Aos quase incessantes gritos de "Gojira...
Gojira...", a galera gritou bastante "War For Territory..."
solicitando que tocassem o cover do Sepultura para Territory e
como os franceses são declaradamente fãs dos brasileiros, poderia sim ter
sido inclusa no set e seria motivadora de uma roda daquelas...
No entanto, tivemos um breve discurso de Joe Duplantier
falando o seguinte: "Precisamos da ajuda de vocês para fazer isso ser
massivo, a letra é muito simples, é só aaah, então não é muito difícil, não
tem letra no refrão e você tem que imaginar o próprio significado para isso.
O que quer que seja que você está passando na sua vida que precisa superar ou
o que quer que esteja difícil no momento, se você tem pessoas que ama que
estão sofrendo, ou você mesmo, eu fiz essa música para que nós todos
possamos unir energias, todos nós, juntos, por alguns minutos. Isso é tão
legal, porque ficaremos no mesmo poder, na mesma página, na batida do
coração, todos juntos. Você são o show."
Desta forma, The Chant do
Fortitude entrou em cena com um coral de milhares de vozes
presentes no Espaço Unimed e a cada repetição do refrão...
mais fortes foram essas vozes cravando um belíssimo momento nesta acalaroda noite de novembro em que também
liberamos nossa imaginação de acordo com o pedido solicitado pelo vocalista. E o mais bacana
foi que depois que a música acabou, o público prosseguiu cantando à capela,
naturalmente emocionando Joe Duplantier, naqueles momentos que valem um show de
Heavy Metal.
Apesar de felizes, os franceses voltaram a destroçar com a
furiosa L'enfant sauvage,
canção que é o título do álbum L'enfant sauvage de 2012 e que foi a
última da primeira parte do show nos brindando ainda com uma inesperada
chuva de papéis picados e jatos de fumaça, mas que ficou deveras esbelta e
elevou muito mais nossa adrenalina.