Ao
chegar na Via Funchal, no sábado dia 3 de dezembro, dirigi-me para
a primeira parte da cobertura da festa dos 15 anos da Hellion Records:
a sala onde aconteceria a coletiva de imprensa das bandas que se
apresentariam logo mais à noite. Recepcionado pela Mirna da Hellion
e pela Miriam da Via Funchal, eu e vários
colegas de imprensa ficamos aguardando por poucos instantes, o momento de
começar a coletiva.
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Noturna
A
primeira banda a chegar na coletiva foi o Noturna, que mostrou
uma grande simpatia com todos os repórteres presentes. Eles nos
contam algumas de suas influências, como por exemplo: Symphony X, Dream Theater,
Stravinski, mas que mantém a linha de um gothic metal e o recém
lançado debut-cd Diablerie pela Hellion Records, tem sua temática centrada no vampirismo
com letras baseadas em autores como Willian Blake e Álvaro
de Azevedo.
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A
vocalista Vivian Bueno, nos conta que gosta de música erudita e
considera Simone Simons um ídolo. Falam também da cena de heavy
metal em Belo Horizonte e que existe uma casa em que todas as bandas
iniciantes que pretendem alçar o sucesso, tem que tocar por lá, segundo
eles essa casa seria o " CBGB
mineiro" .
O Noturna mostrou que estava muito empolgado com o seu
primeiro show fora da capital mineira, onde já abriram para o After
Forever e o Moonspell. Ainda teve tempo para nos contar
uma história no mínimo curiosa: após uma aparição no Jornal
Hoje da Rede Globo, a banda recebe vários e-mails
perguntando se eles inventaram o metal ... incrível não? mas
como temos
muitos desinformados no Brasil, creio que eles devem pensar assim mesmo. Para
encerrar o papo os agradecimentos à Hellion pela oportunidade dada
à banda por participar dessa festa de 15 anos.
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Kamelot
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Thomas Yongblood - guitarra e Casey Grillo - bateria,
foram os representantes do Kamelot nesta coletiva,
sendo atenciosos e respondendo todas as nossas perguntas. O papo
rolou normalmente e eles contaram alguns
segredos, entre eles, que hoje existe uma tendência de mercado para
convites e participações nos cd´s, como é o caso do Kamelot que
tem nos seus discos a presença de Simone Simons ( e
concordo, pois serve para o fã ver como fica boa a participação
de um convidado, às vezes até de outro estilo e
também procurar conhecer o material daquele músico que está participando ).
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Thomas
diz também que hoje existe uma certa tendência de se fazer um som
que pede a participação de vocais femininos e que é a primeira
vez fazem um show no Brasil ( mostrando que estavam muito
empolgados com para subir ao palco ) e prometeram voltar mais
vezes e fazer uma turnê mais extensa ( vamos cobrar isso, não
é mesmo? ).
Os dois
dizem também, que o show de logo mais à noite, seria um teste para a banda
( e no que pude ver depois tenho certeza que eles passaram ). Thomas
e Casey falam que os futuros álbuns serão mais
pesados e comentam sobre influências árabes e orientais em suas músicas.
Também
citam o aclamado álbum Operation Mindcrime do Queensryche
que tece uma crítica a sociedade americana.
Encerrando o papo, tivemos tempo para uma sessão de fotos com a
dupla do Kamelot e, infelizmente, não tínhamos mais tempo
para continuar a coletiva e poder conversar com o Epica e Kiko
Loureiro ( as outras duas atrações da noite ),
mas ainda assim valeu, foi ótimo ter participado desta duas
coletivas, e, tenho que frisar os meus agradecimentos à Mirna
da Hellion Records pelo convite e à Miriam Martinez
da Via Funchal pelo pronto atendimento no que me foi
necessário.
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Outra
coisa que me marcou nesta coletiva foram as amizades feitas com os colegas
que estavam por lá, para não esquecer o nome de ninguém, eu registro um
abraço a todos os presentes.
Texto e Fotos: Fernando Júnior |