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Roadie Metal -
Volume 4
Duplo 34 Faixas - Independente - 2015
A cada volume da
coletânea Roadie Metal, notamos que a qualidade do cd duplo, que neste caso
contém 34 faixas de diferentes bandas de diversas localidades do país,
aumenta significativamente, pois, seu idealizador Gleison Júnior procura
sempre melhorar a categoria de seu conteúdo no sentido de se
colocar um encarte mais detalhado, com mais informações ( que neste caso
possui 16 páginas ), enfim, são fatos que valorizam à obra e o Underground
Nacional.
E não é demais lembrar que o Programa Roadie Metal vai ao ar toda
quinta-feira ao vivo pelo Canal Felicidade (
www.canalfelicidade.com.br
)
das 20:30 às 23:00 e além de ouvir toda a sonzeira semanal você poderá
concorrer à vários brindes, entre eles os exemplares dos cd´s da série
Roadie Metal.
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E para a abertura deste
volume temos o quarteto gaúcho de Bento Gonçalves Supersonic Brewer
( foto ao lado ) com a Society In Ruins,
um pesado Thrash Metal mais nervoso que é moderno, cadenciado e que deixa
claro o potencial da banda. Depois, os cariocas de Volta Redonda do Dancing
Flame mostram seu Heavy Metal com dosagens certeiras de solos de guitarras
presentes na envolvente Warrior´s Path, do cd Carnival Of
Flames, que fiz sua resenha
detalhada ( confira neste link ) e tanto os vocais quanto a parte instrumental
se destacam.
Produzindo um andamento mais denso chegamos a
Hurricane, que é a
contribuição agressiva e com passagens melodiosas dos alagoanos de Maceió/AL do
All 7 Days, que recomendo procurar mais sobre eles, ainda mais se você for
um fã de Metalcore.
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Os goianos do Cassino 357 exibem sua cara através do Rock´n´Roll pesado, cheio de energia, sarcasmo
( na sua letra ) e riffs
eletrizantes de guitarras, que estão presentes na setentista Hot Rod.De Ubatuba/SP
temos a sombria composição 333 do Overdose Nuclear, cujo ritmo inicial é arrastado e
consegue-se notar o investimento em uma linhagem Heavy Metal de versos em português
no estilo explorado no Brasil nos anos 80 por muita gente boa. Rotten Inside
é o título da participação do Hating Evil neste Roadie Metal Volume 4
e a
banda da capital carioca de Thrash Metal Old School soltou toda a sua fúria nesta
desenfreada canção, que é ao gosto dos fãs do Sepultura, seja em suas partes
cadenciadas ou rápidas.
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Da cidade de
Bom Jesus de Itabopoana/RJ vem o Metal de
andamento frenético feito pelo White Death com a faixa Red Star, cujo refrão
é bem provável que fique na sua mente, assim como seus tradicionais riffs
de guitarras. Em ...Then You´re A Freeman!, a banda de Maceió/AL Kalonia
solta toda a crueza e voracidade de seu agressivo e colérico Thrash/Death
Metal, que te inspira a abrir uma bela roda durante sua audição.
Na sequencia
deste Roadie Metal Volume 4 viajamos até São José dos Pinhais para conhecer
os paranaenses do Hell Gun ( foto ao lado ) praticantes de Heavy Metal,
como ouvimos em The
Wolfmman, que exibe um alto poder fogo para te conquistar rapidamente, seja por
conta dos cortantes solos de guitarras ou pelo estilo insano de seu
vocalista.
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Da segunda maior cidade do estado de
São Paulo - Campinas - temos o VigiliAnonima, que traz um Hard Rock vibrante e
com letras em português na faixa Pare e Repare. Retomando as linhas mais
pesadas temos o Thrash Metal do Demons Inside, banda praiana do Guarujá/SP,
que participa com a raivosa Alcohol, que desperta a curiosidade por conta de
suas diversas variações de andamento e seus vocais femininos devidamente
agressivos.
O quinteto Outlanders ( foto
ao lado ) de São Paulo/SP ataca com o intenso Thrash Metal
contido em Black Flag´s And Beer, cujo
urrado refrão certamente será memorizado da mesma forma que seus constantes
riffs de guitarras.
E o peso continua a reinar neste Roadie Metal
Volume 4 com Now Is The Time do Archard, banda de Heavy Metal
Melódico com vocais
femininos de Aquiraz/CE, que saiu-se muito bem no cd e acredito que seja uma
de suas maiores surpresas. Ainda no Nordeste, mais precisamente em Toritama/PE,
ouvimos o Delta 7 nos exibir o seu Pop/Rock em português na linha de nomes
como o Detonautas com a faixa Displicente.
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Com suas linhas orientadas
pelos
solos de guitarras, o Codmorse de Itu/SP participa com o Heavy Rock ganchudo de
Nuclear Fear, cuja letra cita títulos de várias canções famosas. Para
a próxima, o The Walkins de Indaiatuba/SP apresenta Só Tem Falso com o seu
Punk/Rock´n´Roll de estilo despojado e cativante, que contém também vários
solos que ficaram muito bem eletrificados em seu decorrer. E a última deste primeiro cd é a
melodiosa Soldier´s Truth, uma excelente e bastante Heavy Metal contribuição
dos mineiros de Nova Lima que formam o Soul´s Guardian, que capricharam em
cada solo de guitarra e em cada parte do andamento da canção aplicando muita
emoção.
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No segundo cd temos mais 72 minutos em
17 músicas que começam com Sands Of War do Mistrust, um quinteto de Prog
Metal com origens no Rio de Janeiro/RJ, que aqui exibiu seu lado mais Metal
nesta ótima faixa. Depois, o [Mauá] envia toda sua fúria com o Thrash/Death
Metal que criou para Resist e deixa claro a aniquilação sonora desta trupe
de Aracaju/SE.
Ainda percorrendo os caminhos mais extremos do território
brasileiro, só que agora do sul do país, o Carpe Diem ( banda de
Metalcore gaúcha de Sapiranga
) mira sua artilharia com Resistência, uma cadenciada e revoltada canção. Em
Born To Win, o quarteto de Paripueira/AL, cujo nome é Jäilbäit
( foto ao lado ) prova que mergulhou na
fonte do Motörhead com o seu Rock´n´Roll pesadão, que te eletriza logo na
sua primeira audição, que graças ao vozeirão de seu vocalista e aos fortes
solos de guitarras é uma das melhores deste volume.
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Após um discurso e
alguns aplausos, os santistas do Sephion exibem seu
Heavy Metal em sua contribuição neste Roadie Metal Volume 4
com
Fucking War,
que é bastante orientado pelos seus solos de guitarras. Já o Consequencia de Cascavel/PR nos
traz o seu Thrash Metal cru e contestador com com Sistema Oculto, que conta
com ótimas partes cadenciadas e outras mais aceleradas, que são ótimas para
se 'bater a cabeça'. Rise denota o Hard´n´Heavy dos paulistanos do Midnight
Order, que se tivesse a produção mais cristalina, certamente, deixaria
mais claro o potencial desta banda, ainda assim, podemos ouvir seus bons
solos de guitarras. Com uma aura oriunda do Heavy Rock Brasileiro dos anos 80, os
mineiros de Uberlândia do Rocksteria disparam a encorpada Veneno
em português.
De volta a capital carioca, o Ender 7 executa O Tempo, composição
com ares pesados e melodias do New Metal com pitadas mais Pop, que estão sendo bastante utilizadas
por muita gente boa atualmente. O SC.16 ( foto ao lado ) vem do Planalto Central da cidade de Goiânia/GO
com a densa Bang Bang, que tece algumas críticas em sua letra e externa um
ritmo que alia o Thrash com linhas alternativas típicas de um New Metal.
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Apresentando uma linha pesada e arrastada, após
uma breve introdução mais introspectiva, o Basttardos deflagra a Nem Agoniza,
que assim como a anterior é cantada em português e conta com muitos solos de
guitarras, porém, mais distorcidos e um pouco viajantes. Os primeiros riffs
de Slaves Of Power já deixam claro que a proposta dos catarinenses de Nova
Trento do Wear Black é investir no Heavy Metal Tradicional, com claras
influências de nomes como o Iron Maiden e o Iced Earth. Não Tou Afim
marca a
participação da banda recifense Iluminácidos, que traz um Rock Pesado com
pitadas de Punk e que mostra uma cara no estilo dos Titãs.
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Com dedilhados
mais calmos e quase intimistas, o Thoryk - de Cascavel/PR -
apresenta a emblemática After Life, que mais ao final recebe suas linhas
mais pesadas. A décima quinta deste segundo cd é a música Dias Assim
do Covil de Antelon ( foto ao lado ), banda de Mogi
Guaçú/SP - cidade vizinha de Espírito Santo do Pinhal/SP - base
oficial do Rock On Stage
- e os caras colocaram o seu vibrante Rock´n´Roll de boas vocalizações,
pitadas de Pop e ótimas bases de oitentistas.
Na sequencia, os mineiros de Sabará da banda 80 Rock
executam a canção Conquista, onde são depositados muito
feeling em seus vocais iniciais
e depois eles trilham uma até que Progressiva linha um tanto alternativa, antes
de retornarem para sua faceta mais Rock de seu princípio. No encerramento
deste segundo cd e também deste quarto volume da coletânea Roadie Metal
temos Breaking And Wore do cantor de São José do Rio Preto/SP
Rhuan
Carvalho, que nos conduz à um mergulho em seu Grunge no melhor estilo
de Seattle.
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Acredito que as
melhores deste Roadie Metal Volume 4 sejam o Dancing Flame,
o Supersonic Brewer, o [Mauá], o White Death, o
Kalonia, o Outlanders, o Archard, o Soul´s Guardian,
o Jäilbäit e o Wear Black, embora as demais também tenham sua
importância e buscam um maior espaço, mas, a verdade é que quem deve ser
enaltecido mesmo é o trabalho de divulgação delas feito por Gleison Júnior
e a todos
que acreditam na ideia do Programa Roadie Metal, A Voz do Rock, que
conseguiu lançar de forma independente os quatros cd´s duplos, que fazem os nomes de todo o Brasil se tornarem mais conhecidos no difícil cenário do
Underground Brasileiro. Que a parceria com o Canal Felicidade continue a
render ótimos frutos, pois, tanto nós fãs de Heavy Metal quanto as bandas... precisamos e muito.
Nota: 9,0.
Sites:
http://canalfelicidade.com/ e
https://www.facebook.com/RoadieMetal/.
Por Fernando R. R. Júnior
Fevereiro/2016
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