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Esta sexta feira caótica na marginal de
“Sampa Rock City” ficará na história do Heavy Metal Brasileiro. Seria um revival dos bons tempos de
Rock In Rio em SP, pois o Whitesnake veio ao Brasil em 85 para a primeira edição do festival
( em 97 não conta por causa da defasagem de Coverdale ) e o
Judas Priest arrasou na segunda edição, com este mesmo line-up inclusive, em 1991.
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Angra
Com todos os atrasos possíveis perdemos o show de abertura que ficou
à cargo do Angra, também onde já se viu começar um festival deste porte
às 19:00 hs? ( Nota de Edição: tenho certeza que,
pela fase que o Angra está, caro amigo Alexandre,
você e muitos perderam um showzão dos brazucas para começar
essa fantástica noite!!!! )
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Whitesnake
Mas, menos de 10 minutos depois que adentrei na
Arena Skol o Whitesnake subiu ao palco com Burn/Stormbringer, um medley dos bons tempos de
Coverdale no Deep Purple e o povão foi à loucura, com mais de 1000
neguinhos lá fora ainda...
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E devo salientar que
David Coverdale voltou a ser aquele gentleman inglês de voz poderosa e garganta única na história da música mundial, além de
saber comandar totalmente o povo com seu pedestal voando para os ares o
tempo todo e dominando cada centímetro do palco! A banda é excelente, dois guitarristas de renome como
Dough Audritch, Reb Beach, dois desconhecidos excelentes músicos nos teclados e baixo
respectivamente, Timothy Drury e Uriah Duffy e um baterista que é um
monstro sagrado do Rock, Tommy Aldridge ( que também veio ao
Rock in Rio I, mas não com o Whitesnake e sim com Ozzy
).
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Apesar do set list apertadíssimo em apenas 1 hora de palco, a banda
detonou hinos de ouro do Whitesnake como Bad Boys, Love Ain’t No
Stranger, Is This Love, Here I Go Again e Crying in the Rain
( que contou com um solo monstruoso de bateria, onde Tommy esmurrou a bateria
durante 6 minutos deixando todos de boca aberta, fenomenal! ).
E veja só, a dificuldade de se ouvir a voz de
Coverdale era grande viu, não pela qualidade do som ( que estava
cristalina ), mas pelo fato de todos os presentes cantarem em uníssono todas as canções, abafando assim a voz
do cara!!!!
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Foi inesquecível apesar do pouco tempo e ter faltado
verdadeiros hinos como Guilty of Love ou Now You’re Gone, além do fato dele ter
prometido canções da época de Coverdale/Page, mas valeu, ele prometeu
voltar ano que vem mesmo! Whitesnake Rules!!!
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Set List Whitesnake:
Burn/Stormbringer
Bad Boys
Love Ain’t No Stranger
Slow An’Easy
Crying the Rain
Tommy Aldridge’s Solo
Is This Love?
Gimme All Your Love
Doug Aldrich’s Solo
Here I Go Again
Still of the Night |
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Judas
Priest
Já o Judas
Priest, dono da festa subiu ao palco lá pelas 22:00hs com um palco todo estilizado com
plataformas, bandeiras e 3 elevadores ocultos que faziam Rob Halford surgir de trás da bateria, ou dos dois lados do
palco conforme a música.
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O show começou com
The Hellion/Electric Eye e Halford surge dentro de um
olho gigante ao fundo do palco ( como na capa do DVD Electric
Eye ) e o povo vai à loucura! Seguido de mais 3 hinos, Metal Gods,
Ridin’on the Wind e A Touch of Evil, aquela arena não tinha controle, mesmo porque não parou por aí,
pois a seguinte era a nova-clássica Judas Rising do novo disco
Angel of Retribution e Halford ressurge detrás da bateria em um elevador em
chamas como a capa do novo play de fundo e ele na mesma posição do anjo da
capa, com um sobretudo preto cheio de tachas ( aliás foram uns 7 sobretudos
diferentes no decorrer do show ).
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E tome mais paulada na cara,
Revolution que todos já sabiam cantar aliada ao maior hino da banda
- Breaking the Law onde foi aberta a maior roda da noite. Aí começa a sessão surpresa, com
I’m A Rocker ( do disco Ram it Down ), que poderia ser substituída por
Green Manalish ou Freewheels Burning ou até The Ripper que faltaram e ficou feio. E por falar em
Ripper, uma característica deste antigo vocalista do Judas era cantar
Diamonds and Rust de maneira leve e num instrumental acústico, e a versão
apresentada neste show foi a mesma acústica dos anos Ripper
Owens, mas Halford não se deu tão bem nesta versão como seu assecla fazia, valeu pra gente poder
descansar.
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Mais uma nova:
Deal with the Devil que mexeu bem com a gente e mais um hino que chegou a ser covardia,
Beyond the Realms of Death. Até o final, antes do bis, fomos chacoalhados literalmente por
Hellrider, Victim of Changes, mais as surpresas Turbo Lover e
Exciter ( essa sim inesperada ) e o final com Painkiller, onde
Halford deu umas escorregadas nos agudos, mas e daí? Ele pode.
O
bis veio ao som do ronco do motor da Harley Davidson mais brilhante
do universo seguido de Hell Bent For Leather, Living After Midnight e
You’ve Got Another Thing Coming.
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Dá pra sobreviver a tudo isso? Dá e de alma lavada. Que venham mais monstros sagrados em conjunto ao Brasil!
Metal Rules!!!
Set List do Judas Priest:
The Hellion/Electric
Eye
Metal Gods
Riding on the Wind
A Touch of Evil
Judas Rising
Revolution
Breakin’the Law
I’m A Rocker
Diamond and Rust
Deal with the Devil |
Beyond the Realms of
Death
Turbo Lover
Hellrider
Victim of Changes
Exciter
Painkiller
Bis:
Hell Bent for Leather
Living After Midnight
You’ve Got Another Thing Coming |
Por Alexandre
WildShark |
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