E o músico ficou sem saber o que
fazer, sorrindo, tentando remover a criatura, conversando com ela... e fico
aqui pensando... como que este bicho apareceu e ainda por cima foi parar no
microfone de Paul Stanley? O detalhe
é que ele se tornou um destaque do show, pois, o público começou a gritar
"grilo... grilo... grilo..." levando o guitarrista com todo o seu bom humor
e surpresa perguntando ao inseto: "ei .. qual é o seu nome?"
Resolvido o 'problema' com o grilo, que provavelmente
voou do palco tivemos a clássica e empolgante Calling Dr. Love do
Rock and
Roll Over de 1976, um Hard Rock que Gene Simmons dizia
"The Call Me Dr. Love..." e nós repetíamos extasiados "Calling Dr. Love..." demonstrando toda a harmonia existente em um show do KISS.
Sempre demonstrando aquela garra envolvente
de sempre Paul Stanley
anuncia a próxima do set da seguinte forma: "São Paulo, nós queremos cantar
para vocês… Esta se chama Tears Are Falling..." e desta maneira a
canção registrada no disco Asylum em 1985 colocou o Allianz Parque
para dançar, cantar e curtir com ele em cada um de seus versos.
Catman in Action
Paul Stanley nos ordena: "São Paulo, vamos transformar
isto aqui em um circo psicótico!" e com a deixa dada, já sabíamos que
chegara a hora de uma das músicas mais relevantes do KISS durante o tempo
do retorno de sua formação clássica entre 1996 e 2002 com a canção título do
álbum décimo oitavo álbum de estúdio da banda lançado em 1998 ( que trouxe
eles no Brasil em um show que perdi, todavia, me contaram que foi fabuloso
),
pois, Psycho Circus trouxe explosões, fumaças e muitos fogos ( labaredas
mesmo ), que aqueceram todos novamente nos fazendo esquecer da breve garoa,
que vez ou outra aparecia durante o show e seja olhando para os telões
laterais, o principal ou mesmo os pequenos superiores, a magia que esta música
passa é algo monumental.
Entretanto, o KISS não executou a canção em sua
totalidade e deixou Eric Singer realizar seu esplêndido solo de bateria, que
além de momentos rápidos, esmerosos e técnicos teve direito também ao músico
solar com os pés e como um gato limpar o suor de seu rosto e de seus braços sem
parar de tocar ganhando muitos aplausos dos fãs. E não posso deixar de
lembrar que durante seu solo sua bateria foi elevada e ele não parou nem um
pouco de solar, ao descer nuvens de fumaça apareceram até que esta linda
parte do show fosse finalizada, já com os demais integrantes do KISS
interagindo com ele.