Hinos máximos do Heavy Metal
Transcorrido uma hora de espetáculo, o
Accept sacou um dos
maiores hinos do Heavy Metal e de sua carreira com Princess Of The Dawn,
canção registrada no Restless and Wild, onde os "ôôôôôôôôôôôôôô"
só não
foram mais fortes que os vocais de Mark Tornillo, que cantamos com ele seus
versos transbordando felicidade, até relembrando do passado e o que esta
música significou ( e significa até hoje ) em nossas vidas.
Princess Of The Dawn
praticamente colocou o Carioca Club abaixo pela catarse atingida pela banda,
pois, sabiamente eles mais uma vez deixaram a nossa participação nos
"ôôôôôôôôôôôôô"
sem os riffs... somente com as nossas vozes em um momento de interação
maravilhosa entre banda e público para que o 'desmoronamento' de solos
voltasse ainda mais dominante até o seu término.
De um hino magistral do Heavy Metal para outro... é... o
Accept não estava de brincadeira... pois, bastou encerrar Princess Of The Dawn
para Metal Heart invadir o palco do Carioca Club... e essa foi exibida com as
Flying V
sendo apontadas para o alto em seu princípio e pouco depois tocadas com toda
a habilidade pelo trio da banda em outro momento ímpar deste show em que
socamos o ar, agitamos os pescoços e novamente tivemos Mark Tornillo como um
maestro regendo nossos "ôôôôôôôôôôôô" entre muitas palmas para depois
berrarmos com ele "Meeeetaaaal Heeeeaaaart" todas as vezes que conseguimos.
Em 2009, o Accept retornou sem o
Udo Dirkschneider e todos ficaram
se questionando como seria o 'novo' vocalista no palco e se 'daria conta do
recado'... bem, não só foi uma escolha excelente como também já pode-se
dizer que o álbum Blood Of The Nations de 2010 ( o primeiro com
Mark Tornilo
nos vocais ) é um clássico de sua era no Accept, e deste álbum eles
executaram a Teutonic Terror devidamente interligada a Metal Heart, sem
pudéssemos repercutir em nossas mentes o efeito das duas anteriores.
Teutonic Terror com seu ritmo cadenciado, todos os seus
solos, sua garra, só tínhamos uma opção... agitar sem parar com o Accept.
Coroando a primeira parte do show outra do Blood Of The Nations
com a
fortificada Pandemic, que também berramos seu refrão com Mark Tornilo
incansavelmente e os 'hey... hey...' que os guitarristas movimentam
sincronizados como se fossem um só prolongando de forma admirável os solos
em suas guitarras deixando-as reinar no Carioca Club.