O show
E não pense que o Death To All foi recepcionado apenas
pelos velhos headbangers, muitas mulheres e caras mais novos também estiveram presentes e
sacudiram suas vastas cabeleiras durante o show, que começou pontualmente às
19hs, conforme o programado e anunciado previamente pela Circle Of Infinity
Produções. Logo após a introdução instrumental e sinistra vimos os músicos
adentrarem ao palco e se posicionarem para quebrarem tudo com seu Death
Metal.
Foi com a Open Casket do álbum
Leprosy, que o quarteto
começou a 'descer a lenha' esbanjando técnica e habilidade de forma que
ficou devidamente claro o porque o uso do termo Technical Death Metal para definir
a sua sonoridade e de muitas outras bandas pelo mundo, que certamente foram influenciadas
pelo Death. O rolo compressor do Death To All começou relembrando o segundo disco do
Death alternando os grunhidos, os
momentos velozes e as partes cadenciadas já deixando claro que seria um show
destroçador.
Bastante aplaudidos pelos fãs, eles deram sequencia à
demolição com a
The Philosopher do Individual Thought Patterns de 1993, que começou mais
cadenciada com direito à Steve DiGiorgio trocar de baixo antes de
tocá-la e a Max Phelps
vociferar com uma raiva não vista com facilidade. Aliás, além de cantar
e tocar muito bem, o vocalista lembra Chuck Schuldiner
fisicamente.
Sempre com o som perfeito,
característica comum dos shows realizados pela Circle Of Infinity Produções, o
Death To
All prosseguiu com os riffs matadores contidos em
Suicide Machine do disco Human, que resultaram em rodas destruidoras na pista e
que foram ampliando mais e mais no decorrer do show. Durante Suicide
Machine, Steve DiGiorgio bangueou enquanto tocava o seu baixo como um adolescente feliz
da vida por estar diante nós e claro que também retribuímos fazendo o
mesmo e socando o ar.