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O show é aberto aos sombrios acordes de Demone e então começamos a ouvir um som ainda mais destruidor que sua versão em estúdio. Ao vivo, o M:Pire Of Evil nos envia um Heavy Metal ainda mais implacável, seja nos vocais de Tony ‘The Demolition Man’ Dolan, seja nos solos de guitarra feitos por Jeff ‘Mantas’ Dunn ou ainda na esmagadora bateria de Marc “JXN” Jackson. Após a empolgada saudação, Tony ‘The Demolition Man’ Dolan começa a colocar tudo abaixo com Wake Up Dead, que segue o cd em um ritmo cadenciado, que denota vocais extremamente raivosos e um clima instrumental totalmente denso. Depois, o M:Pire Of Evil ataca com a mortal Blackened Are The Priests, cuja contraparte ao vivo mostrou vocais ainda mais agressivos, um curto solo de baixo que rendeu muitas palmas, além de ótimas linhas Heavy Metal em seu decorrer, que se empolgaram os franceses no show, imagine quem ouve o resultado no cd, que foi remasterizado especialmente para os brasileiros...
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Quando executam a Hell Spawn, o M:Pire Of Evil acelera monstruosamente o seu Heavy Metal fazendo desta sétima faixa de Live At Forum Fest VI, a mais violenta do cd por conta de seu andamento caótico e vocais praticamente urrados. Para terminar o EP temos - mais uma vez - The Demolition Man falando como o Lemmy Kilmister para que instantes depois toque junto aos seus comparsas, a frenética Metal Messiah, que é dotada de um ritmo matador, vocais coléricos e muito vigor em cada solo de guitarra e nas pancadas na bateria, que naturalmente devem ter feito o pessoal banguear e quebrar tudo na roda, aliás, não se assuste se sentir vontade de berrar o nome da música com o vocalista.
Um EP como este Live Forum Fest VI do M:Pire Of Evil é bom de se ouvir e possuir pelo simples fato que captura a banda na essência... destilando toda a potência de seu Heavy/Black Metal onde consegue-se perceber como os músicos se dedicaram para valer no show com a intenção mesmo de inflamar os fãs presentes no evento.
Nota: 9,0.
Sites: http://mpireofevil.tripod.com/ e
https://www.facebook.com/mpireofevil.Por Fernando R. R. Júnior
Maio/2015