Gamma Ray - Majestic World Tour
Abertura:
Kavla
Sábado, 19 de novembro de 2005
no Olympia em São Paulo/SP
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Kavla
Depois que adentrei no Olympia, devidamente credenciado ( registrando aqui o meu obrigado à Kelly da Jo Ribes Comunicação ), e já eram pouco mais de 22:00hs e o Kavla estava no palco, realizando a abertura de mais uma noite do mais puro culto ao Heavy Metal. E eles não deixam por menos, arrematando o público com músicas num set list matador, que teve canções próprias como Impersonal World e End Of File, ambas presentes nos discos Impersonal World ( de 2005 ) e Dream Of Reality ( de 1995 ).
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Set List:
1 - Impersonal World ( Kavla )
2 - End Of File ( Kavla )
3 - Medley: Mr.Crowley ( Ozzy ), The Evil That Man Do ( Iron Maiden ), Master of Puppets ( Metallica ), Mob Rules, Heaven and Hell ( Black Sabbath ), Take The Time ( Dream Theater ), Hunting High and Low ( Stratovarious ), Mouth of War ( Pantera ), Black Dog ( Led Zeppelin ), Highway Star ( Deep Purple ), Eagle Fly Free ( Helloween )
4 - Nobody At All ( Kavla )
5 - Kavla ( Kavla )
6 - Man Enough To Cry ( Kavla )
Gamma Ray
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Eu disse majestosa? Bem, este nome nos lembra o recém lançado novo álbum da banda: Majestic ( lançado aqui no Brasil no início de outubro deste ano ), que é o motivo desta turnê que, para nossa alegria, trouxe o Gamma Ray no Brasil. Na seqüência do show, temos três músicas deste novo trabalho com a pesada, rápida e melódica My Temple - mostrando que um dos inventores do metal melódico tem ainda muita energia para gastar; seguida de Fight com um refrão cativante que é cantado pela galera e encerrando a trinca apresentada do disco novo, a épica Blood Religion com solos de guitarra duelados, refrão com o público batendo palmas e dividindo os vocais com Kay Hansen ( e isso que o disco é novo, mas galera já estava com a letra na ponta da língua ). Essas três músicas são bem recebidas pelo grande público presente no Olympia e demonstram todo o potencial do quarteto germânico representado por Kay Hansen, Dan Zimmermannn, Henjo Richter e Dirk Schächter. Particularmente, eu gostaria que tivesse sido incluída mais uma nesta parte do set: Majestic, a música que intitula o novo trabalho, que é uma excelente canção e funcionaria perfeitamente ao vivo.
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Depois deste fantástico momento, com Dirk Schächter detonando no seu baixo, é hora de um clássico com One With The World do disco Sign No More e um solo descomunal na bateria de Mr. Daniel Zimmermann, que com certeza, entrou para a galeria dos melhores solos que vi neste ano.
Do disco Somewhere In Space temos a excelente Beyond the Black Hole levando os fãs ao delírio com os grandes solos melódicos de Kay Hansen, que não abria mão de sua guitarra Flying V e novamente com a galera cantando junto no refrão. Do disco No World Order temos a "purpleriana" New World Order tocada em solos cavalgantes nas guitarras de Kay Hansen e Henjo Richter que teve em suas partes mais lentas, nós todos, cantando juntos os "ô-ô-ôs" da música.
Seguindo com a maravilhosa balada The Silence ( do álbum Heading For Tomorrow ), onde os mais de 3.000 presentes no Olympia novamente cantam juntos com o Gamma Ray. Na pequena pausa antes da música seguinte, Kai pergunta " Estão prontos para a última música de hoje?" A resposta foi: "Não". Ele: " Como Não, Sim!" - fazendo a brincadeira por alguns minutos e mostrando um bom humor, ele emenda o clássico Rebellion In Dreamland (1a Parte ), que é cantada em uníssono e cortada nos solos para a entrada da rápida Land Of The Free ( ambas do disco Land Of The Free ), que perfazem solos de guitarras marcantes e ficam na memória. É... estes mestres alemães do Heavy Metal melódico comandam os headbangers presentes em um dos melhores shows que tive a oportunidade de ver em minha vida.
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E eles agradecem o público e retornam os bastidores novamente, mas ainda queríamos mais, e eles nos brindaram com mais. Aproveitando o êxtase coletivo já em alta eles tocam a música Send Me A Sign do álbum Power Plant e no segundo bis temos a música I´m Want Out - um ótimo cover do Helloween com o excelente solo de baixo de Dirk Schächter.
Então, depois de quase duas horas de apresentação ( 1h e 50 minutos para ser exato ) temos o encerramento do show, com todos os integrantes no palco e agradecendo o grande público headbanger presente no Olympia com a bandeira do Brasil. Fico contente por ter estado presente em um dos melhores shows de Heavy Metal deste ano, que teve do início ao fim um clima de festa com os empolgados alemães do Gamma Ray, me divertindo bastante e vendo eles fazerem o que sabem fazer de melhor: Heavy Metal Melódico de alta qualidade.
Texto: Fernando Júnior
Fotos: Fernando Júnior e Renato Alves
Agradecimentos a Kelly da Jo Ribes Comunicação
pela atenção e credenciamento
Dezembro/2005
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