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Power Of Glory é aberto com Viking Soul, que traz uma introdução épica e nos leva a imaginar que estamos no mar antes de uma batalha para depois recebermos os solos melodiosos de Tiago de Moura e Timo Kaarkoski e os vocais empolgados de Eduardo Parras em uma base de baixo, teclados e bateria deveras envolventes, que despertam a vontade de se cantar com a banda. Um pouco mais rápida e sempre cheia de melodias Power Metal, To Blind To See passa muita energia positiva em seus minutos com direito à uma interpretação cheia de feeling nos vocais e no seu andamento instrumental. Com ótimos repiques feitos pelo baterista Guga Bento e ótimas linhas de teclados comandadas por Rafael Agostino, Prison traz uma vibrante composição, que pelo ritmo aplicado e a forma de cantar de Eduardo Parras sentimos o desejo de pegar sua letra e acompanhá-lo. Agora, o mais interessante é a sua atmosfera setentista no estilo do Deep Purple.
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Depois é a vez de Far Away, onde o baixista Fernando Giovanetti mostras suas garras junto aos solos da dupla de guitarristas em uma canção mais cadenciada e vocalizada com muita garra por Eduardo Parras. Entretanto, o que chama a atenção mesmo são os solos de teclados de Rafael Agostino, pois, trouxeram improvisos e uma nova aura de Deep Purple ao som do Mad Old Lady.
Com o som de uma locomotiva em funcionamento e também ótimos solos de teclados, que conferem um aumento da energia, Mad Train salienta um eficaz Rock´n´Roll, que exalta a forma de cantar do vocalista com uma pegada já utilizada por muita gente boa dos anos oitenta e que gostamos na hora. Em Glances In The Dark, as tradicionais linhas melódicas estão de volta em vocalizações mais graves para uma canção que pende mais para o Hard Rock, mas que é também é bastante gostosa de se ouvir.
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Creio, ouvindo este Power Of Warrior, que a regravação aos cuidados do prestigiado Tommy Hansen e todo o trabalho que o sexteto teve para estar devidamente afiado fez muito bem ao Mad Old Lady, pois, transformou o álbum teoricamente mais cru ( o Viking Soul ) em uma baita sonzeira, que agradará muitos headbangers do Brasil e do mundo.
Nota: 9,0.Sites: www.madoldlady.com e https://www.facebook.com/MadOldLady.
Por Fernando R. R. Júnior
Junho/2015