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Desta forma, no ano seguinte, passaram o ano na estrada divulgando o cd e em 2015, finalmente End Of The World, cuja mixagem e masterização também ficaram aos cuidados de Tito Falaschi ( que toca os teclados e fez todos os arranjos orquestrados ) foi lançado pela MS Metal Records. A ótima capa e encartes foram criados por João Duarte da J. Duarte Design e mostra uma tempestade após o fim do mundo ficou muito interessante e adequada à temática adotada pela banda.
Com uma sonoridade viajante Beginning Of The End abre The End Of The World com vigorosas linhas instrumentais que se ligam na Power Metal Watching Over Me, que traz os ótimos vocais de Fla Moorey naquele típico andamento acelerado do estilo, que sempre é cativante, graças à pegada da bateria de Paulo Ferreira - que usa e abusa dos pedais duplos - e também aos solos melodiosos de guitarras. Para Believe Now, o Alefla diminui a velocidade e nos envia uma canção mais cadenciada, que tem seus versos cantados por Alexandre Nascimento em melodiosas e emocionantes linhas, que evoluem por ótimas harmonias nos solos da entrosada dupla de guitarristas e que pouco depois trazem novamente Fla Moorey para dividir o refrão com ele, nos fisgando de vez.
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A seguinte é a Battlefield e entra com um ritmo mais pesado, que é ambientado em fortificados solos de guitarras, que segue por linhas mais Heavy Metal, que vão envolvendo o ouvinte, especialmente pela forma de cantar de Fla Moorey e Alexandre Nascimento, que alteram-se nos vocais desta sexta canção, que entre seus momentos mais pesados e seu refrão de fácil memorização, nos expõe grandiosas viradas na bateria feitas por Paulo Ferreira e melodias bastante expressivas nos solos de guitarras de Alexandre Nascimento e Júlio Andrade. Prosseguindo com suas costumeiras linhas harmoniosas forjadas tais como nos tempos quando o Power Metal surgiu, Seven Sign exibe bateria, baixo e guitarras produzindo juntos uma ótima base com alternações atraentes, que facilitam para que a bela voz totalmente compenetrada no som de Fla Moorey fique na memória.
Com belos toques no piano feitos por Tito Falaschi temos a Miracle e logo depois a faixa ganha belos riffs de guitarras, que seguem em ótimas variações até o seu final, e isso, sem mencionar toda a leveza dos vocais de Fla Moorey, que passam uma energia positiva ao cantar seus motivadores versos, aliás, recomendo acompanhar com o encarte nas mãos para compreender melhor o que estou afirmando aqui. Na próxima, o Alefla apresenta Hope To Live, onde o quinteto de Pindamonhangaba trouxe mais de seu empolgante Power Metal em convincentes atuações do baterista Paulo Ferreira, que segura firme para que os demais possam fluir nos solos de guitarras e Fla Moorey novamente consiga nos encantar com sua sedutora voz. E como é de certa forma comum no estilo, mais uma vez ouvimos um refrão que é para se relembrar sempre.
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Para fechar este End Of The World, o Alefla reservou a faixa Walking Through The Night, que nos expõe a mais melodias cativantes de seu Power Metal, que seguem a mesma fórmula das outras canções, ou seja, contém ótimos riffs de guitarras e um poderoso refrão que entra fundo na memória, entretanto, nem por isso deixa de ser mais um bom momento do cd.
End Of The World te 'captura' por conta de seus cativantes vocais, de seus solos de guitarra dotados de competentes linhas melodiosas e uma cozinha ( baixo e bateria ) sólida, que deixam claro que o Alefla poderá alçar voos maiores e o mais bacana.... uma banda que percorre as trilhas do Heavy Metal Melódico com vocais femininos. Em suma, estreia talentosa, continuem assim no futuro.
Nota: 9,5.Sites: http://sites.google.com/site/bandaalefla/banda-alefla, https://myspace.com/bandaalefla,
https://www.facebook.com/banda.alefla e https://www.youtube.com/user/bandaalefla.Por Fernando R. R. Júnior
Janeiro/2016