Pastore
Encerramento: Evil Shades Of Purple ( Deep Purple Tribute )
Sexta, dia 29 de Julho de 2011 no Blackmore Rock Bar em São Paulo/SPSexta-feira, que não era 13, mas poderia dar algum azar ou nem tudo sair correto, mas até que deu apesar da grande dor de cabeça que sentia a caminho do show no Blackmore Rock Bar vindo da apresentação do Evergrey, que tinha acontecido duas horas antes no Carioca Club ( leia mais aqui ). Aliás os músicos e equipe do Evergrey estavam saindo do show, rumo ao Blackmore e os fãs que tinham ido ao show deles e fossem assistir ao show do Pastore e do Evil Shades Of Purple pagavam apenas R$10,00 de entrada.
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Eu havia falado com Pastore mais cedo para saber a hora que ele entraria no palco com medo de perder o primeiro show dele depois do lançamento de seu cd, pois nunca vi apresentação dele, com exceção do Metal Battle em 2009 em que ele se apresentou no mesmo palco do Blackmore. Acabei chegando um pouco tarde pegando da segunda música em diante e o show começou mais tarde ainda, por volta das 0:45 de sábado. Pastore que é o líder e vocalista da banda é acompanhado pelos músicos Raphael Gazal ( guitarra ), Alexis Gallucci ( baixo ) e Marcelo de Paiva ( bateria ), que mandaram bem um Heavy Tradicional calcado em mestres como Judas Priest com uma distorção no peso mais século XXI, sem aquele timbre cru e básico a lá Accept, Saxon e Judas Priest por exemplo, mas algo mais encorpado.
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Marião mandou bem com sua voz e os membros de sua banda também seguraram as pontas bem, sendo que quem merece um destaque maior além do frontman é o guitarrista que também é backing vocals. A banda desfilou músicas de seu primeiro trabalho lançado em 2010, o álbum, The Price For The Human Sins e entre uma música e outra, Mario agradecia algumas pessoas e se comunicava com a plateia. Até agradeceu a presença dos músicos do Evergrey, que se instalaram no mesanino do Blackmore com apenas alguns fãs por perto, que não foram nada inconvenientes e vez ou outra, desciam para o bar para conversar com algumas pessoas. O bar estava razoavelmente cheio, tendo em vista que havia muitas mesas e cadeiras na parte de baixo, totalizando algo em torno de 150 a 180 pessoas. Para minha alegria e dos demais, o som das bandas estava ótimo, nada embolado e nada mais alto do que o normal. Na plateia músicos como Heros Trench do Korzus e Marcelo Ludwig do King Bird.
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Mario termina seu bom show, embora curto e se despede e agradece os demais pela presença e ficaria mais um tempo no bar pois as ferragens da bateria que seria usada pelo Paulo Zinner pertenciam ao Marcelo de Paiva. Pastore teve um bom saldo extra-show, pois vendeu algumas camisetas e cd's. A banda sai do palco e os músicos da próxima banda começam a arrumar os equipamentos para depois de quase meia hora começarem o som homenageando uma das maiores e mais clássicas bandas de Hard and Heavy, o Deep Purple.
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O pessoal do Evergrey tinha começado a sair no começo do show do Evil Shades, mas um deles, o tecladista ainda voltou para conferir parte de uma música que estavam tocando. O interessante da noite foi ver essa conexão de estilos ali no bar sendo o Evergrey uma banda mais moderna, o Pastore puxando para o Heavy tradicional com uma pequena recauchutagem em certos conceitos e outra banda encerrando a noite com Classic Hard.
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Bom, Deep Purple é Deep Purple e quem ousa tocar suas músicas tem que fazer muito bem, mas se Paulo Zinner ( ex-Golpe de Estado, Rita Lee ) estava no meio do time, a coisa ia ser boa. O restante da banda era formada por Gustavo Lotti ( guitarra ), Daniel Izareli ( teclado ), Rodrigo Mantovani ( baixo ) e o carismático vocalista Junior 'Juneca' Nunes, que estava vestindo camisa de algodão com calça e jaqueta de jeans e até lembrava em muito o China Lee, vocalista do Salário Mínimo, o que contrastava com os demais membros da banda que estavam mais arrumadinhos, por assim dizer.
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E lá vem clássicos como “Burn”, “Perfect Strangers”, “Smoke On The Water”, “Highway Star” entre outras. Uma convidada sobe ao palco para cantar uma música do Rainbow e quebrar o protocolo só de Purple e ela canta até que bem, mas sem muita potência na voz o clássico Long Live Rock´n´Roll. Nessa hora, muitos já haviam ido embora do bar, mas vários ainda se divertiam e vibravam com o som de Zinner e companhia até seu final, com Zinner debulhando na bateria lembrando mestres como Keith Moon e Carl Parmer.
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O saldo da noite foi positivo, sem nenhum problema no bar e Mario saiu de lá satisfeito e ainda disposto para mais show, se lhe pedissem, pois ao lado do bar havia uma academia de musculação fechada e ele comentou que ainda estava com tanta adrenalina que poderia malhar até às cinco da manhã. Ah, esse Mario!!! Enfim, uma noite boa, embora cansativa agradou aos amigos de Pastore e Zinner, assim como aos fãs do Evergrey que lá estavam. É assim que tem que ser!
Texto e Fotos: Hamilton Tadeu
Outubro/2011
