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O guitarrista Marco Lambert assina a ótima produção deste debut, que foi gravado por Campos Junior no Genesis HiTech Studios em Lençóis Paulista/SP. A mixagem e masterização ficou por conta de Heros Trench no seu Mr. Som Studio, o que garantiu uma sonoridade ainda melhor a One, título do álbum, cuja excelente capa é de Felipe Machado Franco ( que já desenhou também Blind Guardian, Rhapsody Of Fire e Iced Earth ).
A instrumental All Becomes One dá inicio ao cd com sons de ventos e vozes que te transportam para a dimensão pensada pelo quinteto com um caráter épico e progressivo pela forma que o piano é tocado, mas quando as guitarras de Marco Lambert e Rodolfo Pagotto entram em cena trazendo linhas voltadas para o Power Metal já estamos na segunda, que é The Last Free Land, que eclodem junto com os vocais de Daísa Munhoz em uma música rápida, que enfatiza os animados solos de guitarras e a pegada forte vinda da bateria de Otávio Nuñes.
Depois propondo uma canção que exibe momentos mais viajantes estilizados com linhas egípcias, que vão gradativamente ganhando mais peso, temos No Oblivion For Eternity com influências de Helloween e Symphony X. Esta terceira música é muito bem cantada pela vocalista que deixa claro seu potencial Heavy Metal muito grande. Não posso esquecer de destacar mais uma vez os solos de guitarras de Marco Lambert e Rodolfo Pagotto, que por mais saturado que esteja o estilo Power Metal possa estar, são sempre gostosos de ouvir e fundamentais para o deleite dos fãs, pois percebemos o intricado trabalho instrumental, que os demais músicos fazem com precisão.
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Com o piano criando um ritmo emocionante temos a balada Why Should We Say Goodbye que é cantada com todo o charme e carisma que Daísa Munhoz possui em sua encantadora voz durante os solos de guitarras de Marco Lambert e Rodolfo Pagotto, que terminam de te conquistar. Em seguida com o baterista Otávio Nuñes fazendo aquele ritmo comum, rápido e gostoso de um bom Power Metal, chega a vez de Change The Tide em que Daísa Munhoz divide os vocais com Leandro Caçoilo ( ex-Eterna e atual Seventh Seal ) enaltecendo assim ainda mais esta música, que possui também uma bela e eletrizante melodia que conta com ótimos solos de teclados e guitarras, que te farão pegar ótimo encarte do cd para acompanhar sua letra.
Mais uma vez o baterista Otávio Nuñes realiza uma introdução eficiente para When Heaven Decides To Calls, só que agora com um apoio efetivo de teclados e o ritmo que surge, devidamente amplificado pelo baixo e guitarras, facilita para Daísa Munhoz passar a magia de seus vocais em mais outra bela música de One.
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Quem aprecia um Power Metal que pende mais para o Heavy Metal com boas melodias e uso de teclados na hora certa, além de boas vocalizações de uma das mais promissoras cantoras brasileiras do estilo, recomendo a audição de One do Vandroya na hora. E se você caro leitor(a) já conhecer Daísa Munhoz por seus trabalhos no SoulSpell então, apreciar Avantasia, Angra, Dragonforce, entre outros nomes citados na resenha trate de ter One em sua coleção o quanto antes, pois eles estão prontos para entrar na estrada e divulgar este sensacional álbum.
Nota: 9,5.
Site: http://www.vandroya.com; http://www.facebook.com/Vandroya
e http://www.myspace.com/vandroyaofficial.Por Fernando R. R. Júnior
Março/2013