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March Throught The Fire abre o Thrash/Death Metal do NoWay em um ritmo mais cadenciado com os vocais guturais de Diana Arnos no melhor estilo de Angela Gosslom nos seus tempos de Arch Enemy. E o NoWay exibe também solos melodiosos de guitarra em meio à uma base de baixo e bateria ( cheia de ótimos repiques ), que vão elevando sua potência até o andamento inicial cadenciado voltar. Com um pouco de distorção Praying With Bullets vai aumentando sua intensidade novamente em um ritmo mais cadenciado, com os vocais agressivos de Diana Arnos, que vão ligando quem ouve o som, mas o interessante é quando eles aumentam o peso guiando o ritmo pelos solos de guitarra feitos por Rodrigo Alves e aí a vocalista canta de forma bastante agressiva e envolvente.
Em We Will Take You Down, o NoWay apresenta uma linha mais direta com riffs que se orientam em um Rock´n´Roll pesado e vocais inspirados em Motörhead, que te conquistam rapidamente. Repare nos surpreendentes dedilhados que acalmam a música e trazem longos e melódicos solos de Rodrigo Alves em sua guitarra, que seguem até eles inteligentemente retornarem à energia inicial. Como é bom ouvir um álbum onde a guitarra comanda e direciona os caminhos do som, pois a cadenciada Leading Way To Suicide nos mostras os vocais irados da jovem beldade do NoWay mais uma vez e toda a competente base da cozinha de Felipe Ribeiro ( Cabeça ) no baixo e Daniel Bianchi na bateria, além é claro, de muitos solos de guitarra feitos com todo o primor por Rodrigo Alves, que fazem desta uma baita sonzeira do cd.
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Com uma linha mais sombria no baixo durante os seus primeiros riffs de guitarra, Power And Prejudice caminha novamente de forma mais cadenciada com vocais 'nervosos' de Diana Arnos destilando sua cólera ao cantar nesta faixa, que vai ficando melhor à maneira que seus minutos passam, pois ganha em velocidade e solos mais melodiosos na guitarra. Gates Of Hell crava uma ótima evolução instrumental inicial, que envolve o ouvinte e faz este querer que logo os vocais raivosos de Diana Arnos venham para satisfazer seu desejo de berrar alguns trechos com ela. E o NoWay soube aplicar variações no ritmo que ora são mais cadenciados, ora são mais raivosos, mas sempre com a guitarra em evidência e com uma base de baixo e bateria fervorosa, deixando a canção ainda melhor.
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Rise Of Insanity traz a tona o álbum de estreia de uma banda brasileira que segue os moldes do Arch Enemy, que demonstrou muita muita coesão e habilidade em cada uma das dez faixas e tem tudo para crescer ainda mais cenário, pois eles souberam aplicar solos de guitarra constantemente e na hora certa, envolver com boas bases de bateria e baixo, além é claro dos vocais, sempre com muito ódio. O NoWay estreou muito bem e não foi por acaso que teve seu trabalho lançado pela Eternal Hatred Records, ou seja, mais um 'discão' brasileiro.
Nota: 9,5.Sites: http://www.nowayband.com/, http://www.facebook.com/brnoway
e http://www.reverbnation.com/brnoway.Por Fernando R. R. Júnior
Fevereiro/2015