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No mês de
julho de 2008, o Alexandre Wildshark conversou com Fábio
César ( baixo ), João Luiz ( vocais ), Marcelo Ladwig
( bateria ) e Sílvio Lopes (
guitarra ), juntos essa galera forma o King Bird, uma das
melhores bandas da nova safra do rock´n´roll brasileiro que está
lançando o seu segundo cd, Sushinhe ( leia resenha
). E no bate papo abaixo você confere alguns detalhes sobre as
participações do disco, a abertura para o Uriah Heep em 2006,
e muito mais. Confiram....
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Rock On Stage: Como foi
formada a banda?
Silvio Lopes: Eu já tinha participado de várias bandas com os
atuais membros do King Bird durante os anos 90, mas depois de gravar
um álbum com a banda Sunflower no ano 2000, como a banda acabou se
separando, no final de 2001, o Marcelo Chaves, o Alexandre
Marciano, remanescentes do Sunflower, eu e o João Luiz
resolvemos montar uma nova banda pra continuar fazendo um som sententão mas
com um pouco mais de peso, foi assim que nasceu a primeira formação do
King Bird.
Rock On Stage: Suponhamos que
tenham 5 grandes bandas em cima do qual foi formado o estilo King Bird,
quais seriam essas bandas?
João Luiz: Só cinco?? (risos) Cara, não sei se conseguimos
resumir em 5 grandes nomes, mas vamos tentar, deixa eu ver: Whitesnake,
Black Sabbath, Lynyrd Skynyrd, Grand Funk e Rainbow...
bom, isso já é uma mistura bem quente, acho dá pra começar por aí... (risos)
Rock On Stage: E o nome da
banda? De onde se originou?
Silvio Lopes: Depois que montamos a banda como falei, marcamos o
primeiro show mas não tínhamos nome, aquela velha história de sempre... (risos)
Aí acabamos adotando o nome King Bird, que seria o nome de um selo
capitaneado pelo Ray, mas que acabou não rolando... o Ray nos
concedeu o nome na boa e hoje ele é dono da Blue Sonic Records
além de grande amigo nosso.
Rock On Stage O primeiro álbum
da banda saiu em 2006 de forma independente e foi relançado um ano depois
num tratamento mais luxuoso pela die Hard, como se deu essa parceria?
Marcelo Ladwig: Na verdade com a primeira formação a banda lançou um
single de forma independente em 2003. O Jaywalker ( leia
resenha ) já saiu direto pela Die Hard em 2005 mesmo, com
a primeira versão de encarte. O que rolou foi que percebemos que a qualidade
gráfica não estava de acordo com o conteúdo musical e a partir da proposta
de dois amigos nossos, o Emis e a Sabrina, foi concebida uma
nova arte que foi impressa nesse lance luxuoso mesmo.
Rock On Stage: O line-up também
mudou de um disco para o outro...
João Luiz: Sim, logo depois da gravação do Jaywalker,
mesmo antes de começarmos a turnê de divulgação tivemos uma mudança a
formação da banda e entraram o Fábio César no baixo e o Marcelo
Ladwig na bateria.
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Rock On Stage: Em relação ao
primeiro disco 'Jaywalker' o segundo 'Sunshine' está mais num estilo próprio
se distanciando das influências latentes que existiam antes, como o Dio por
exemplo, na voz do João Luiz, como vocês definem o som do King Bird
atualmente?
Fábio César: Como diria nosso guitarrista Silvio Lopes,
o King Bird é uma banda estilo "2070", ou seja, uma forte
influência de bandas anos 70, mas com uma roupagem mais atual, e o nosso
último trabalho Sunshine está com uma pegada um pouco mais
pesada, além do que exploramos muito novos instrumentos, com isso os
arranjos estão mais elaborados que o trabalho anterior o que deu espaço pra
que o João também pudesse explorar outras possibilidades de linhas
vocais.
Rock On Stage:
Outro lance notável são as participações especiais que no 'Jaywalker' eram
mais rock and roll como Marcello Schevano e Hélcio Aguirra e agora no 'Sunshine'
temos Andreas Kisser, Maurício Nogueira e a dupla Sílvio Golfetti e Heros
Trench que são todos duma escola mais porrada, vocês acham que esses amigos
deram uma carga extra de peso no som do King Bird?
Marcelo Ladwig: Não acho que foi isso que diretamente trouxe
mais peso. As nossas novas composições já meio que nasceram mais pesadas
mesmo. A participação do pessoal do Korzus e do Andreas foi
mais uma questão da amizade e admiração que temos por eles, mas não foi algo
pensado em relação às influências deles. As participações deles foram
realmente incríveis e deixaram também suas "marcas" nas músicas, mas no
geral as músicas já estavam compostas e pré-arranjadas.
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Rock On Stage: Em 2006 vocês
abriram o show do Uriah Heep no Rio de Janeiro, como foi para vocês essa
experiência e como são os caras da banda? Fábio César: Só posso dizer uma coisa "FANTÁSTICO"!!! Pra mim foi um
sonho realizado, sou digamos um heepmaníaco!!!! (risos), além do que
foi uma grande oportunidade pra mostrar nosso trabalho no Rio de Janeiro,
onde ainda não tínhamos tocado, e nada melhor poder fazer essa estréia numa
casa de shows tão tradicional como o Canecão.
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Quanto aos músicos
do Uriah, cara, eles foram muito atenciosos com todos da banda, é
incrível como eles ainda depois de todos esses anos de estrada continuam
sendo humildes e atenciosos com seus fãs!!! Isso serve de exemplo pra muitas
novas bandas por aí que acabaram de ser formadas e já são arrogantes e
muitas vezas até mal-educados com outros músicos e com o público.
Rock On Stage: Espaço aberto
para mandarem recados aos fãs.
João Luiz: Bom galera, podem esperar que a turnê Follow the Sun
do nosso álbum Sunshine logo deve chegar em alguma cidade
perto de vocês!! Estamos trabalhando muito pra divulgar esse novo trabalho e
estamos com o tanque cheio pra queimar o nosso Rock'n'Roll na estrada!! Quem
for assistir a um show do King Bird pode esperar uma apresentação com
uma energia muito intensa e sincera!!
Site:
www.kingbird.com.br
Por Alexandre Wildshark
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