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O álbum abre com garra e potência com o Rockão contido em Mente da Libertação, que apresenta uma música vibrante e de aura oitentista no que o melhor do Heavy Rock Brasileiro é capaz de produzir através de linhas instrumentais bem feitas e bem gravadas capturando junto dos vocais ( que trazem uma ótima letra ) o ouvinte com facilidade fazendo-o desejar realizar um headbanging. Com dedilhados que trazem emoção e que chamam os solos de guitarra temos a cadenciada faixa título Catástrofe narrando basicamente em sua letra o que estamos assistindo inertes acontecer em nosso planeta. Opa.. inertes não... somos os principais responsáveis por essa anunciada tragédia. Destaco também em Catástrofe os exuberantes solos de guitarra Emerson Martins antes de seu refrão ser repetido uma última vez por Flávio Drager.
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Próximo do final somos expostos à cadenciada Paranoia, que é possuidora de um crescente em seu ritmo bastante cativante e os seus vocais nos conectam fortemente à canção, seja por conta de seus solos de guitarra, que estão devidamente alicerçados por uma base intensa de baixo e bateria conquistando desta maneira os fãs de uma música robusta e que foi muito bem construída pela banda. Encerrando este ótimo Catástrofe nada melhor que um Heavy Metal sólido, variado em seu andamento e que é vocalizado com a devida ira por Flávio Drager como ficou explícito nas linhas de Fúria.
Nem todas as catástrofes são ruins, esta em especial é indicada para os fãs da MPB ( ou Música Pesada Brasileira ) confirmando que o Heavy Metal em nossa língua de nomes como Carro Bomba, Baranga, Salário Mínimo e Comando Nuclear vai muito bem e não deixará nenhum de seus fãs órfãos e assim, caro leitor(a) do Rock On Stage, pode incluir este álbum Catástrofe do Barril de Pólvora em sua discografia sem medo.
Nota: 9,0.Por Fernando R. R. Júnior
Janeiro/2024
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