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Skull
Fist - Drunk For Good South America Tour 2014
Abertura: Catástrofe,
Rexor,
Rider e
Breakout Domingo, 28 de setembro
no Fofinho Rock Bar em São Paulo/SP
Um domingo de pura diversão com a garotada, é assim que posso
definir o show da banda Skull Fist essa noite, eles nos
trazem a Drunk For Good South America Tour 2014, que
passou por várias cidades brasileiras levando para todos o bom e
velho Speed Metal pelo nosso país. Para esquentar nossa noite, nada
melhor que os shows das bandas Catástrofe, Rexor, Rider e
Breakout regado a camisetas cropped,
calças leggings e muita energia.
Infelizmente, por causa da distância, chuva e trânsito, só consigo
chegar no Fofinho Rock Bar às 19h e perdi a
apresentação da banda Catástrofe de Heavy Metal oitentista,
só que na vertente das bandas nacionais como o Centúrias, Metalmorphose,
Salário Mínimo entre outras. Também perdi
a apresentação da banda Rexor, que é uma banda de Heavy Metal
tradicional, eles vem divulgando o seu primeiro cd, que foi lançado
em julho desse ano, chamado Powered Heart.
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Rider
Chego no meio da música Purgatory ( cover da
banda Iron Maiden, gravada nos tempos do álbum Killers
de 1981 ). A banda Rider está na cena desde Heavy Metal
desde 2011, com fortes influencias de N.W.O.B.H.M. e eles trazem o
seu primeiro EP, o Streets Of Nowhere finalizado esse
ano, com um visual oitentista bem forte e é atualmente formada por
César Caçador nos vocais, Fernando Steelbones e
Luke D. Couto nas guitarras, Klébio Lonewolf no baixo e
Victor Oliveira na bateria. No momento temos mais pessoas,
fora ou no andar de baixo da casa, mas quem está aqui, curte muito a
banda. O vocalista César Caçador, reclama dos chiados com o
pessoal da técnica, mas logo se volta para nós e nos saúda: "Boa
noite galera!". Ele também comenta sobre o tempo que ficaram
parados, do primeiro cd, do single e que estão voltando com tudo,
além de voltar a conversar com o técnico, mas não tem jeito a
chiadeira baixa continua.
Para a
música Child In The Night ( do Streets Of
Nowhere ), eles preparam uma pequena encenação: sobe um cara
mascarado com uma faca ( de camponês diga-se de passagem, poxa...
o Jason ensinou que ou é um facão ou é nada! ) e faz de
conta que mata uma moça que também está no palco, depois de passar
para lá e para cá com a faca na mão, enquanto a banda toca, então
pega a menina e leva embora no colo... ( o que gera comentários
do tipo: seu deu bem ein zumbizão? ). César Caçador todo
showman, canta e interage muito com o público, seja apontando para a
galera, levando o microfone até o povo para cantarem junto, ou
simplesmente passeando pelo palco, o outros músicos tocam mais
concentrados.
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Na pausa, César Caçador fala que os anos 80 foram
especiais, mas o momento de viver a nossa época de ouro é agora,
porque eles são a nova onda do Metal Tradicional! Muitas palmas da
galera. Eles possuem um público cativo que está grudado no palco, banguea e canta junto, e pede músicas, na sequencia eles mandam
duas do EP Inquisition, de agosto desse ano, que foram
a Spellbound e a Inquisition, que são
comemoradas pelos fãs. César Caçador canta muito ( mesmo
com o som saindo embolado por aqui ) e a todo final de música
ele se agarra ao pedestal do microfone e faz caras e boas de
cansaço, enquanto o pessoal grita aqui atrás, olha pressão alta! Só tem zueiro nesse show!
Enquanto Fernando Steelbones esmerilha as cordas de sua guitarra, o
baterista Victor Oliveira se levanta e improvisa uns passos de dança
por ali mesmo, sempre muitas palmas e gritos de incentivo na pista.
Para fechar o set eles escolhem a Flight Of Phoenix ( também do
Streets Of
Nowhere ), aos poucos vão chegando mais pessoas por aqui, os músicos
são ótimos uma pena que o som esta dessa maneira, César Caçador não para de
se mexer um minuto seja levando o microfone para a gente cantar, ou
correndo pelo palco, ou ainda, jogando só a tampinha da garrafa de água
para o amigo ( já sabem o gesto que ele recebeu de volta ) e até
empurra os companheiros para tocarem mais perto da platéia. Acaba
recebendo mais gritos: "Calma pressão alta! Respira rapaz!".
Mais e
mais pessoas vão ficando em frente ao palco, para escutar os
garotos. No final, Cesar Caçador nos agradece, vem até a ponta do palco
cumprimentar a galera e avisa: "Gente não pensem na época de trás,
essa agora, é a época de ouro de vocês!". E pela idade da maioria das
pessoas a minha volta é mesmo, eles desmontam tudo e saem as 19h40.
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Set List
do Rider
1- The Iron Mask 2 - Power Of Thunder 3 - Tyrants Falling
4 - Purgatory 5 - Child In The Night 6 - Spellbound
7 - Inquisition 8 - Flight Of Phoenix
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Breakout
No intervalo aproveitamos pra conferir cd´s, vinis, camisetas e bottons no andar de baixo, aqui tem uma galera que fica por aqui a
maioria do tempo, seja bebendo, comendo ou apenas assistindo shows e clipes no telão.
Às 18h10 começam os primeiros riffs da banda
paulistana Breakout, formada por Carlos "Butler"
no baixo, Lucas Borges na bateria, Fabs na
guitarra e Maíra Oliveira nos vocais. Eles têm uma proposta de
Metal oitentista com
vocal feminino, quer saber mais sobre a banda? Leia nossa resenha do
Tank
neste link.
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O som continua prejudicado, os agudos saem estridentes e muita
microfonia por aqui, mas ainda sim temos um povo que comparece para
escutar a banda. Curioso é que o microfone do backing vocal está
mais alto que o da Maíra Oliveira, eles iniciam o show com as
músicas "Eyes Of Evil", "Nothing To Lose" e "Schizophrenia".
O pessoal recebe bem as
músicas que são desconhecidas da maioria, mas sempre temos muitas
palmas entre as músicas.
Em vários momentos Maíra Oliveira fala, mas eu não entendo porque a
microfonia vai e vem, os músicos estão mais concentrados que do
último show que eu vi e olha que dessa vez o guitarrista Fabs está
com uma calça que parece cinta-liga! Seguindo o show, Maíra
Oliveira anuncia o cover da banda
Accept para a música Breaker ( título do álbum Breaker de 1981)
e por se tratar de um clássico do Metal, essa música agita muito e era o que
faltava pra fazer o pessoal banguear e cantar juntos com o
Breakout.
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A
vocalista Maíra Oliveira apresenta o baterista Lucas Borges,
que inicia seu solo e nós
acompanhamos nas palmas junto com ela. Depois todos se juntam para tocar a
Amnesia e agora, o baixista Carlos "Butler"
toca sincronizado com Fabs,
mas não temos as corridinhas e pulos que eu gosto tanto de Fabs,
hoje ele está mais para um Gene Simmons da banda KISS fazendo charme
durante os solos.
Após o solo de guitarra de Fabs, eles trazem as canções Offer
No Resistence e Come On
Choose Your Side e mesmo com a impressão da voz de Maíra
Oliveira sumir em
alguns momentos, ser bem difícil entender o que ela fala, o pessoal
vai agitando cada vez mais a cada música que passa, Carlos "Butler" é o cara
que mais sente a música, e em retribuição ainda gritamos "wow!",
além de sempre incentivarmos com
palmas. Maíra Oliviera agradece a oportunidade de tocar essa noite, fala das
bandas que já tocaram e também comenta sobre camisetas e cd´s da
banda.
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Para finalizar,
a vocalista avisa que essa música é nova e a dedica para
o namorado ( eu achei o gesto uma gracinha, mas deu para ver a
decepção de algumas que se empolgaram com a beleza da vocalista ),
desta forma, ouvimos Don't Call It Luck é mais cadenciada que as músicas anteriores
e Fabs
assume o microfone e reapresenta toda a banda, esse novo som e mostra
que eles estão evoluindo com o tempo. Ao final do show do Breakout, por volta das 20:30hs, muitas palmas e gritos,
com os músicos fazendo reverencia para nós.
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Set List do Breakout
1 - Eyes Of Evil
2 - Nothing To lose 3 - Schizophrenia 4 - Breaker
5 - Solo Bateria 6 - Amnesia 7 - Solo Guitarra 8 - Offer
No Resistence 9 - Come On Choose Your Side 10 - Don't Call
It Luck
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Skull
Fist
Skull Fist é uma banda
de Speed Metal do Canadá relativamente nova ( fundada em 2006 por
Jackie Slaughter ), mas nos traz aquela sensação de voltar no
tempo, sem firulas ou modismos, apenas o bom e velho Heavy Metal.
Alguns até os rotulam de New Wave Of Traditional Heavy Metal. Eles
possuem um EP e dois cd´s, e já contam com a sua segunda vinda ao
Brasil ( a primeira foi em janeiro de 2013 ), inclusive esta
nova passagem é em divulgação do segundo cd,
Às 20h50 começam a pendurar uma bandeira escrita Skull
Fist e o povo já começa a gritar, a casa não está lotada e deve
ter por volta de umas 200 pessoas por aqui, mas quem veio curte e
muito. Enquanto os músicos Casey Slade no baixo, JJ
Tartaglia na bateria, Johnny Nesta na guitarra e Zach
Slaughter nos vocais estão se arrumando no palco, o povo grita
"show your ass...".
Eu e toda minha inocência achei que eles
gritavam: 'show your axe..." mas quando o vocal mostra a
bunda... ( meu primeiro choque ) tive certeza do que estavam
falando... vou continuar na minha inocência achando que a galera só
queria ver a tattoo escrita "No False Metal", que ele
tem no bumbum, as pessoas gritam: "Skull Fist! Gostoso! Cu
Peludo! Eu quero é Rock!" Para descontrair ainda mais o baixista
Casey Slade vai tocando La Bamba, o batera JJ
Tartaglia coloca seus pratos quase no teto, penso comigo, ele
deve ser parceiro do Doutor Octopus. ( N.E.: personagem
das HQ´s que é um dos maiores inimigos do Homem-Aranha ).
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Dez minutos depois começa a rápida
Get Fisted, do
primeiro cd Head Of The Pack lançado em 2011, uma
microfonia chata junto com a música e o microfone de Zach
Slaughter está um pouco baixo, tudo prontamente ignorado pelas
pessoas que se amontoam frente do palco, todos os músicos cheios de
energia, igual ao público.
Logo nas primeiras músicas, alguns sobem
no palco e se jogam de lá, então logo aparece um segurança com cara
de tédio para barrar os mais animados, o guitarrista Johnny Nesta
é só sorrisos, enquanto o baixista Casey Slade passeia
bastante pelo palco, mas quem ganha no quesito: 'não para quieto
um minuto' é Zach Slaughter. JJ Tartaglia já está
pingando de suor na Sign Of The Warrior ( do Chasing The Dream
de janeiro desse ano ) e na Commit To
Rock ( também do Head Of The Pack ), mas é
quando Johnny Nesta pergunta se eles
podem ir mais rápido ainda e começam os primeiros riffs Heavier Than
Metal ( do EP Heavier Than Metal de 2010 ) que o povo enlouquece no
"oooh!". E aí caro leitor(a), todos cantaram juntos do início ao fim,
com punhos ao ar, pulos e gritos. A
letra também é inspiradora: "Heavier than metal for me, Guided by a
shooting star I follow to the very end!
Ao vivo os músicos tocam
mais rápido que no cd, realmente é Speed Metal. Muito animados, eles
vem até pertinho de nós e Zach Slaughter se abaixa tanto, que a galera da pista
consegue passar a mão em sua cabeça. Infelizmente, o som está bem
embolado, mas continuamos empolgados demais, seja cantando junto ou no
"hey'... quem está na frente do palco não para e quem está mais para
trás, curte de boa só nos bangues.
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Johnny Nesta pergunta:
"Vocês estão se divertindo? É muito bom estar no
Brasil, obrigado por nos fazer sentir em casa, obrigado!" Nisso
Zach Slaughter
deixa a guitarra e assume só o microfone para a bela Ride On (
também do Head Of The Pack ), que traz o meu segundo choque com o vocalista, durante
a música, todos estão empolgados e vejo que Zach Slaughter está indo para o
fundo do palco e se agacha, quando menos espero, ele se joga no meio
da galera, enquanto canta! Notei aquele micro enfarto do segurança,
depois de um tempo Zach Slaughter volta ao palco e todo dramático, quase deita
nas pessoas próximas do palco.
Agora eles mandam em sequência as músicas do primeiro cd Heavier
Than Metal: a primeira foi a Blackout, seguida por "Ride The Beast",
"No False Metal" e "Like a Fox"
( essa última do Head Of The Pack ), que fizeram a alegria dos fãs, que são um show à parte,
e estes durante todo o show cantaram até as músicas do último cd como se
fossem hinos.
Somando as palmas, pedidos de músicas, pulos e alguns
empurra-empurra básicos, faz parecer que temos o dobro de pessoas
nessa pista, os músicos são só sorrisos lá em cima e enquanto Zach Slaughter
começa um solo, aponta para
Johnny Nesta, que continua o mesmo solo e
aponta para o vocalista de volta para ele continuar. Johnny Nesta, fanfarrão se
aproveita da nobreza de Zach Slaughter, ele para de tocar e se apoia
totalmente no vocalista, que o segura enquanto toca.
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JJ Tartaglia começa um pequeno, mas ótimo, solo de bateria, incentivado por
nossos gritos e palmas. Logo começam a entusiasmada Head Of The Pack
( que intitula o cd Head Of The Pack
) dessa vez, quando Zach Slaughter, quase deita no palco
ganha até um beijinho, fazemos coro no refrão dessa música, muitos
bangues violentos, mas é quando, imagina quem? Isso mesmo...
o Zach!
Ele se
abaixa para que Johnny Nesta possa subir nas costas do vocalista, que além de levantar
o cara, vai para lá e para cá e continuam tocando
( guitarristas em dois andares ) - choque level 3! - Nós não deixamos por
menos e também levantamos algumas pessoas pelos ares, os músicos
fazem uma pausa às 21h45, mas logo eles voltam com o cover mais
esperado da noite: Angel Witch ( da banda e do álbum Angel Witch de
1980 ) era o que faltava para o Fofinho Rock Bar pegar fogo! Toda casa canta
apaixonadamente, e apesar do som continuar ruim, bangueamos como se
não houvesse amanhã.
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Quando termina, os músicos vem até muito perto do pessoal,
deixam pegar nos instrumentos nos cumprimentam e saem
rapidamente do palco, eles mal se despediram da galera, que
em choque, fica um bom tempo na frente do palco esperando
eles voltarem, alguns ainda pedem para o técnico de som
chamar eles de volta e ele avisa que os músicos tinham que
irem embora.
Mas
quem foi paciente e esperou mais um pouco teve a chance de
encontrar e tirar fotos com todos os músicos ( sim eu
estava no meio! ), que foram muito gentis e atenciosos, tirando fotos,
conversando e dando autógrafos, como sempre Zach Slaughter é um show à parte,
fazendo várias poses, deixando uma guria segurar seu piercing e com
um boné Get Fisted. Mas, o ápice foi quando ele deixa um fã subir nas suas
costas igual fez com o Johnny Nesta no palco para tirar uma foto, eles são
demais!
Texto: Erika Alves de Almeida Fotos: Aline Narducci,
Erika Alves de Almeida e Gabriel Bastos Agradecimentos à Luciano Piantonni
e TC7 Produções pela atenção e
credenciamento Outubro/2014
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