Dentro das trocas de comando dos
vocais dos dois, a simpática Samantha Ruy inicia um dos hinos do
Queen e
que é significativamente Heavy Metal, a I Want It All e assim como o
Alencar Moraes, ela também mostrou uma boa desenvoltura pelo palco
convocando a participação da galera com o Six No Rusty, além de um
alcance de voz bastante potente. Na hora dos solos, a dupla de
guitarristas se mostrou bastante entrosada e capitaneou muito bem o
que Brian May deixou marcado na história.
Na vez de Alencar Moraes
retomar os vocais, ele pergunta: "alguém aí gosta de Kansas"
e o septeto nos envia aquela harmonia deliciosa de se ouvir de
Carry On My Wayward Son em uma exuberante versão puramente setentista. E o bacana desta
banda é que quando um vocalista está no centro das atenções, o outro segue
atuando nos backing vocals ajudando para que a performance seja
ainda melhor e nota-se como ambos se entregam mesmo nas músicas.
Os fãs pedem várias músicas, especialmente
Iron Maiden, porém, eles executaram o Hard Rock envolvente em seus riffs de
guitarras de Big City Nights do Scorpions, que eles deram
continuidade ao show e agora com a Samantha Ruy nos vocais na
difícil tarefa de emular Klaus Meine, entretanto, como o
esperado ela se saiu muito
bem. Na hora do momento mais Heavy Metal do show do Six No Rusty,
Alencar Moraes avisa: "queria mandar um som do
Black Sabbath"
e a
histórica Heaven And Hell, composição da Fase Dio
na banda inglesa
foi interpretada com muito vigor pelo vocalista pinhalense e
acredito que sua escolha no show tenha sido até pessoal.
E em se
tratando de um clássico desta magnitude foi praticamente impossível
não cantar e agitar bastante em sua exibição, ainda mais com toda a
linhagem instrumental devidamente pesada que os outros fizeram
com destaque aos solos de guitarras. E na vez da Samantha Ruy mostrar seu lado Heavy Metal recebemos
a Shot In The Dark, um dos
muitos sucessos da carreira solo de Ozzy Osbourne e que a garota ruiva
deixou claro que é possuidora de uma voz bastante encorpada.