 |
|
Suicide começa com uma implacável sessão de pancadas rápidas e violentas que são vociferadas com muita raiva por Kavera em um ritmo quase Death Metal, dos mais ferozes, mas, com a pegada do Thrash. Interessante que a banda mesclou vários falatórios ( discursos ) de políticos em português fazendo o fundo da música. A segunda possui um andamento mais cadenciado com a inclusão de 'triggers' na bateria de Ovo, além de uma sirene de ataque aéreo, para em seguida Kavera venha cantar os versos de Empty, que destilam todo o seu ódio em um ambiente extremamente pesado que fica mais furioso a cada instante. Chama a atenção e é bastante curioso a mudança de ritmo que o quarteto faz com dedilhados no meio da música para no final voltar com toda a força novamente; isso surpreende o ouvinte, pois o esperado seria que se seguisse pesado até o final, ponto para o Sized.
For The Enemy é rápida e pesada como um som assim deve ser. E os níveis de ferocidade estão tão fortes que os vocais estão urrados chegando à praticamente um Death Metal. Outro ponto forte desta música são os intensos e destrutivos solos de guitarra feitos por Vitor que são alicerçados pela matadora atuação do baterista Ovo. Systematic Chaos apresenta um ritmo sinistro que vai ganhando mais força com as distorções de guitarra junto ao massacre na bateria. Quando o vocalista Kavera começa a cantar, o ambiente de desolação está completo e perfeito para o ataque final de Systematic Chaos, e ressalto, uma 'bordoada' deste porte ao vivo deve ser o momento das rodas mais poderosas e detalhe, o Sized aplicou algumas alternações, que não diminuem um instante sequer do agressivo peso do seu Thrash Metal. Em Way To It All, as guitarras entram com seus solos mais sujos que são acompanhados bem lado a lado pelo baixo de Quira e pela bateria de Ovo com muitas variações em um Thrash nos moldes de antigamente ( bem anos 80 ) que é vocalizado com muita violência.
