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Alguns mais animados mexiam os ombros ou se arriscavam a dançar de algum modo que eram atingidos pela música, que apesar de ter décadas, é universal. Se o público estivesse vestido como os hippies em Woodstock, a combinação de roupa e dança caberia bem nessa música. É claro que ao final dela o público gritou horrores. Steve Morse e banda se despediram e saíram do palco por volta das 22:50 e o pessoal começou a debandar em busca de toaletes e bebidas.
Enquanto esperava o segundo guitarrista entrar passei numa das lanchonetes do Credicard Hall e notei o preço de 10 pãezinhos de queijo por R$8,00 e pensei que o preço estava igual a das barraquinhas de terminal de ônibus e trem que vejo em São Paulo e grande São Paulo, mas daí lembrei que são 8 pães de queijo por apenas R$1,00. Sim, oito por um e no Credicard é 10 por oito. Olha o que um zero faz, hein. Confunde! Não, nada de comer e beber lá. Como não tomo cerveja, para minha alegria há agora um bebedor de água instalado na porta lateral, que dá acesso a pista, perto da lanchonete maior e de uma das saídas e de um dos banheiros. Ótimo. Fica a dica para quem não bebe e sente sede no show.
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John Petrucci
Adentrando a pista para ver de perto o show do John Petrucci notei muitos jovens por ali, alguns em média de 17 a 18 anos e um baixinho de cabelo liso e rosto comum tentando dar pulos para ver o palco, já que ele devia ter menos de 14 anos e menos de 1,50 metros de altura. O pai ou familiar estava junto, o que mostra de demonstra o gosto pelo Rock passado de geração para geração em algumas famílias. Não sabia o que esperar do John Petrucci e ele abre o show com Damage Control, ainda com o som não muito bem regulado, mas mais alto do que o do Steve Morse.
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A plateia grita concordando com ele e aplaudindo! O setlist de poucas, mas longas músicas, se encerra com Glasgow Kiss, bem animada, forte e com o espírito de um Guitar Hero, que lembra muito Vinnie Moore, Steve Vai, Joe Satriani, Steve Morse, Eddie Van Halen e tantos outros. E lá se vai a segunda apresentação terminando um pouco mais de meia-noite. Ah, postaram um vídeo na internet dizendo que o John Petrucci caiu no palco, levando um tombo ou um chão, mas, não foi isso. Ele tropeçou e caiu ajoelhado e se apoiando no chão, porém, continuou a tocar e dois segundos depois estava de pé sem perder uma nota. Nessa hora eu não vi, pois tinha gente mais alta na minha frente e eu procurava um ângulo melhor para assistir, mas não foi tombo nenhum. Esse povo exagera!
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Porém, esses erros dele eram propositais e a plateia vaiava-o moderadamente, portanto, não acho que John Petrucci estava perdido ali. Termina o show cerca de 1:30 h da manhã e praticamente quase todo mundo que estava dependendo de condução foi logo apressando o passo para o ponto de ônibus. A garoa tinha passado, o tempo estava menos cinzento e agora o retorno pra casa em segurança era a meta de todos. Alguns comentavam o show no ônibus que peguei e mencionavam outros shows que os emocionaram. Eu, cansado e com fome só queria saber de um banho quente e cama. Agora sei o que é um show do G3 e o que esperar caso veja outro show com outro time de guitarristas. E que venham de novo!
Por Hamilton Tadeu
Fotos: Rafael Koch Rossi e Lucas Halle
Agradecimentos especiais para Guilherme Oliveira
e equipe da T4F pela atenção e credenciamento
Novembro/2012
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