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No encarte, além de várias fotos da época em que as músicas foram gravadas, temos comentários de seus compositores, membros e ex-membros do Soilwork, que foram compiladas entre abril de 2016 pelo ex-baterista Dirk Verbeuren e masterizadas neste mesmo mês por Thomas "Plec" Johansson ( que já trabalhou com Dinazty, Nuclear Assault, Onslaught e Solution .45 ) e foi realizada no The Panic Room na Suécia.
A inédita Helsinki entra com seu Death Metal destruidor a plena fúria com alguns momentos melodiosos vocalizados com habilidade por Bjorn "Speed" Strid, além de contar com envolventes partes instrumentais e um refrão com vocais limpos. Depois, a segunda nova é a canção título do cd, a Death Resonance, que é pesada, cadenciada, e com um estilo intenso, porém, sempre agressivo do Soilwork, que soube como surpreender o ouvinte ao incluir breves instantes calmos no meio da música, que foi escrita para o The Ride Majestic e deve ser - segundo o vocalista - ouvida bastante alta, pois, é também 'sangue no zóio'. Nunca lançada fora da Ásia, The End Begins Below The Surface é o bônus da versão japonesa do álbum The Ride Majestic e temos aqui um Death Metal cativante e notadamente técnico, que está conduzido de forma caótica e devidamente impactante pelos suecos.
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Em When Souls Collide temos um começo sombrio e ótimos dedilhados nas guitarras, que abrem os caminhos para que surja um Death Metal matador com a marca do Soilwork intrínseca em suas notas daqueles que são excelentes para se "bater a cabeça". A última do EP Beyond The Infinite inclusa neste Death Resonance é a canção Forever Lost In Vain, uma mistura bombástica entre suas linhas coléricas com outras melódicas conquistando o ouvinte por conta do estilo de seus vocais, que ora estão raivosos e ora estão mais limpos, porém, sempre enfatizando lado mais extremo da banda.
Presente na edição limitada do Boxset conhecido como The Panic Broadcast de 2010, Sweet Demise é um pouco mais lenta e isso segue até que seu estilo avassalador tome conta da canção, onde encontramos uma exceção apenas quando o Soilwork aplicou uma modificação viajante, que persiste até que eles retornem com seu ritmo deveras aniquilador. E por falar neste tema, para a faixa bônus da edição japonesa do EP The Panic Broadcast, a Sadistic Lullabye 2010 solta seu rolo compressor de alterações de andamento em destruição total, onde brilham os solos de guitarras de Sylvain Coudret e Peter Wichers, as interações de baixo e bateria, além é claro, dos vocais insanamente urrados bem diante de nossos ouvidos. Overclocked ( 2016 Mix ) fez parte da edição limitada Sleeve 7" de Sworn To a Great Divide de 2007 e vemos uma canção mais cadenciada, que está significativamente revoltada e convidativa para martelar a cabeça. Também integrante deste Sworn To a Great Divide, a Martyr ( 2016 Mix ) é pesada como o padrão estabelecido pela banda, mas com um ritmo bastante diferenciado do que poderíamos antecipar.
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Fechando o cd temos o bônus japonês também registrado no Stabbing The Drama com Killed By Ingnition ( 2016 Mix ), que é mais cadenciada, agressiva e que deixa estourar seus momentos melódicos para contrastar com sua implacável dinamite sônica a que somos expostos pelo Soilwork.
Posso resumir dizendo que Death Resonance olha para o futuro do Soilwork com suas canções inéditas, brinda os fãs com o EP Beyond The Infinite e revisita o passado com as versões e remixes mais antigos, além de compartilhar de forma oficial tantas excelentes raridades. O lançamento da Shinigami Records torna-se mais um álbum que será um item desejado pelos fãs.
Nota: 9,5.
Sites: http://www.soilwork.org/, www.facebook.com/soilwork
e https://www.youtube.com/user/soilwork.Por Fernando R. R. Júnior
Março/2017