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Death Angel -
Humanicide
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A produção, engenharia e mixagem deste novo álbum do Death Angel é de Jason Suecof e realizada no Audiohammer Studio em Sanford na Flórida/EUA em parceria com Rob Cavestany e no Spiderville Studios em Oakland Califórnia. Já a masterização é de Ted Jensen no renomado Sterling Sound em Nashville Tenensse/EUA. Sobre o produtor Jason Suecof, Rob Cavestany e Mark Osegueda comentaram: "Nós amamos o som que ele conseguiu. Com seu estilo de produção e nosso estilo orgânico de Thrash... esse casamento [foi] visceral. Ele é muito contemporâneo, mas ainda cru. Ele traz o peso tudo para fora".
E a elaborada devastação sonora do Death Angel começa com a faixa título do cd, a Humanicide, que após as melodias iniciais, os lobos, digo, os músicos Rob Cavestany e Ted Aguillar chegam solando suas guitarras à toda velocidade detonando sua energia em um peso matador proveniente do baixo de Damien Sisson e também de Will Carroll na bateria, que deixam Mark Oseguega livre para cantar seus versos com a devida e esperada fúria. Te convoco caro leitor(a) a reparar na potência e nas evoluções dos solos de guitarras, que tornam Humanicide um Thrash altamente contagiante e ótimo para se bater a cabeça. Eles continuam impetuosos em Divine Defector, que é um pouco mais lenta que a primeira, porém, deveras embrutecida, especialmente nos vocais de Mark Osegueda e que recomendo também depositar sua atenção na sua esmagadora parte instrumental, com uma sequencia implacável de solos de guitarras, baixo e bateria corretamente sincronizados.
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Para Alive And Screming, a lenda da Bay Area Death Angel exibe um Thrash simplesmente matador, que reúne vocais frenéticos, solos robustos e constantes, porém, com variações inerentes ao estilo, além de baixo e bateria certeiros, enfim, todos prontos para te fazer 'banguear' na sua audição.
Em The Pack, eles fazem um tributo bem humorado em sua letra aos seus fãs, porém, que está consideravelmente pesado, onde além da solidez da música e dos vocais ressalto também a força aplicada pelo baterista Will Carroll em seu kit produzindo a imposição desta canção ser inclusa nos shows da banda. A veloz Ghost Of Me é outro Thrash fulminante de Humanicide, que te captura logo na primeira vez que escuta o cd e Rob Cavestany junto a Ted Aguillar tocam suas guitarras com a ferocidade necessária além de receberem o convidado Alexi Laiho para 'ajudá-los' na hora dos solos. A participação do vocalista do Children Of Bodom foi gravada no Monolith Studios em Melbourne na Austrália pelo engenheiro Christh Emelco.
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Sem dispensar os importantes elementos que fizeram do Death Angel um dos mais importantes nomes quando se pensa em Thrash Metal, o quinteto da Bay Area de São Francisco nos Estados Unidos mostrou que mantém suas tradições que adoramos no estilo intactas, mas soube agregar neste Humanicide outras vertentes que exibem sua constante evolução e fazem de sua audição um saboroso prazer. Em resumo, eles foram além de onde já haviam atingido com The Evil Divide ( leia resenha ) e deixaram claro com o que ouvimos neste Humanicide que estarão devidamente letais na próxima década ensinando para os mais novos o que é Thrash Metal de verdade em seu nono disco de estúdio com um dos melhores lançamentos de 2019.
Nota: 9,5.
Por Fernando R. R. Júnior
Janeiro/2020
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