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Após um começo no piano - que passa uma certa melancolia - ouvirmos alguns socos e pontapés durante a instrumental A Prelude To Aggression para então som literalmente ferver no Heavy Metal contido na faixa título do cd, a Blow On The Eye dotada de com eletrizantes solos de guitarras, que te remetem a influências de Judas Priest na fase de Tim "Ripper" Owens, seja nas partes mais rápidas ou nas mais cadenciadas, que demonstram a habilidade do quarteto e não posso esquecer de mencionar o seu refrão, que praticamente te intima a cantar com Pablo Barros. Começando com riffs alucinantes de guitarra e com um grito forte do vocalista, Black Karma continua o cd com em um Heavy ganchudo, onde novamente é despertada a intenção de cantar seu refrão com o Brutallian, sendo que pouco depois temos outra dose caprichada de solos de guitarra na cortesia de Rhodes Johnson.
Ao som de respirações, que trazem os contagiantes solos de guitarra somados à uma pegada forte de baixo e bateria, somos expostos a sonzeira presente em Primal Sigh, outra que é altamente inflamável neste Blow On The Eye, cujo impactante andamento e vocais de timbres fortes são ideais para se 'banguear', aliás que sequencia de solos de guitarra que eles cravaram aqui, tanto que fãs do Judas Priest recomendo prestar bastante atenção.
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Para os apreciadores de um Heavy Metal direto, dotado de incansáveis solos de guitarra o tempo todo, vocais oriundos da escola de Tim "Ripper" Owens no Judas Priest, bateria e baixo tocados com precisão, saibam que Blow On The Eye é um trabalho essencial na sua coleção. E como já se tornou quase uma retórica aqui, pois, sempre digo isso, o Brasil mais uma vez nos surpreende com a categoria de suas bandas, como é o caso do Brutallian e neste caso, uma trupe de São Luís/MA, que você não deve deixar de conferir o quanto antes.
Nota: 9,5.Sites: http://www.facebook.com/brutallian, http://www.reverbnation.com/brutallian, http://www.soundcloud.com/brutallian, https://www.youtube.com/channel/UCg36p4JbvX7OT2rHZDggvtA?spfreload=10
Por Fernando R. R. Júnior
Fevereiro/2016