Para o encerramento do show faltava um dos hinos mais
viajantes de toda a história do Rock: a emblemática Comfortably Numb,
que contou com o tecladista Jon Carin cantando as partes de Roger Waters
e manteve todo aquele mega coral de fãs interagindo e sendo expostos
aos sensacionais 'lasers', que fizeram parte de sua execução durante seus
espetaculares solos de guitarras, cuja maestria não queríamos que terminassem
nunca... é um devaneio, porém, poderíamos estar até agora flutuando para
cada vez mais longe com David Gilmour e seus solos memoráveis.
Por fim, todos os músicos vão ao
palco aos aplausos e gritos de extrema emoção e David Gilmour exclama: "Thank
You very much... Good Night..." finalizando um dos mais aguardados shows
no Brasil desde muito tempo, que com certeza será eternizado entre os
melhores realizados no país, afinal, tivemos uma produção excelente,
iluminação fabulosa e atuação excepcional dos músicos, só faltando telões laterais
auxiliares
para facilitar a visão de quem estava nos pontos mais longes do palco
montado no Allianz Parque.
E mesmo com espetáculo desta grandeza, com
mais músicas do Pink Floyd no set em mais de duas horas e meia de show,
existem muitos clássicos eternos que não foram incluídos e se fossem
fariam ainda mais a diferença, mas, aí teríamos uma apresentação de quatro ou cinco horas... que fiquem para um retorno de
David Gilmour ao Brasil.
Texto: Fernando R. R. Júnior
Fotos: Camila Cara e M. Rossi - Midiorama/Mercury Concerts
e Fernando R. R. Júnior
Agradecimentos à Denise Catto Joia e a equipe da Midiorama/Mercury Concerts
pela atenção e credenciamento
Dezembro/2015