Mas, o
grupo não chamou atenção somente pelas letras que falam de maconha e
legalização. As 17 faixas não se restringem à legalização apenas. O
álbum tem uma união de vários estilos, com a guitarra de Rafael
Crespo, do baixo de Formigão, da bateria de Bacalhau
e de participantes igualmente inovadores, como o DJ Zé
Gonzales ou o vocalista Black Alien. O grupo mostrava-se
completamente antenado com as novas tendências norte americanas do
Rock e buscavam influências da cultura negra como meio de renovação.
Lembrando que aqui no Brasil, o Planet Hemp surgia na época
de novas bandas no Brasil como, por exemplo, Pato Fú, Jota
Quest, Skank, Rumbora,
Raimundos, além do Rappa,
Los Hermanos, Mamonas Assassinas e Charlie Brown Jr.
E claro, tenho que citar como obrigatório na geração nomes como
Chico Science & Nação Zumbi e o Mundo Livre S/A, sendo os
principais destaques.
O evento
teve a apresentação da modelo e apresentadora da Mix TV Rafa Brites e
logo no começo tivemos o sorteio de uma guitarra autografada pela
banda e um fã levaria essa lembrança do espetáculo, muito bacana. E
Rafa Brites então apresenta um a um da banda e o Planet Hemp estava de
volta a São Paulo, já levando a galera ao delírio com a primeira
música do álbum usuário com Não Compre, Plante!.
Nesse
exato momento, infelizmente, o cheiro de maconha cobriu todo o
Teatro da Mix e sendo um ambiente fechado, o cheiro beirou o insuportável,
mas ali eu também não poderia esperar o cheiro da minha querida e
amada cachaça artesanal, afinal, estava um show do Planet Hemp
e então veio a
decepção total, com a a banda executando a música com uma presença
de palco que esperava tanto de Marcelo D2 quanto de BNegão, porém, estavam
lendo num papel a letra da música, o que me fez refletir e achar de
extremo amadorismo da banda.