Com repiques na
bateria de Marco Minnemann, que ajudaram a inflamar ainda mais cada
um de nós, eles sacaram a Satch Boogie do Surfing With The Alien,
que
entrou com a
rapidez que a tornou uma das mais clássicas canções do guitarrista, que a
sola de forma alucinante e sendo assim, aplaudido com fervor e pouco antes
do fim, ele aplicou solos
quase indescritíveis em sua Ibanez laranja.
Nesta hora, ele nos pergunta se
ainda estamos bem, ganha um forte "yeaahhhh" e sorridente
com a resposta obtida, anuncia mais uma
nova, a Shine On American Dreamer, cujo andamento estradeiro ficou evidente
pelo ritmo e pelas imagens no telão de forma que suas melodias pesadas
pudessem nos ajudar a viajar. Mais uma vez, no término da música, Joe Satriani
aplica solos repletos de improvisos, que se interligam na Three Sheets To The Wind,
composição nova que passa um clima 'Hollywoodiano' em sua harmonia e um ritmo
mais dançante, que recebe palmas dos fãs em alguns trechos.
Em Cryin´ (
do The Extremist de 1992 ) Joe Satriani e Mike Keneally
( agora nos teclados ) passam um ritmo progressivo dos
mais fascinantes que te 'plugam' na música instantaneamente, ou seja, não
pode-se curtí-la sem viajar, sem sentir seu clima espiritual e deveras
emocionante forjado pelos solos do nosso Guitar Hero. E o que tivemos nesta música foi um dos mais belos
e emocionantes momentos do show nesta noite no Citibank Hall.
Enquanto Joe Satriani
partiu para um
breve descanso, o admirável Marco Minnemann iniciou seu solo de bateria com muita
habilidade, que foi ganhando a plateia a maneira que ele o executava,
pois ele pedia para que nós gritássemos e foi atendido com vários "eeeeeiiii",
"uuuhhh" e "Rooock´n´Rooollll" dos
presentes, que apreciaram bastante sua atuação.