembrando muito o AC/DC ) entra imponente no palco, brincando e interagindo com a plateia como se estivesse regendo-os, principalmente durante os belos solos dos guitarristas, uma interação digna de recordar para sempre. A reação das pessoas é admirável, eu aguardava Mr. Bayley, mas nitidamente a maioria não, pois, parecia até que quem estava nos andares superiores ou mais dispersos pelas acomodações da casa, vieram para mais perto do palco só para vê-lo, fiquei abismada.

   Prosseguiu sua apresentação com outro clássico deste cd do Accept, a Living For Tonite, Udo Dirkschneider solicita nossas palmas durante os solos de guitarras e o atendemos com louvor. Com a plateia parecendo que foi ensaiada foi uma cena linda de se viver. Midnight Mover, outra do Metal Heart foi cantada por todos em coro e os solos do Vulcano faziam a plateia ir à loucura, iniciando uma nova roda de bate cabeça, que durou ate o final do show. Udo Dirkschneider fez uma breve pausa, conversou rápido com o público e agradece com um "Thanks Very Much, São Paulo" intercalando sua voz de cantar com sua voz de falar, muito menos estridente, parecia um adolescente no auge de sua consagração como cantor famoso, energia invejável de sua performance.

    Em London Leatherboys do impactante Balls To The Wall de 1983, pude notar que o Udo Dirkschneider não é de fazer extravagâncias no palco limitando-se apenas a cantar, erguer os braços, apontar para os fãs e com o carisma, digamos meio ácido de alemão, muito diferente do carismático Blaze Bayley, porém o público vai a loucura quando ele solta a voz. Seguindo a apresentação veio a acelerada Up To The Limit ( do Metal Heart ) seguida da clássica Princess Of The Dawn ( do Restless And Wild de 1982 ), a cada verso cantando por ele, a cada solo da guitarra, mais a plateia delirava e gritava seu nome "Udo, Udo, Udo" a cada execução uma nova ovação começava, por muitos momentos virava seu microfone para a turma cantar junto.

    Assim chegou a vez de Restless And Wild, a imponente e forte canção título do álbum de 1982 mostrando que Udo Dirkschneider ainda tem muito fôlego ( coisa que a essa altura eu já não tinha, e estava assistindo o show no camarote e sentada ). Seguida por Son Of A Bitch ( do Breaker de 1981 ) era canção atrás de canção, no alto do meu sofá, no camarote, consigo observar todo palco e as pessoas na pista, observo que o bate cabeça não para, nem a pilha do Udo Dirkschneider  acaba, foi o show mais longo que das outras bandas e eu achei injusto ( apesar de admitir, que o cara canta demais ), mas se tivessem seguido o tempo exato de cada banda teria dado tempo para uma jam.

   A matadora Fast As A Shark ( outra do Restless And Wild ) incendiou o público, as guitarras respondiam ao apelo das pessoas de "Não Parem"  este hino imortal do Heavy Metal, assim como na seguinte, a I'm A Rebel ( que intitula o álbum de 1980 ), clássico é clássico e parece ser como vinho, quanto mais antigo melhor, todo o mezanino e pista pulavam ao som desta canção, e cantavam junto, quem tinha cabelão neste momento 'bangueava' loucamente.

    O vocalista avisa que está chegando quase ao final da sua apresentação, mas, antes que isso ocorra ele começa a cantar a marcante Balls To The Wall ( registrada pelo Accept no disco de mesmo nome de 1983 ) e eles tocaram uma versão que foi um pouco maior que a conhecida com direito a solos magníficos de Vulcano na guitarra e também com Will Costa não deixar por menos no baixo. Udo Dirkschneider termina seu show histórico sob muitos aplausos e pedidos de "one mor song, one mor song" e também "Udo, Udo.... olêêêêê... olêêêê... olêêêê.... Udooooo... Udoooo...".

    Por fim, ele agradece muito aos fãs e juntamente com os músicos da banda de apoio que se despedem e deixam o palco para dar início ao meet & greet ( afinal era um domingo, e muita gente teria que levantar cedo no dia seguinte ).

 

Para Conferir:
https://www.youtube.com/watch?v=UgXSKWPhqPw
https://www.youtube.com/watch?v=kWr4g6681Gw
https://www.youtube.com/watch?v=6g8tadreP5Y

Set List do Udo Dirkschneider

1 - Metal Heart
2 - Living For Tonite
3 - Midnight Mover
4 - London Leatherboys
5 - Up To The Limit
6 - Princess Of The Dawn
7 - Restless And Wild
8 - Son Of A Bitch
9 - Fast As A Shark
10 - I'm A Rebel
11 - Balls To The Wall

     A expectativa sobre os shows do Metal Singers II, era enorme, afinal ver no mesmo palco quatro das maiores vozes do Metal Mundial é algo muito difícil! Para mim, principalmente fazendo a cobertura de encerramento de shows de 2018, apesar de ter ido a inúmeros shows do Andre Matos ao longo da vida, cada um é especial de uma forma diferente, como citei antes, queria muito ver de perto o Blaze Bayley, mas sai fã também de Doogie White e do Udo Dirkschneider me cativaram com a energia, presença de palco e suas vozes incríveis, claro sem deixar de citar a competência da banda de apoio.

    Sai do Espaço 555 por volta das 23:40 da noite depois de passar pelos bastidores para cumprimentar os músicos, o que infelizmente não foi possível pois, havia pressa para encerrar as atividades na casa e atender os fãs do meet & greet, achei justo afinal foi pago, mas não desisti de fazer minha foto com o Mr. Bayley, mas, fui embora de coração partido de vê-lo passar por mim as pressas, sorrir e não poder abraça-lo e dizer o quanto eu o acho incrível, o Andre Matos já esta cansado de ouvir, mas ainda assim gosto de reforçar.

    Gostaria aqui de deixar meus agradecimentos a Lirian Beretta e a Lenin Zanovelli pela companhia no show, e claro ao Dener Ariane pelo incrível trabalho de sempre as fotos ficaram incríveis como sempre. Aos amigos do credenciamento, a receptividade da casa foi um diferencial que gostaria de ressaltar, a eterna simpatia do Thiago Claro, sempre atendendo as minhas loucas solicitações. E claro ao querido Fernando R. R. Junior e ao Rock On Stage, por mais essa oportunidade, parceria e amizade que já dura 12 anos. Segue os canais de comunicação de quem produziu este show incrível e deixar salientado que não vejo a hora de estar no Metal Singers III, assim quero ver o Blaze Bayley escapar!

Links:
https://www.facebook.com/udoonline/
https://www.facebook.com/officialblazebayley/
https://www.facebook.com/AndreMatosOfficial/
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https://www.facebook.com/tc7producoes/
https://www.facebook.com/livecolive/
https://www.facebook.com/espaco555/

Texto: Juliana S. Silva
Fotos: Dener Ariane
Fotos do Udo Dirkschneider: Roberto Sant'Anna e Marcos Cesar ( A ilha do Metal )
 Agradecimentos para Tiago Claro da TC7 Produções
e a Sílvio Rocha da Open The Road
pela atenção e credenciamento
Dezembro/2018

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