Rock On Stage:
Como tem sido a recepção tanto da crítica e do público com “Sempre É
Hoje” em seus diversos formatos digitais, além do tradicional físico ( o
meu preferido ). E inclusive o que vocês pensam sobre esses diversos
formatos e também sobre a pirataria digital, que hoje acontece muito?
Carlos Stein: A
recepção tem sido muito boa. Para alguns, é surpreendente nossa decisão
de investir em músicas inéditas com quase trinta anos de carreira, mas, é
o que nos move, a criação.
Sobre os formatos, eu lido muito bem com
eles. Tenho uma assinatura do Spotify e acho que funciona muito bem para
mim, que sou bastante curioso em relação a artistas novos. Além disso, é
a melhor forma de combater a pirataria, a meu ver, já que o 'streaming'
tem preços razoáveis e remunera os artistas, preservando seus direitos.
Rock On Stage: Como foi trabalhar com JR Tostoi na produção de “Sempre É Hoje” e
como foi o processo de mixagem feito por João Milliet?
Carlos Stein:
O JR Tostoi teve uma
identificação imediata conosco. Ele tem uma visão de música muito legal
que nos desafiou em vários momentos na gravação. Ele tem também uma energia
muito boa e sabe manter um clima criativo no estúdio.
O João Milliet fez
uma 'mix' perfeita de nosso disco. Ele nos enviava as músicas para
avaliarmos e simplesmente não havia nada a acrescentar ou mudar. Estava
tudo no lugar certo.