Iron Maiden - The Final Frontier World Tour
Abertura: Cavalera Conspiracy
Sábado, dia 26 de março de 2011 no Estádio do Morumbi em São Paulo/SP

    Será que estamos diante da Fronteira Final? Será que o Iron Maiden acabará conforme foi noticiado da seguinte forma: quando a Donzela atingisse seu décimo quinto disco de estúdio, a banda terminaria. Seria esta a última turnê? Contrariando essas especulações negativas, o Iron Maiden realizou um show memorável para mais de 55.000 headbangers fanáticos presentes no Morumbi que cantaram e agitaram nas duas horas de apresentação do sexteto.

    Durante a execução de Running Free, o vocalista disse que o Iron Maiden ainda vai continuar e completou: "Muitos perguntam sobre o disco, que se chama 'A Fronteira Final'. Mas, se formos fazer uma última turnê, nós tocaremos em São Paulo. A gente ainda vai se ver".  Podemos afirmar que quando chegamos na fronteira final, sempre procuramos evoluir, ir além, conseguir um novo nível, atingir outra dimensão, e conforme iremos detalhar nas 16 espetaculares canções apresentadas nesta quente noite de sábado, o Iron Maiden conseguiu. Mas antes, vamos contar também como foi o show do Cavalera Conspiracy, banda dos irmãos Cavalera que foram responsáveis pela abertura da noite.

Cavalera Conspiracy

    Em sua segunda apresentação no Brasil ( a primeira foi no festival S.W.U. em outubro de 2010 ) o Cavalera Conspiracy realizou o encontro do público paulista com Max e Iggor Cavalera, que no passado foram, junto com Andreas Kisser e Paulo Jr. os ícones que tornaram o Sepultura entre as grandes bandas do Heavy Metal Mundial. Embora saibamos que o Cavalera Conspiracy conte com dois álbuns, o primeiro Infliked  ( leia resenha ) e o mais recente Blunt Force Trauma, muitos dos presentes no estádio ainda não haviam pegado para ouvir os cd´s do quarteto formado por Iggor Cavalera na bateria, Max Cavalera nos vocais e guitarra, Marc Rizzo ( Soulfly ) na guitarra e Joe Duplantier ( Gojira ) no baixo.

    O baterista Iggor foi o primeiro a aparecer no palco logo às 19:25 com efeitos de uma percussão árabe, depois interviu com força esmagadora na sua bateria e assim quando os demais integrantes subiram no palco, eles deram inicio a Warlord. Depois com solos bastante distorcidos na guitarra e uma pegada bem forte na bateria, Inflikted dá sequencia ao show. A terceira da noite foi Killing Inside que foi acompanhada nas palmas pela plateia, sinal que o carisma de Max já estava ganhando aquela verdadeira multidão de adoradores do Iron Maiden. E vale lembrar, a proposta musical do Cavalera Conspiracy é praticamente um Death Metal bem cru, que até lembrou bastante do inicio do Sepultura, mas agregando a sonoridade Crossover atual. Depois tocam Torture e Thrasher, esta última muito rápida e ótima para bater a cabeça. Sanctuary foi uma pancada muito forte que fez muitos agitarem foi a seguinte e Terrorize teve direito à um pequeno solo introdutório de Iggor, e podemos afirmar seguramente que o baterista foi o destaque dos show do Cavalera Conspiracy.

    Após Max solicitar que todo mundo aplaudisse, ele aplicou distorções monstruosas em sua guitarra é que o quarteto ganhou o Morumbi quando executaram Refuse/Resist, sucesso gravado quando ambos estavam no Sepultura, que o show teve o agito que era esperado pela banda, essa foi uma das músicas que fez o Sepultura atingir o topo. E em time que está ganhando não se mexe, não é mesmo? E assim eles seguiram com a versão destronante de Territory que fez muitas rodas de empolgação - a pedido do próprio Max - surgirem pelo Morumbi, e claro, a grande maioria sacudindo incessantemente seus pescoços. Voltando às músicas mais recentes, a rápida Wasted Away foi tocada e mostrou que eles ainda possuem a capacidade de destruir com tudo quando querem. Max mostrou que estava contente quando brincou com os fãs ao pedir para que gritássemos com ele palavras como: " Porra", "Do Caralho", e com certeza estava feliz da vida mesmo por abrir para o Iron Maiden e tocou também Doom Of All Fires.

    Os melhores momentos do Cavalera Conspiracy ficaram mesmo quando os clássicos do Sepultura foram executados e assim foi com a avassaladora Troops Of Doom, com uma atuação bem marcante do guitarrista Marc Rizzo que passou todo o tempo agitando seu pescoço. Max então apresenta a banda e anuncia a última música do set: Roots, Bloody Roots clássico que mais uma vez fez todos os headbangers agitarem completamente. No final, o vocalista pega uma bandeira brasileira e todos os músicos jogam palhetas, baquetas, peles para alegria dos fãs que as conseguiram de lembrança.

    Tudo estava muito bom, ótima apresentação, banda com ótima pegada e o Max resolveu assumir um risco muito perigoso e infelizmente se deu mal. Ainda no fim ele pediu para a galera cantar Cavalera, naquele tom olê, olê, olê... bom... Era o show do Iron Maiden e a galera retribuiu com "Maiden, Maiden", foi embaraçoso e o Max acabou tendo de cantar Maiden também para não ficar mais feio. Talvez se Max e Cia, comparecessem mais vezes aqui, eles não teriam de passar por essa vergonha. Mas foi um bom show, serviu para exibir bem os dois cd´s do Cavalera Conspiracy e aquecer os fãs do Iron Maiden, mas como já era de esperar, a coisa pegou fogo mesmo quando eles tocaram sons do Sepultura.

Set List:
1. Warlord
2. Inflikted
3. Killing Inside
4. Torture
5. Thrasher
6. Sanctuary
7. Terrorize
8. Refuse/Resist
9. Territory
10. Wasting Away
11. Doom Of All Fires
12. Troops Of Doom
13. Roots Bloody Roots

Iron Maiden

    A nona turnê do Iron Maiden no Brasil divulga, conforme dissemos no inicio, o álbum The Final Frontier e sem nenhuma mudança na formação desde 1999, Bruce Dickinson nos vocais, Dave Murray, Adrian Smith e Janick Gers nas guitarras, Steve Harris no baixo e Nicko McBrain na bateria retornaram à São Paulo dois anos após o espetacular show no autódromo de Interlagos ( confira cobertura ) para mais uma verdadeira comunhão metálica que só quem frequenta shows de Heavy Metal sabe do que estamos falando.

    The Final Frontier foi muito contestado pela crítica, que em muitas resenhas malhou o álbum com o argumento que está muito progressivo, que está diferente do que o Iron Maiden já fez no passado ( para quem pensa assim, ouça detalhadamente o álbum Seventh Son Of A Seventh Son ). Entretanto, as mais de cinco dezenas de milhares fãs presentes provaram que estes críticos estão totalmente enganados, pois cantaram as músicas novas com a mesma garra que as antigas e literalmente viajaram com o Iron Maiden em cada música apresentada do seu vasto repertório musical que o sexteto nos executou no Morumbi.

 

    Programado para começar às 21:30 ( ao menos nos ingressos estavam impressos assim ) a senha para a entrada do Iron Maiden no palco foi dada quando o 'rockão' do Doctor Doctor do U.F.O. começou a ser tocado nos altos falantes do Morumbi e instantes depois somos levados para a dupla Satellite 15...The Final Frontier, com direito a um clipe nos telões que misturou trechos do clipe de divulgação da música com imagens do Bruce Dickinson, cantando os primeiros versos, e várias imagens espaciais, caracterizando junto com o cenário de palco, o ambiente futurista da atual turnê da banda. Assim quando essa parte introdutória ( muito marcante e um dos momentos mais criativos do show )  de mais de dois minutos se encerra é que o show começou de vez com toda precisão técnica de cada um dos membros da banda.

    Bruce Dickinson entrou cantando com toda a firmeza e potência de sempre de seus vocais, Steve Harris disparando suas notas no baixo virando para frente dos fãs como se fosse um fuzil de assalto ( embora desta vez ele tenha feito bem menos de sua marca registrada ), o trio de guitarristas em um entrosamento único, e Nicko com uma pegada muito forte e técnica em sua bateria e a reação dos fãs foi pular freneticamente com a banda que já passou da casa dos 50 anos, mas esbanja saúde e vitalidade. E detalhe, a música do novo disco estava na ponta da língua dos fãs que cantaram fielmente seus versos.

    Igual à sequencia do novo cd, eles tocaram El Dorado com Bruce gritando pela primeira vez neste show o mais que tradicional: "Scream For Me Brasil, Scream For Me São Paulo", e detalhe, o vocalista não parava de correr para lá e para cá. Entrando neste tema, Steve Harris e Janick Gers também se mexeram bastante, e alguns fotógrafos do show, na frente, chegaram até a ouvir os berros do baixista.  ( Nota da Edição: Na opinião de André em nenhuma outra turnê as musicas de um álbum novo da banda tiveram um impacto tão grande em show em São Paulo, não existe idade para o Iron Maiden).

    Recuando no tempo, na época do álbum Powerslave, o Iron Maiden tocou o hit Two Minutes To Midnight e se anda tivesse alguém parado, encucado com o novo trabalho, nesta hora com certeza ele saiu pulando. E o tratamento que o Iron Maiden tem com os fãs é visto não somente na empolgação dos músicos, que foram maiores que muitas bandas, mas também no som que estava alto, muito bem regulado e ouvia-se cada solo, cada nota com perfeição. Voltando à The Final Frontier, os ingleses, com Janick Gers utilizando um violão, executam The Talisman, música que tem um inicio mais lento, quase viajante e relativamente mais triste que foi acompanhado nas palmas, e em seguida a guinada que a música recebeu, colocou uma dose de energia contagiante. Na hora dos solos o primeiro a solar é Janick, depois Adrian e finalmente Dave, cada musico faz um trecho de solo. O Iron Maiden foi uma banda que deslanchou na categoria de riffs rápidos sem ser tão influência do Blues, foi uma das bandas que fez isso na NWOBHM, depois surgiram grandes guitarristas Joe Satriani, Steve Vai e outros que evoluíram este estilo e os guitarristas do Maiden acabaram ficando para trás, mas neste show a história foi outra, sentimos uma grande evolução das guitarras e o encargo das cordas não ficou no topo através de Steve Harris - essa noite os guitarristas foram grandes estrelas, o que de certa forma enfeitiçou cada um de nós que fomos regidos por Bruce na parte do refrão com os "ôôôôôô....ôôôôô....ôôôôôô!!!".

    Mostrando que estava muito contente com o show, a multidão de fãs começa com o tradicional corinho do "Olê...Olê...Olê.. Maiden...Maiden..." e o vocalista da banda com um gorrinho e uma camiseta escrita "ala psiquiátrica" nos saúda, diz "Boa Noite... Obrigado... Tudo Bem!!!" em português e acrescentou falando em inglês "Bem Vindos à The Final Frontier" e finalmente completou que nós brasileiros somos especiais. Se apenas pelo prazer de rever o Iron Maiden ( como nós aqui do Rock On Stage que vimos 5 das 9 turnês no Brasil ) estávamos ovacionando a banda, imagina com esta calorosa e simpática acolhida por parte do Bruce Dickinson então. E antes de iniciar a seguinte, comenta que o set teria músicas antigas e novas, e assim anunciou a nova Coming Home com um andamento mais lento e viajante, com uma atuação marcante de Bruce Dickinson e solos na Gibson Les Paul de Dave Murray e Adrian Smith enquanto Janick solava fazendo suas estripulias características.

    Praticamente cada música do show tinha sua própria bandeira, e quando era de uma música conhecida ficávamos literalmente assanhados pois sabíamos que viria um momento eletrizante e foi assim quando a bandeira que lembrava o disco Dance Of Death surgiu e justamente a canção título do cd foi tocada do mesmo jeito sinistro do cd, com Janick novamente no violão, palmas e o coro do Morumbi acompanhando os versos cantados por Bruce até a explosão que esta canção de 2003, faltou só o Bruce vestido como em 2004, com a capa preta e mascara ( veja aqui ), de resto foi empolgação plena e muitos solos, um verdadeiro culto à guitarra. Em seguida, a acelerada The Trooper com o vocalista com a roupa de cavaleiro correndo com a bandeira da Inglaterra em cada extremidade do palco fez todo mundo agitar com a banda.

    Sem pestanejar o Iron Maiden disparou a rápida The Wicker Man faixa de abertura do álbum Brave New World que atravessou como um rolo compressor pelo Morumbi. Em seguida Nicko levanta-se por alguns instantes em sua bateria e é devidamente aclamado, Bruce aguarda e usa seu microfone para exaltar a importância dos fãs de Heavy Metal, comenta que estranhos acontecimentos aconteceram nesta atual turnê e homenageia não só o Japão ( vitima do terremoto e tsunami ) bem como a todos os egípcios, sírios e líbios, enfim todos os Metalbrothers ao dizer: “Vamos dedicar essa canção a todas as pessoas que fizeram parte dessas tragédias. “Não importa sua cor, sua raça ou sua religião, se você é fã do Maiden é parte da família. Estávamos indo ao Japão quando aconteceu o terremoto. Vinte mil fãs ficaram sem o show. Não importa se você é branco, negro ou amarelo, se você é fã do Iron Maiden, somos todos irmãos de sangue"

    E o andamento progressivo efusivamente cantado por Bruce e os fãs a transformou  esta canção do álbum Brave New World em um dos mais emblemáticos momentos do show e praticamente eternizarão esta canção como uma verdadeira homenagem a cada um de nós que batalhamos muito para estarmos nos shows de Metal, pois somos diferenciados dos fãs de outros estilos musicais, pois somos um exército. ( Nota da Edição: para mim, Fernando R. R. Júnior, desde 2001 no Rock In Rio essa música me marcou, pois ela passa exatamente esse sentimento de homenagem mesmo, de ajuda ).

    When The Wild Wind Blows foi uma das cinco novas apresentadas no set list, é outra longa viagem de mais de onze excelentes minutos com direito a uma interpretação cheia de feeling de Bruce Dickinson provou porque é um dos melhores vocalistas do mundo com um enorme potencial em sua voz e também com solos mais pesados ( cortesia de Adrian Smith ), melodiosos ( no trabalho de Dave Murray ) e a ótima de Janick Gers, podemos afirmar que nesta o entrosamento e capacidade de produzir novas canções de qualidade do Iron Maiden continuará por muito mais tempo. Mais uma vez enaltecemos as guitarras, elas foram o brilho do show, o som delas não ficou adstrito nas linhas musicais do Iron Maiden em estúdio e até mesmo quando tocaram em shows anteriores, desta vez Dave, Adrian e Janick aproveitaram ao máximo o que uma superprodução sonora do Iron Maiden pode oferecer em som pesado, nos mais diversos efeitos como distorção, delay, reverb - os guitarristas estavam realmente com os poderes nas mãos.

Quintuplicando a Felicidade

    The Evil That Men Do ( do Seventh Son Of Seventh Son ) com seu ritmo frenético, que sozinha faria todo mundo agitar ficou ainda melhor com a presença de um convidado que não pode faltar nos shows do Iron Maiden: Eddie, e desta vez estilizado na temática do álbum The Final Frontier, e esse gigante Eddie espacial ( devia ter uns 3 metros ) ainda pegou uma guitarra e a 'tocou' antes de sair do palco. E após as músicas do novo cd e as dos últimos 10 anos, a hora dos clássicos indispensáveis chegara e as primeiras batidas de Nicko McBrain entregaram que o hino Fear Of The Dark ( do disco homônimo ) seria a seguinte, e aí o estádio literalmente tremeu com a execução desta música que faz um sucesso enorme no Brasil desde seu lançamento em 1992. ( Nota do Editor: me faz lembrar dos tempos quando era trilha sonora da loja de discos que trabalhei ).

    Como costumeiramente acontece Bruce anuncia a seguinte com: "Scream For Me São Paulo... The Iron Maiden!!!" e a energia jorrada do baixo de Steve e das guitarras da trinca Gers/Smith/Murray é para todo mundo pular sem parar e Iron Maiden ( do primeiro cd de 1980 ) encerrou a e primeira parte do show quintuplicando a dosagem de felicidade proporcionada pelos ingleses e com um imenso Eddie, só com a cabeça, boca e garras articuladas se mexendo pelos lados do palco. Este Eddie de mais de 9 metros foi uma surpresa exclusiva para os brasileiros, pois não havia sido usado ainda em nenhuma outra data para da turnê ( eles realmente nos adoram e nós a eles ). Final descomunal para um show fabuloso e candidato à uma das melhores apresentações no país.

 

    Completamente extasiados, todos os fãs queriam mais e alguns minutos depois o Iron Maiden volta para o bis e um boneco de um pequeno 'capetinha' nos confirmou que a música seguinte era a The Number Of The Beast, título do clássico álbum de 1982, com sua tradicional introdução na sinistra voz que dá lugar aos toques no baixo de Steve Harris que adoramos juntos com a voz inconfundível de Bruce Dickinson que resultaram em todos os fãs cantando em uníssono e fazendo o Morumbi tremer com o sexteto.

    Depois outra das melhores canções da banda deste mesmo disco, com Hallowed By The Name, música que narra os momentos finais de um condenado à morte e Dave Murray trouxe toda a melodia maravilhosa enquanto Bruce a cantou sentado, e mesmo com mais de 50 sua voz parece ter ainda mais potência que antigamente. No final, Janick, como se acostumou a fazer, jogou sua guitarra para o alto e a virou pelo corpo totalmente tomado pelo clima da música.

    Anunciada por Bruce da seguinte forma: "1979 - Running Free" foi a última da noite e a vibração  que tivemos foi inesquecível e fantástica e o vocalista apresentou cada um de seus cinco companheiros que foram aclamados pelo Morumbi, conversou bastante com a plateia que acompanhou a banda nas palmas que ficaram ainda mais felizes quando ele disse que o show foi gravado e poderá resultar em um vindouro DVD. E a cada vez que Bruce solicitava, gritávamos: "I´m Running Free ... Yeah!!!!" com ele cada vez mais forte e mais energizados.

    Majestoso o show e mesmo tendo visto o Iron Maiden por tantas vezes, parece que este foi o melhor de todos, mas a verdade que todos os outros foram shows memoráveis. Deu uma sensação que teríamos mais uma música, uma Run To The Hills ou até uma Flight Of The Icarus, mas as luzes se ascenderam e ao som de Always Look On The Bright Side Of Life do Monty Python, todos começamos a sair do Morumbi em estado de plena felicidade, pois ver um show do Iron Maiden é idêntico aos peregrinos religiosos que vão às suas cidades santas: uma vez na vida você tem que ir lá, e se possível voltar mais vezes e nós, fieis headbangers que somos, vamos, até mais de uma vez para compensar os amigos que ainda não puderam assistir. E não se aflija caro leitor(a), com o entusiasmo que o Iron Maiden possui, em mais um ou dois anos, eles estarão de volta no Brasil, pois a Fronteira Final foi ultrapassada pela banda inglesa.

Por Fernando R. R. Júnior e André Torres
Agradecimentos à Denise Catto Joia, a equipe da Mediamania e Midiorama
Fotos: Marcos Hermes ( Mediamania ), Sérgio Klass ( Revista Guitar World ) e Fernando R. R. Júnior

Abril/2011

Set List:
1. Satellite 15... The Final Frontier
2. El Dorado
3. 2 Minutes to Midnight
4. The Talisman
5. Coming Home
6. Dance of Death
7. The Trooper
8. The Wicker Man
9. Blood Brothers
10. When the Wild Wind Blows
11. The Evil That Men Do
12. Fear of the Dark
13. Iron Maiden
Bis:
14. The Number of the Beast
15. Hallowed Be Thy Name
16. Running Free

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