Rock On Stage: Como você avalia o momento que estamos
vivendo na indústria da música, pois, os músicos infelizmente tem que
conviver com downloads ilegais, divulgações em várias plataformas
virtuais e os apreciadores ( meu caso ) do cd em formato físico.
Warrel Dane: Sim,os downloads ilegais e coisas do tipo afetam a
industria da música, porque a única maneira de ganharmos dinheiro em
tour é vendendo camisetas. É difícil. Mas gosto de saber que as pessoas
estão voltando a tornar os vinis populares novamente. Não existe nada
mais legal do que o som de uma agulha em um vinil, dando aquela
“riscada” ( risos ), você pode ouvir isso no início do álbum
Master of Reality do Black Sabbath.
Rock On Stage: Se você
fosse recomendar apenas três álbuns específicos de sua carreira, sejam
do Nevermore, do Sanctuary ou solo, para alguém que nunca ouviu nada de
suas composições... quais seriam e porque foram escolhidos?
Warrel Dane: Na minha opinião,do Nevermore, o meu
preferido é Dreaming Neon Black, porque tem uma história
bem pessoal. Do Sanctuary seria o Into The Mirror Black,
o meu preferido. Mas, o The Year the Sun Died também é
ótimo. Mas, acho que os fãs gostam mais do Nevermore. Porém, eu
não tenho mais 20 anos, não posso mais sair gritando feito um louco por
aí ( risos ). Tive que me adaptar, pois, a voz já não é mais a
mesma e igual como antes. Do Praises To The War Machine eu
me orgulho bastante, recomendo que escutem. Quis fazer algo diferente,
ele soa mais como um álbum de Rock, não tão brutal. O que eu e os caras
estamos trabalhando agora, Shadow Work, é mais brutal e
vai surpreender.