Jam fantástica
Glenn Hughes volta a conversar conosco dizendo da saudade
que estava de tocar novamente no Brasil após cinco anos, que nós e o Brasil
estão em seu coração ( é Glenn... você também está nos nossos ), que estava
celebrando os 50 anos do álbum Burn, do amor que possui pelo
Deep Purple, do amor que possui pelos seus antigos companheiros de banda e termina este
apaixonado discurso nos questionando se estávamos prontos.
Óbvio, que berramos que sim e o que já estava
estonteante
ficou ainda melhor com a execução de You Fool No One, outra do Burn, que teve mais de 23
minutos de exibição, mergulhando de vez nas variações e improvisações que
caracterizaram o Deep Purple ao longo da história do Rock. E a imersão proporcionada
por Glenn Hughes e seus três companheiros de banda - a qual o sentimento em nosso
peito era que vivíamos um show do Deep Purple em pleno 1973... -
era da mais autêntica e
esplendorosa magia Rock'n'Roll.
E em You Fool No One pudemos
sentir como a banda está
afiada, como que cada um dos músicos atuam como se fossem um só, como a
sincronia foi realmente perfeita, sendo o primeiro a brilhar
Bob Fridzema relembrando do que o mestre Jon Lord fazia em seus teclados,
depois foi a vez de Søren Andersen executar solos de guitarra a la
Ritchie
Blackmore evidenciando o poder que a seis cordas proporcionam para o Hard
Rock e o Heavy Metal, sendo que tudo isso no ritmo de You Fool No One,
ou seja, trabalho firme e integrado da cozinha da dupla Glenn Hughes e Ash Sheehan.