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Tommy Victor comentou o seguinte sobre o álbum: "Devo confessar que este trabalho foi feito com muito esforço. A partir do momento em que saímos de turnê, eu juntei ideias na estrada e criei novas. Mais uma vez o foco foi criar boas músicas. Nós queríamos que este álbum fosse moderno, além de fazer justiça a todos os lançamentos anteriores. Novamente e, talvez mais do que normalmente, eu fiquei insanamente meticuloso com as letras. Eu tinha muito para dizer e queria fazê-lo da maneira mais inteligente possível. Eu acredito firmemente que o objetivo foi alcançado. Estamos muito satisfeitos com as performances no álbum, também. É uma apresentação sólida. Nós temos hinos, músicas explosivas, faixas thrashers, os grooves, tudo que faz um álbum do Prong ser o que é. Definitivamente é um álbum para ouvir do início ao fim!!".
Será o líder da veterana banda que surgiu em 1986 está correto? Vamos ouvir Zero Days e comentar suas faixas a partir de agora para comprovar esta a veracidade da afirmação acima. E o cd é aberto com a agressiva However It May End, que alterna partes rápidas com outras mais cadenciadas em um Hardcore implacável, veloz e que é executado com a devida cólera pelo Power Trio. Mais intensa, acelerada e caótica, a faixa título Zero Days é uma 'chapuletada' que atinge em cheio e que percebe-se como é liberada a sua cólera nos vocais de Tommy Victor imediatamente, assim como os solos do guitarrista, que recebe o convidado Greg Harrison ( atualmente no Mortex ) para juntos adicionarem mais eletricidade à canção. Firmes e ferozes, o Power Trio ataca agora com a pedrada contida em Off The Grid, que é uma sequencia bem feita de pancadas direcionadas até nós e que são embasadas em um ritmo frenético e contagiante de sua parte instrumental.
Um pouco mais cadenciada, Divide And Conquer é a quarta de Zero Days e é possuidora de linhas melodiosas somadas aos vocais de Tommy Victor conquistarão facilmente o ouvinte em que recomendo uma atenção em sua letra, pois, é bastante motivadora. A esmagadora Forced Into Tolerance chega veloz e infectante em sua trinca de baixo, bateria e guitarra, sendo que seus vocais expressam muita cólera a cada um de seus versos neste empolgante Crossover de caprichados riffs de guitarra. Para Interbeing, que tem sua orientação nos solos sempre vigorosos nas guitarras e se aproxima de um Thrash Metal, o Prong conta com o convidado Chris Cannella ( Deicide ) junto a Tommy Victor exalando muita voltada em cada um deles, bem com também nos seus vocais.
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A décima primeira de Zero Days é Rullers Of Collective em que Tommy Victor recebe Fred Zimoek na guitarra e juntos eles produzem um formato moderno para a música, onde mais uma vez seu refrão fixará na sua cabeça. Depois é a vez de Compulsive Future Projection, uma robusta e bastante melodiosa canção, cujo andamento é variado exibindo a capacidade do trio em criar composições desafiadoras aos ouvidos dos fãs. A última do tracklist normal do cd é a Wasting Of The Dawn, que é bastante pesada, mas seu andamento é diferente das anteriores e ganha mais peso em seu decorrer em que recomendo uma análise de sua letra, pois é bem atual. Como bônus, o Prong incluiu Reasons To Be Fearful com uma atmosfera saborosa de se ouvir através de suas melodias e vocais, onde seu peso e ritmo é determinado pelos solos de Tommy Victor em sua guitarra.
E não é que o veterano músico está correto, pois Zero Days é para se ouvir sempre do começo ao fim, pois, é bastante empolgante, cheio de voltagem e possuidor de um impactante estilo moderno em seu Heavy/Thrash Metal. E Tommy Victor não mostra sinais de cansaço e já colocou um novo EP do Prong intitulado como Age Of Defiance no final de 2019, ou seja, vem mais sonzeira por aí.
Nota: 9,0.Por Fernando R. R. Júnior
Março/2020
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