Paul McCartney - Got Back Tour
Estádio Allianz Parque em São Paulo/SP
Domingo, 10 de Dezembro de 2023

Emocionante, histórico e magnífico em uma noite de muita chuva

    Depois de conferir o esplêndido segundo show da sequência de três shows do mestre Paul McCartney em São Paulo/SP ( confira como foi ) e saber mais detalhadamente da excelência atingida neste espetáculo, você pode até perguntar caro leitor(a) do Rock On Stage... porque voltar para assistir no domingo?

- Primeiro porque tivemos diante de nós um ex-Beatle;
- Segundo porque Paul McCartney é - e sempre foi - um dos maiores e melhores artistas do Rock ( e do show business como um todo );
- Terceiro pelo seu incalculável carisma, seja no palco ou fora dele, como por exemplo... quando chega no estádio e abre os vidros de seu carro para saudar os fãs;
- Quarto por assistir à um dos melhores shows do ano ( e de nossas vidas ) mais de uma vez;
- E por fim... aproveitar mais uma vez essa experiência fabulosa que somente Paul McCartney pode oferecer.

    Assim como no sábado, o estádio Allianz Parque lotou rapidamente e diferentemente do dia anterior, o clima estava nublado, porém, inicialmente nada de chuva e por volta das 19:15, o DJ Chris Holmes começou a tocar algumas músicas dos Beatles como Oh! Darling e outras da carreira solo de Paul McCartney no 'esquenta' para a festa.   

    Por volta das 19:45, o longo vídeo introdutório da Got Back Tour foi exibido nos telões ao lado do palco aumentando a adrenalina de cada um dos presentes e neles vimos imagens dos seus mais de 60 anos de carreira seja com os Beatles, com os Wings ou como artista solo. Estas imagens também serviram para passarem um filme em nossas mentes ao lembrarmos dos discos ( que também apareceram ), das músicas, dos momentos em que ouvíamos estas músicas, de como conhecemos os Beatles, enfim... muitas boas lembranças. E vale dizer que isso tudo era dentro de um gigantesco arranha céu onde teria um show de Paul McCartney, que termina lá no alto com seu lendário baixo Hofner voando pelo universo.

    Após o término do vídeo, Paul McCartney entrou discretamente no palco com um terno preto e o seu baixo Hofner já agradecendo carinho dos fãs ( que gritaram e assoviaram incessantemente para ele ) e o ex-Beatle estava acompanhado de sua banda, que é composta pelos excelentes músicos Brian Ray ( baixo, guitarra, violão e backing vocals ), Rusty Anderson ( guitarra, violão e backing vocals ), Paul "Wix" Wickens ( teclados, acordeom, gaita, violão, percussão e direção musical ) e Abe Laboriel Jr ( bateria, percussão e backing vocals ).

E a chuva chegou...

    E assim que eles entraram no palco, algumas gotas de chuva começaram a cair pelo estádio, se transformaram em uma garoa, em uma chuva e depois em uma chuvarada forte mesmo.... daquelas que molham para valer e nos molharam. Pensa que alguém se preocupou? Claro que não... chuva não diminuiria em nada a empolgação de ninguém para conferir a possível última apresentação do inglês em São Paulo ( ao menos é dito em redes sociais que Paul McCartney vai se aposentar ). Alguns colocaram as capas de chuvas e outros encararam o show inteiro sem elas ficando de - perdoe o trocadilho - almas lavadas.

    Para começar acertando os fãs em cheio, Paul McCartney nos brindou com a contagiante Can't Buy Me Love dos Beatles e gravada no álbum A Hard's Day Night de 1964 ( mudando o set do sábado ) colocando todo aquele grande público para dançar e cantar com ele felizes da vida. Seguiu com os belíssimos riffs melódicos de Junior's Farm, essa do Wings e gravada no compacto de 1974 mostrando que aos 81 anos ainda tem o fôlego de um garoto para cantar e enfrentar uma maratona com três shows em quatro dias. Aliás, a capital paulista tem o orgulho de ostentar a primeira vez que Paul McCartney se apresentou três vezes na mesma cidade nesta atual turnê.

    Antes da terceira, Paul McCartney bradou um "Boa Noite Mano..." em um bom português na primeira conversa com o público e não mostrou preocupação com a chuva, que ficou bem mais forte e disparou do Venus and Mars do Wings de 1975, a mais lenta Letting Go com a presença do trio de metais Hot City Horns formado por Paul Burton no trombone, Kenji Fenton no saxofone e Mike Davis trompete, que novamente estiveram na lateral esquerda do estádio no meio do público, porém, neste domingo em que fiquei praticamente na grade, não percebi esta primeira aparição deles, pois, estava de olho no palco e em sua estrela principal.

Surpreendendo duplamente

    Encantador, Paul McCartney conversou conosco dizendo que vai tentar falar em português e anunciou que teríamos uma música dos Beatles, até aí tudo bem, no sábado foi tocada a She's a Woman, entretanto, nos shows desta Got Back Tour, Paul McCartney tem promovido surpresas, e uma delas foi a primeira execução também nesta tour do clássico Drive My Car dos Beatles ( esta do álbum Rubber Soul de 1965 ), que chacoalhou o estádio com sua eletricidade e cá entre nós... ver Paul McCartney cantando esta música, que foi um presente - até o momento exclusivo - para quem esteve no domingo é único e deveras admirável.

    Ainda nos clássicos que registrou com os Beatles, tivemos a marcante Got to Get You Into My Life do Revolver de 1966, onde a potência de sua voz e os solos dos guitarristas Brian Ray e Rusty Anderson com suas Gibson SG fizeram a diferença nesta música. Tal qual no sábado, o ex-Beatle disse: "vou tocar uma música nova... um pouquinho..." entre um sorriso e outro, e assim, tivemos a divertida Come On To Me do seu penúltimo disco de estúdio solo, o Egypt Station de 2018, que mostra que seu talento para compor bons Rocks é inabalável.

    Em Let Me Roll It, a primeira da noite do espetacular Band On The Run de 1973 do Wings, Paul McCartney deixou seu baixo Hofner e utilizou uma guitarra Gibson Les Paul com uma linda pintura e seu ritmo enfatiza as guitarras mesmo, todavia, seus versos foram cantados pela multidão e quando eles deixaram os solos da música fluírem livres ( com destaque para os teclados de Paul "Wix" Wickens ) tivemos ainda uma incursão em Foxy Lady do gênio das seis cordas Jimi Hendrix em que Paul McCartney se referiu à ele como uma pessoa amável em um dos muitos momentos em que você para e pensa... valeu o show e muito...

    E outro clássico imortal do Rock veio sem que tivéssemos tempo para pensar, pois, Sir Paul McCartney sacou a emblemática Getting Better do meu disco favorito dos Beatles, o Sgt. Pepper's Lonely Hearts Club Band de 1967, cujos versos merecem serem traduzidos e utilizados como um mantra para nossos dias.

    Pela primeira vez nesta noite, Paul McCartney foi até seu piano de cauda e tal qual a versão de estúdio do disco Wings At The Speed Of Sound de 1976 fomos expostos à Let 'Em In com ele no lado direito do palco ( de quem olha ) e com Brian Ray no baixo e Rusty Anderson na guitarra, enquanto que Abe Laboriel Jr fazia os repiques na bateria e no telão principal víamos imagens de bandas marciais resultando em muitos aplausos.

Amoroso

    Lembrando da esposa Nancy Shevell ( que esteve no Brasil ) e agradecendo ao público, Paul McCartney dedicou a My Valentine para ela e certamente, sensibilizou muitos casais espalhados pelo estádio com esta balada romântica do álbum Kisses Of The Bottom de 2012 e continuou com uma das que mais gosto do Wings, a Nineteen Hundred and Eighty Five do Band On The Run, que além da interpretação perfeita da banda tivemos raios lasers do palco para o estádio em um verdadeiro show de luzes ( aliás, os efeitos visuais foram fenomenais ).

    Em mais um balada em que tocou no piano, Paul McCartney emocionou a todos mais uma vez com Maybe I'm Amazed, seu primeiro sucesso após o fim dos Beatles e pertencente ao disco McCartney de 1970. Estas músicas que são parte do set regular de Paul McCartney nesta Got Back Tour te acertam em cheio e não importam quantas vezes você assista ao show, pois, a satisfação que senti no sábado, ficou ainda maior no domingo e tenho certeza que em cada um dos outros milhares de presentes também.

Íntimo e pessoal

    Muito bacana também foi rever o cenário mudar para um estilo intimista com uma casa atrás dos músicos e Paul McCartney portar um violão, assim como Rusty Anderson, Paul "Wix" Wickens no acordeom e Abe Laboriel Jr com um kit de bateria menor para que fosse tocada a I've Just Seen a Face dos Beatles ( esta do Help! de 1965 ) em seu ritmo praticamente Country e depois, eles recuaram para a primeira canção gravada por ele, antes dos Beatles inclusive, quando se chamavam The Quarrymen, com a In Spite Of All The Danger e seu estilo acústico meio que transformou aquele estádio lotado em um pequeno lugar, porém, que produziu uma tonelada de aplausos, que até contou com um belíssimo prolongamento, que não queríamos que terminasse.

    Paul McCartney nos contou que tocaria a primeira canção gravada pelos Beatles no Abbey Road Studios no álbum Please, Please Me de 1963 e assim recordei mais uma vez de Love Me Do, que foi uma das músicas que me fizeram gostar de tocar gaita, entretanto, sem técnica que Paul "Wix" Wickens apresentou ( lembrando que no estúdio e nos shows dos Beatles, quem tocava a gaita era John Lennon ).

    Paul McCartney nos convidou para dançar e exibiu a Dance Tonight de sua carreira solo do disco Memory Almost Full de 2007 utilizando um bandolim ( sim... ele toca de tudo e muitíssimo bem ) e claro que cantamos, que dançamos e nem aí preocupados se chovia muito ou pouco. Aliás, quem também dançou com habilidade foi o animado Abe Laboriel Jr, que até improvisou uma dancinha da famosa Macarena se - e nos - divertindo bastante.

Lágrimas até do céu

    Vez ou outra, a chuva até dava sinais que pararia, mas, não, é provável que São Pedro se comoveu também com o show e despejou aquele aguaceiro por estar chorando tal qual muitos dos meros mortais que assistiram ao último show da Got Back Tour em São Paulo. E essa dosagem de emoção ficou maior durante a tocante Blackbird, que está no White Album dos Beatles com Paul McCartney sozinho no violão sendo elevado em um pequeno palco e abaixo dele painéis para ilustrar o voo do pássaro preto em uma linda noite de luar salientando a letra da música.

    Do alto, ele dedicou a balada melosa Here Today do Tug Of War de 1982 para o 'parça' John Lennon ( sim, neste termo e dito por ele em bom português ), que também nos impactou bastante ao lembrarmos do músico, que foi assassinado no dia 08 de dezembro de 1980 no edifício Dakota em Nova Iorque no Estados Unidos, há 43 anos, e vale dizer como essa triste lembrança também ainda está viva em nossas vidas.

    Com um pequeno piano psicodélico de frente para o público chegara a vez de New, o ótimo Rock'n'Roll que dá título ao décimo sexto disco de estúdio solo de Paul McCartney de 2013, que também foi muito bem recebida pelo público. Observando outra vez Lady Madonna ser tocada com ele ainda no piano e, principalmente, suas imagens exibidas no telão pude constatar como Paul McCartney homenageou e respeitou todas as mulheres do mundo sejam elas famosas ou não, atletas, donas de casa, professoras, mães, enfim... o cara é mesmo um verdadeiro gentleman.

Reverências aos que partiram

    Em outro momento ímpar em que ele manteve o público nas mãos tivemos Jet ( outra do majestoso Band On The Run ), que tal como no sábado foi dedicada para Denny Laine ( guitarrista do Wings ), que nos deixou no dia 5 de dezembro. Jet é uma das que eu mais gosto do repertório do Wings e vê-la tão de perto quanto vi neste domingo é algo incrível e que ficará mesmo guardado. E o Paul McCartney sabia quantificar o espetáculo, pois, colocava as baladas que emocionam aliadas a músicas que te jogam para cima e isso aconteceu assim que Being For The Benefit Of Mr. Kite! do Sgt. Pepper's Lonely Hearts Club Band trouxe todo aquele sentimento psicodélico no Allianz Parque em um show de luzes, lasers e imagens viajantes no telão principal.

    Assim como no sábado tivemos muitas homenagens feitas por Paul McCarntey e uma que não poderia ser esquecida era a para George Harrison com Paul McCartney no ukulele ( que ganhou de George ) dividindo os vocais conosco em Something, outra daquelas que arrepia somente ao ouvir... vendo então é certeza de catarse completa - como foi - nesta música do Abbey Road de 1969 e como gritamos seus versos com Paul McCartney. Do meu lado vi uma moça chorar copiosamente de tanta alegria e nem olhar tanto para o palco.

Que a celebração continue

    Contudo, o show era festa, alegria e amor e para contemplar isso, ele disse que necessitaria da nossa participação e assim tocou a jovial Ob-La-Di, Ob-La-Da do White Album com todos dançando e cantando para lá de contentes com ele, muito antes dele dizer "Agora vocês...", ainda assim, um pouco berramos mais alto quando fomos convocados...

    Com o público nas mãos, Paul McCartney trouxe aquela série de canções para ninguém colocar defeito e que mesmo tendo ficado em êxtase no sábado... sabia que todas as emoções que tive aconteceriam novamente, pois, eles dispararam simplesmente a célebre Band On The Run, título do cinquentenário álbum do Wings e que é um dos melhores discos dos anos 70, com suas variações sendo exibidas com primor pelos músicos, e claro, também cantada com entusiasmo por nós. A segunda desta sequencia foi Get Back, do álbum Let It Be de 1970, com os telões exibindo imagens do documentário Get Back em sua versão estendida feita pelo cineasta Peter Jackson ( O Senhor dos Anéis ) e como foi lindo ver Paul McCartney vocalizar cada uma de suas estrofes.

    Mas, estou falando de emoção e cantar junto com o ídolo não é? Então, de volta ao piano de cauda Paul McCartney cantou a sintomática Let It Be, que intitula o último álbum lançado pelos Beatles, que nos causou sensações deliciosas ao ouvi-la. Nesta estratégia de aplicar uma mais lenta com outra que coloca fogo na casa, e neste caso fogo mesmo, Paul McCartney enviou outra do Wings com a Live and Let Die e aí meu caro leitor(a)... explosões, fogos, lasers, fumaça e uma linhagem musical inigualável feita por ele e sua banda. Os efeitos, e especialmente, as labaredas de fogo, serviram para esquentar um pouco nós que já estávamos devidamente molhados.

    Sem dar tempo para respirar, Paul McCartney já executou a sing-along-song ( ou canção para cantar junto ) Hey Jude dos Beatles e além das lanternas dos celulares ligados por todo o estádio Allianz Parque, soltamos a voz com Paul McCartney, especificamente, no refrão e mesmo depois que a música acabou continuamos cantando já convocando a banda para o bis. E cravo aqui... ver um coro de quase 50 mil vozes cantando "Na, na-na-na-na-na-na-na-na, Hey, Jude" juntos, felizes, sincronizados, aplaudindo sem parar... é para conquistar o coração de até mesmo um ex-Beatle e um músico experiente como Paul McCartney, que deve pensar: "se eu parar... eu não poderei ver isso novamente... ahhh vou continuar..."

Bis épico

    Na volta para o bis, Paul McCartney segurou e agitou uma bandeira do Brasil e seus músicos uma bandeira da Inglaterra e outra dos LGBT+ e após essa saudação para a plateia, ele fez um dueto virtual com John Lennon em I've Got a Feeling ( com imagens do show no topo do prédio da Abbey Road ) e disse que essa música do Let It Be é muito importante para ele, inclusive, também olhou para o telão principal a atuação do seu antigo parceiro e te pergunto caro leitor(a)... se ver John Lennon no palco mesmo que no telão já nos enche de saudades... imagina para Paul McCartney, que conviveu com ele cada dia naqueles loucos anos 60?

    Outra surpresa reservada para esta terceira noite em São Paulo foi o debut nesta Got Back Tour da saborosa Day Tripper dos Beatles ( lançada como single nas sessões do Rubber Soul ) e claro que pulamos, socamos o ar e cantamos com Paul McCartney cada pedaço de sua letra.    

     Uma das que mais amo dos Beatles manteve o pique do show em níveis altíssimos com a Sgt. Pepper's Lonely Hearts Club Band ( Reprise ) e aí praticamente saí de mim... pulando e cantando como nunca sendo sabedor que muitos também fizeram o mesmo. Além disso, tenho que enaltecer os toques de Abe Laboriel Jr em sua bateria e os formosos e robustos solos de guitarras feitos por eles, que se ligaram na mais Heavy Metal das canções dos Beatles... a Helter Skelter do White Album em que Paul McCartney a vociferou com uma carga nos vocais que nem parece que ele tem seus 81 anos me levando a perguntar... qual é o seu segredo hein?

    No final, aquela trinca nostálgica presente no final do disco Abbey Road, que de certa forma comunicou lá no final dos anos 60 que os Beatles iam acabar e que sempre é executada por Paul McCartney em seus shows... estou falando de Golden Slumbers seguida por Carry That Weight ( essas duas com Paul McCartney no piano e com um prolongamento no solo de bateria de Abe Laboriel Jr para que ele pegasse sua guitarra e cantasse os versos finais que centram nas palavras "Love You" ) e então The End terminando este incomparável espetáculo de Rock'n'Roll de quase três horas e debaixo de muita chuva.

Que a próxima não demore...

    O mais importante da despedida de Paul McCartney após todos os milhares e milhares de aplausos que recebeu foi ele dizer um "até a próxima..." e não um "adeus...". Que isso signifique que ele volte para São Paulo e para o Brasil mais uma vez, porém, se realmente for o último show dele na capital paulista, nós agitamos consideravelmente, participamos com intensidade, bem mais que no sábado e não sei dizer se o motivo foi a chuva ou por ter na mente a informação que poderia ser mesmo a última turnê de Paul McCartney e que ele pode anunciar sua aposentadoria.

    Contudo, se este "até a próxima..." dito por Paul McCartney se concretizar em mais um show em São Paulo... não tenha dúvidas que estaremos todos presentes novamente. Enquanto deixávamos o Allianz Parque após uma imensa chuva de papéis picados pudemos ouvir a esbelta balada No More Lonely Nights de sua carreira solo ecoando nas caixas de som do estádio.

    Antes de finalizar esta matéria, quero também incluir um agradecimento pessoal e especial para cada um dos gentis, atenciosos, animados e educados membros da equipe da Fleishman Hillard, da Bonus Track e da 30E que conversei neste domingo pelo carinho demonstrado ( que me fez literalmente sentir em casa ) e pela oportunidade de conferir e contar para vocês como foi este terceiro e último show de Paul McCartney em São Paulo neste memorável dia 10 de dezembro de 2023, que finalizou a minha temporada de shows deste ano podendo ostentar o orgulho e a satisfação de ter realizado a cobertura de dois shows de Sir Paul McCartney e deixar seus detalhes registrados aqui no Rock On Stage.

Texto: Fernando R. R. Júnior
Fotos: Marcos Hermes ( fotos do primeiro show - quinta ) e Fernando R. R. Júnior
Agradecimentos para a equipe da Fleishman Hillard, da Bonus Track e da 30E
pela oportunidade, atenção e credenciamento
Dezembro/2023

Set List de Paul McCartney

1 - Can't Buy Me Love
2 - Junior's Farm
3 - Letting Go
4 - Drive My Car
5 - Got to Get You Into My Life
6 - Come On To Me
7 - Let Me Roll It
8 - Getting Better
9 - Let 'Em In
10 - My Valentine
11 - Nineteen Hundred And Eighty Five
12 - Maybe I'm Amazed
13 - I've Just Seen A Face
14 - In Spite Of All The Danger
15 - Love Me Do
16 - Dance Tonight
17 - Blackbird
18 - Here Today
19 - New

20 - Lady Madonna
21 - Jet 
22 - Being For The Benefit Of Mr. Kite!
23 - Something 
24 - Ob-La-Di, Ob-La-Da
25 - Band On The Run
26 - Get Back
27 - Let It Be
28 - Live And Let Die
29 - Hey Jude

Encore:
30 - I've Got A Feeling
31 - Day Tripper
32 - Sgt. Pepper's Lonely Hearts Club Band ( Reprise )
33 - Helter Skelter
34 - Golden Slumbers
35 - Carry That Weight
36 - The End

 


 

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