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E sobre a inspiração para compor um novo material, ele afirmou: "Acho que estávamos em turnê de um outro projeto quando comecei a ficar com 'fome' novamente. Comecei a cuspir alguns riffs novos e quando tive 7 ou 8 músicas prontas, chamei o resto dos caras para se juntarem a mim e colaborar e, a partir daí, começamos a reunir tudo. Nós tivemos uma pausa por alguns meses, continuamos gravando, voltamos para a turnê... nunca parando. Houve muitas idas e vindas, então a COVID apareceu e as coisas ficaram muito estranhas".
Inclusive, o isolamento causado por este maldito vírus ajudou a composição deste álbum, pois, Peter Tägtgren costuma isolar-se no seu Abyss Studio AB ( que é o seu estúdio caseiro localizado em Pärlby nos arredores de Ludvika ), onde ocorreram as gravações e mixagem de Worship entre 2018 a 2020. A masterização é assinada por Svante Försback ( que já produziu Amorphis, Delain, Evergrey, Finntroll, Korpliklaani, Lordi, Sonata Arctica e muitos outros ) e realizada no Chatmakers Audio Mastering em Espoo na Finlândia. E a presença brasileira em Worship ficou por conta de Marcelo Vasco ( Slayer, Válvera, Kreator, Crowbar, Venom Inc., Testament, etc. ) que cuidou do layout do cd.
Ao lado do citado Peter Tägtgren ( vocais guitarra ) estiveram ao seu lado os músicos Mikael Hedlung ( baixo ) e Reidar Horghagen ( bateria, cuja saída da banda foi anunciada recentemente ) e desta forma convido você caro leitor(a) para saber mais deste lançamento da Shinigami Records em parceira com Nuclear Blast no Brasil.
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Para a insípida Dead World, o Hypocrisy dispara a sua mais destruidora faixa até aqui, ao menos em seu início, porque depois eles aplicaram trechos caóticos, um estilo moderno, muitos urros em seus vocais e um ritmo que fica cada vez mais encorpado e, isso tudo resultará em uma canção que só posso definir como aniquiladora, cuja letra vale uma atenção aos seus versos. We're The Walking Dead apresenta um clima melancólico em seu princípio, que dá lugar a riffs poderosos e que se transformam em um Death Metal arrasado de vocais lamuriantes, cuja letra também merece aquela olhada no enquete do cd ( inclusive de muitas páginas ) para verificar os questionamentos feitos por Peter Tägtgren.
Quando álbum é tão bom quanto este Worship, nem notamos a passagem das faixas, tanto Brotherhood Of The Serpent já é a sexta do disco e o trio nos coloca diante de um Death Metal fortíssimo, porém, mais cadenciado e muito envolvente, principalmente pelo ritmo feito na guitarra e pela forma enraivecida que Peter Tägtgren canta seus versos até culminar em um final puramente apocalíptico. Talvez propensa acalmar um pouco, Children Of The Gray começa exibindo linhas acústicas que recebem uma adição de potência em seu decorrer e que é possuidor de um andamento revolto de perturbadoras melodias, que é vociferando com absoluta fúria por Peter Tägtgren e devidamente bem amparado por solos melódicos cativando com muita facilidade aos fãs do estilo.
A devastação acontece mesmo na brutal Another Day, um Death Metal rápido de alma Thrash, que e ótimo para abrir uma roda com o Hypocrisy atuando com brilho a cada momento da música e garantido os punhos cerrados e ao alto dos fãs. A nona de Worship é a intensa They Will Arrive, que retorna ao tema de alienígenas em sua letra e cujas variações instrumentais somadas ao ódio presente em seus vocais - que te atingem em cheio - farão você exclamar imediatamente: "cara eles conseguiram fazer um discão!!!!"
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