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Segundo
dia - Reconhecendo
as "Criaturas do Wacken" Sexta, 02
de Agosto de 2013
A “vantagem” de dormir em uma barraca, é que, mesmo sem querer, você acorda
cedo, pois, a claridade e o barulho não vão te deixar dormir até muito
tarde, então, rumo aos vestiários para tomar banho e se arrumar. A fila
estava graaaaande, parece que todas as pessoas do Wacken resolvem tomar
banho na mesma hora, então a outra dica, se não estiver muito cansado, tome
banho de noite antes de dormir.
Banho tomado e roupa trocada, fomos experimentar os traillers de café da
manhã, tudo em ordem por lá, mesas e cadeiras para sentar, suco e sanduíche
gostosos, preço total de 6 euros, vale à pena!
Resolvemos nesse dia dar uma observada melhor nas “figuras” que habitam o
Wacken, duas coisas nos chamaram a atenção de imediato:
A primeira, que nós também aderimos, é a forma como as pessoas se
cumprimentam, gritando: “WACKEEEEEEEEEENNNNNN!!!!!!!”, é uma espécie de
saudação, esse “grito de guerra” é OBRIGATÓRIO, você TAMBÉM vai ter que
gritar! ;-)
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A segunda são as pessoas fantasiadas, sim, você leu certo, fantasiadas!!!
Por lá encontramos de TUDO, gente vestida de Batman, casal ( de homem e
mulher ) ambos vestidos de princesa ( você NÃO leu errado, rsrsrs ), homem
vestido de Hello Kitty ( oi??!! ), de Pókemon ( u-huuu, infância mode on!!
),
de caveira, bate-bola, guerreiros medievais, de noiva cadáver, de “Adão e
Eva” ( sim, peladões também se acha por lá! ), enfim, de tudo que você possa
imaginar!!!
Claro que nossa curiosidade falou mais alto e fomos perguntar para algumas
dessas pessoas o por que dessas fantasias, a maioria respondeu que essa é
uma espécie de tradição do festival, desde sua primeira edição, então, se
você curte se vestir como o seu personagem favorito, essa é a sua chance!!
:-D
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Outra coisa bacana de ressaltar é que você vai conhecer gente de toda parte
do mundo, o Wacken é muito internacional, nós conhecemos gente de todas as
partes da Europa, da China, do Canadá, USA, Colômbia, Argentina, e, claro, brazucas....
Para galera que, além do som, está afim de curtir com um Metaleiro ou
Metaleira que venha a conhecer por lá, a dica é, SE JOGA, o esquema que
impera no Wacken é o “vêm que eu tô facinho (a)”, e uma das coisas que mais
ouvimos por lá foi “What happens in Wacken, stays in Wacken”, bem diferente
do padrão de comportamento geral das pessoas na Alemanha, que costumam ser
mais devagar, o Wacken é um caso à parte!!!
No dia de hoje as bandas que conseguimos assistir foram:
TRUE METAL STAGE: 12:15 - 13:15 Tristania 14:45 - 15:45 Powerwolf 19:45 - 20:45 Sabaton 22:30 - 00:00 Doro 01:45 - 03:00 Grave Digger
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BLACK STAGE: 13:30 - 14:30 Gojira
16:00 - 17:00 Ihsahn 21:00 - 22:15 Motörhead
PARTY STAGE:
18:30 - 19:30 Soilwork
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Tristania
Bom, quando acordamos já ia começar o Tristania. Mas precisávamos tomar
café, banho, e se arrumar, pois uma vez que se vai para área de shows, é
para ficar. Imaginem, se já estando lá não é possível ver todos os shows,
imagine indo e voltando para área de camping. Definitivamente, não há tempo
a perder no Wacken.
Quando chegamos ao
True Metal Stage, eles já estavam agitando tudo no palco
e a galera que também acabava de acordar, ia com café da manhã e tudo na mão
para curtir a banda. Sinceramente, eu já tive que abrir uma cerveja devido
ao sol quase tão escaldante quanto do Rio de Janeiro.
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Encontramos um Tristania muito animado, mesmo estando torrando no sol.
Infelizmente, Mariangela Demurtas e Kjetil Nordhus nos vocais,
Anders Høyvik Hidle na guitarra e vocal gutural, Ole Vistnes no
baixo, Tarald Lie na bateria e Gyri Smørdal Losnegaard na
guitarra já estavam no meio do set, com a música Yeah Of The Rat,
onde eles agradeciam a presença de todos tão cedo lá e que era a quarta vez
deles no Wacken. Já tinham sido executadas as canções Number, do novo disco
Darkest White lançado em 2013, Beyond The Veil, do disco homônimo,
Darkest White e The Wretched.
Aliás, fiquei arrasada que a banda já tinha executado a música Beyond The
Veil, logo no início do show. Fazer o que, o cansaço falou mais alto. Logo
em seguida, eles tocam a música Exile e a galera cantava e batia cabeça com
a banda. Lógico, com a sua cervejinha na mão, para matar a ressaca da noite
anterior.
E para não deixar o ritmo cair, já que a temperatura só aumentava, eles
mandam uma dobradinha de Night On Earth e Himmelfall, que é do novo disco
Darkest White, onde toda a banda agitava muito, mas total destaque para os
vocalistas Mariangela Demurtas e Kjetil Nordhus. Dava para ver como eles
estavam empolgados de estarem tocando no Wacken.
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Eu não consegui ver a Beyond The Veil, mas ia ter a honra de ver The Shining
Path ao vivo. Acho essa música simplesmente maravilhosa e a sua execução foi
totalmente perfeita! Nesse meio tempo a área de show já está bem mais cheia
e começa a abrir as rodinhas.
E para fechar, Requiem também do disco novo, onde podemos ver a qualidade
dos guitarristas Anders Høyvik Hidle e Gyri Smørdal Losnegaard. E a banda agitou muito e
levantou a galera. No fim, agradeceram muito a oportunidade e a todos que
levantaram cedo ( mas, nem tanto ) para prestigiar essa ótima banda
norueguesa.
Set List do Tristania
1 - Number 2 - Beyond The Veil
3 - Darkest White 4 - The Wretched 5 - Year Of The Rat 6 - Exile
7 - Night On Earth 8 - Himmelfall 9 - The Shining Path 10 - Requiem
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Powerwolf
Essa era uma banda que eu não conhecia e resolvi dar uma olhada. E gente eu
amei! Eles não são Black Metal, mas tem toda uma indumentária sinistra e meio
satânica talvez. Mas são aquela banda de Metal com vocal limpo e muito, mas
muitoooooo teclado, bem sinfônico. Pelo que eu pude perceber a temática
básica são lobisomens e vampiros.
De cara, Attila Dorn nos vocais, Matthew Greywolf na guitarra,
Charles Greywolf no baixo, Roel van Helden na bateria
e Falk Maria Schlegel nos teclados iniciaram o show com uma música bem legal, que depois eu descobri
que se chama Sanctified With Dynamite e que todos sabiam de cor a letra.
Em We Drink Your Blood, a banda atiça bastante a galera com toda a parte
teatral que eles apresentam ao vivo. Pena que o sol não ajudava a compor o
clima. Estava escaldante e a maquiagem dos músicos meio que já escorria.
Outra música bem interessante foi Amen & Attack, do novo álbum
Preachers Of
The Night e inclusive virou um vídeo clipe para divulgar o novo álbum.
Outra música bem bacana é a Resurrection By Erection, que eles foram bem
teatrais. Aliás, o baixista e os guitarristas parecem gêmeos! Mesmo cabelo
armado vermelho e a mesma cara, e não é que eles são irmãos?
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Deixei de falar que esse show não estava nos meus planos, até porque eu não
conhecia a banda, mas quando estava indo para a área de Meet & Greet, ouvi
o show da banda e definitivamente, não resisti. Enfim, e é o tipo de banda que
faz o meu estilo. E Werewolves Of Armenia foi mais uma música que
chamou demais a minha atenção, tudo é ótimo, vocais, teclados.
Os 'lobisomens da Alemanha' mais uma vez acertam em cheio com All We Need Is
Your Blood. Absolutamente... eu me apaixonei e será uma banda que vou
acompanhar com certeza. E todo o povo do Wacken, porque quem conhecia
cantava todas as músicas e quem não conhecia parou tudo que estava fazendo
para prestar atenção. E o final matador foi com Lupus Dei e Wolves Against
The World, que fechou com louvor essa grata surpresa chamada Powerwolf.
Set List do Powerwolf
1 - Lupus Daemonis (Intro)
2 - Sanctified With Dynamite 3 - We Drink Your Blood 4 - Amen & Attack 5 - Resurrection By Erection 6 - In the Name Of God (Deus Vult) 7 - Werewolves Of Armenia 8 - Kreuzfeuer 9 - All We Need Is Blood 10 - Coleus Sanctus 11 - Raise Your Fist, Evangelist 12 - Lupus Dei 13 - Wolves Against The World
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Sabaton
Incondicionalmente, essa era uma das bandas que eu queria muito ver. Esses
piratas da Suécia têm discos ótimos, definitivamente eles são incríveis.
E para minha surpresa, o show começa com: The Final Countdown !?!?!?! OI?
Mas calma, é só um pedacinho. E eles emendam lindamente com Ghost Division,
que eu amo! E melhor ainda: o baterista é ninguém menos que Snowy Shawn, que
para quem não conhece, já tocou com inúmeras bandas como Therion, Mercyful
Fate, King Diamond e Dream Evil. Completam o line up os
músicos Joakim Brodén nos vocais, Pär Sundström no
baixo, Chris Rörland e Thobbe Englund nas guitarras.
E o vocalista
Joakin Brodén orquestra a
galera, que, com as mãos cerradas cantam cada frase da música e faz gracinha,
tirando meleca e comendo de frente para a câmera. E no final ainda arrisca
um “muito obrigado” em alemão. E logo em seguida tocam Gott Mit Uns
do álbum Carolus Rex.
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E continuando no
clima do novo álbum,
Joakin Brodén anuncia a música título
Carolus Rex, e mesmo estando claro o dia ainda, já iniciam os fogos no
palco. No final dessa música, Joakin Brodén emocionado comenta que ele nunca
viu tanta gente assistindo o show do Sabaton na vida. E que ele estava
arrepiado.
Mas, ele continua dizendo que algo o deixa intrigado: todo o lugar que eles
vão, as pessoas gritam Sa-ba-ton e a Alemanha era o único lugar que diziam
algo em alemão, que mais uma vez eu não entendi 'hahahha...' Entretanto, como logo em seguida ele vira uma cerveja, acredito que
havia dito seja algo como: “Mais uma
cerveja”. E começa Into The Fire, que aliás, é bem apropriada para o clima “de montanha”, que estava fazendo naquele dia.
Ele continua interagindo com a galera e diz que acabou de ver uma bandeira
sueca, e comenta que todo lugar sempre vê pessoas com a bandeira do seu país
e que essas pessoas sempre pedem para ele tocar uma música, que a letra é em
sueco e que essa música é Karolinens Bön, que segundo ele fala sobre os
soldados suecos. Essa música tem um ótimo rif de guitarras e os backing
vocals também são o forte nessa música.
Antes de Swedish Pagans, Joakin Brodén diz que acha inacreditável que a
galera consiga ficar de pé, bater cabeça e cantar depois de tanto beber
cerveja, que se fizer isso na próxima música vai ficar muito bêbado e não
vai conseguir cantar. E em homenagem a isso, ele iria levar a música Swedish Pagans, que o pessoal já tinha pedido antes. Durante a música era possível
ver a galera sendo carregada no alto pelo público. Depois do “Stage Diving”
era possível dar um passeio. Tinha um fã que inclusive tinha um mini bote
para navegar no mar de gente.
Em Midway, ele avista um fã com mesma roupa que ele, aquele colete com as
placas prata e pede para deixarem ele entrar no pit dos fotógrafos e faz uma
troca: dá o seu colete original para o sortudo e fica com o do fã, e ainda
dedica a música para ele. O menino ( sim, ele deveria ter uns 14 anos, sai
de lá feliz igual pinto no lixo ). Isso tem um significado imenso para
qualquer fã.
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Agora, Cliffs Of Gallipoli
tem um belo teclado e mais, um solo de guitarra
dos mais espetaculares e riff incríveis. E ao vivo dá um mega impacto, ainda
mais com os fogos incríveis do palco e a galera cantando toda a música, o
que faz os músicos do Sabaton sorrirem o tempo todo.
Joakin Brodén diz que tem uma coisa que eles estão querendo e se podem
contar com eles, o público. Ele explica que tem algumas câmeras, e que se
TODOS podiam cantar e pular com ele. E imediatamente anuncia Primo Victoria.
Dessa vez, o melhor ficou para o final mesmo e antes que a banda comece de fato
a música, todos, sem exceção a cantam. E a banda se derrete mais uma vez em
sorrisos.
Emocionado, ele diz que acha que ia ter sim uma galera para ve-los, mas
nunca passaria na cabeça dele que seriam esse mar de gente. Ele disse que
quando era um garoto alguém virou para ele e disse que talvez ele um dia
pudesse estar no palco principal do Wacken e mandou a pessoa se F****
(
risos ). Coitado desse amigo que profetizou. Mas, enfatiza que se isso veio a
acontecer a culpa era de todos esses fãs, que deram suporte a banda por todos
esses anos. E para fechar esse show simplesmente sensacional, Metal Crue.
Depois de hoje, definitivamente o Sabaton ganhou mais uma fã.
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Set list do Sabaton
1 - The Final Countdown
2 - Ghost Division 3 - Gott Mit Uns 4 - Carolus Rex 5 - Into The Fire 6 - The Carolean's Prayer
(Swedish version)
7 - Swedish Pagans 8 - Midway 9 - Cliffs Of Gallipoli 10 - Primo Victoria 11 - Metal Crüe
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Doro
Ahhhhh, DORO!
A Rainha, Deusa, Diva do Metal! E comemorando 30 anos de carreira no
Wacken! Decidamente, essa é a forma perfeita de se comemorar isso.
E ela já começa atropelando tudo com uma das minhas preferidas, a I Rule The
Ruins da sua antiga banda Warlock. E ela cumprimenta as pessoas em alemão,
onde eu só pude entender o “Hallo Wacken”.
Depois, pede para todos cantarem
dividindo a galera em direita, esquerda e meio. Nem preciso dizer que foi
prontamente atendida.
Infelizmente, como se trata de mais uma artista alemã, todo o papo com o
público a maioria do tempo é em alemão, e eu fico sem entender nada e
tentando pegar coisas no ar. Pelo que eu pude entender ela agradece a todos
e anuncia mais uma música do Warlock, a Burning The Witches e na sequencia
com a Rock Till´ Death.
Agora sim... a Metal Queen falava com todos em inglês dizendo que estava
muito agradecida a todos que estavam ali no aniversário de 30 anos de sua
carreira e que nem podia acreditar em todos esses anos maravilhosos, além de todo o
suporte dado a ela. E que ela amava cada um mais e mais, todos os dias,
todos os anos e isso jamais mudaria. E convidava ao palco o seu grande amigo
Chris Bothendal, do Grave Digger. Com ele, ela pergunta as pessoas de onde
elas tinham vindo e a primeira pergunta foi: "Alguém da América do Sul?"
E eu
gritei como se não houvesse amanhã: "YEAHHHHHHHH!"
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Aí ela foi perguntando se
tinha alguém do leste europeu, da Rússia, e finalmente quem era da Alemanha...
E
o grito foi ensurdecedor. Por isso, ela só poderia tocar East Meets West.
Nossa, definitivamente um encontro de tirar o fôlego. E no final, Chris Boltendalh
ajoelha aos pés da nossa diva máxima.
Nisso, o palco fica escuro e
silencioso e de repente no telão aparece aquele cara de capuz mal encarado
da capa do na época LP Triumph And Agony
falando
com o público a sinistra introdução de The Night Of The Warlock. Nessa
música, ela bate cabeça como se não houvesse amanhã.
Agora o palco é invadido por mais de cinquenta fãs, onde ela anuncia o hino
do Wacken, We Are Metalhead, que ela diz que é uma grande honra poder
cantar o hino do festival em seu show de aniversário. Lembrando que esses
fãs foram selecionados através de um concurso pelo site do festival, onde
você tinha que dizer porque merecia estar ali cantando com a Doro. Estremeci
só de pensar na possibilidade. Inveja branca dessa galera (rs).
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Instantes
depois, ela agradece a todos os que estavam no palco e diz que queria que
todo mundo estivesse ali. Ela pergunta se todos estão se divertindo e se
querem se divertir mais. Então pede a todos para colocar os punhos fechados
no ar e anuncia a música Raise Your Fist, título do seu último cd de
estúdio.
E mais um convidado mais que especial vem ao palco. Ninguém menos que Biff
Byford para tocar um hino de sua banda, o Saxon com a canção Denin And Leather. E eles
dividem a galera em time “Saxon” e time “Doro”. E todos ganham...
Acabada a música,
eles se abraçam e ela agradece por Biff Byford estar ali, já que o Saxon é a
sua banda preferida.
Dá para ver que a Doro é uma pessoa doce e está super emocionada. Ela mais
uma vez agradece muito por esse momento incrível e que a trinta anos atrás,
quando começou a curtir Metal e sonhava em cantar, nunca imaginou que
tudo isso aconteceria. Nisso, pergunta se o pessoal estava pronto para
mais e se estava a fim de bater muita cabeça. Então ela anuncia Hellbound,
que praticamente não é muito tocada ao vivo. Que presente!!!!
Mais uma pausa e a emoção aumenta mais, Doro agradece mais um milhão de
vezes e diz que que nunca viu tanta gente batendo cabeça no Wacken. Ela
disse
que teve a chance de excursionar com tanta gente maravilhosa, como por
exemplo o Judas Priest, que foi a primeira banda com a qual excursionou
em 1986 e que a sua segunda tour, em 1987, foi com o maravilhoso Ronnie James
Dio. E que onde ele estivesse... ela e todos ali iam amá-lo pra sempre. E que a
linda Fur Immer ( 'para sempre' em alemão ) era dedicada à ele. E eis que de repente,
entra Uli Jon Roth, a lenda! Que isso minha gente! Gente chorei!
Uma das
músicas mais lindas do mundo, para uma das pessoas mais especiais que
pisavam na face do Planeta Terra, Ronnie e cantando pela diva máxima do
Metal. Demais para mim.
E a guitarra de Uli John Roth cantava junto com a Doro, para o
Ronnie...
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Mais uma vez, ela agradece a todos e diz que quer homenagear a sua banda.
Falou também
que desde 1999, o baixista Nick Douglas toca com ela e continuou ao
apresentar o guitarrista Luka Princiotta e o outro guitarrista, o Bas Maas, que
antes era do After Forever e que agora ela tinha a honra de tê-lo em sua
banda. E por último, mas não menos importante, o batera Jonnhy Dee. Então,
Nick Douglas anuncia a nossa Metal Queen Doro.
E ela
fica muito emocionada e agradece a Deus por tudo que aconteceu em sua vida.
E para continuar o set, ela dedica a composição Revenge - do novo álbum
- a todos os 'metalheads' que festejavam com ela.
Ah, ela está feliz e não é para menos! Ela merece tudo, pois foi a pioneira
entre as mulheres e consegue se manter no topo até hoje.
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Ela pergunta se
todos estão curtindo e diz que tem mais uma participação especial. E quer
saber se todos querem dançar um tango com ela. E quem não gostaria, ainda
mais um Metal Tango? E ela chama ao palco Eric Fish do Subway To Sally
e a
violinista Fran Schmitt. Ele se ajoelha e entrega a Doro um prêmio, mas como
fala em alemão, não sei bem do que se trata, mas entendo que ele a pede para
não chorar. E ela diz que vai tentar. E começa então a Metal Tango e com
violino, lindo!!!!!! E Eric Fish dança mesmo em volta da ‘Deusa’. Nada mais
justo do que reverencia-la. Enquanto isso, Fran Schmitt faz um duelo
violino/guitarra com Bas Mass. E dessa vez... não é que ele pega Doro e começa
a dança o tango? Que fofo.
Mais uma
vez, ela fala mais algumas coisas em alemão e em seguida, enfatiza também
mais uma vez que como a sua primeira grande tour foi com Judas Priest
e que gostaria de fazer uma homenagem a eles cantando a Breaking The Law, com ninguém
menos como convidado como o guitarrista Phil Campell, do Motörhead. A primeira parte da música
é bem lentinha e de repente a banda simplesmente mete a porrada. No final,
ela agradece ao Phil Campell e diz que o ama e também ama cada um ali,
que amável você é Doro.
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E ela quer saber se
todos ainda conseguiam cantar a última música com ela, que foi a All We Are. E que todos, ali agora seriam um e um,
e então um enxame de
convidados invade o palco, pois vieram Joakin Brodén, vocalista do Sabaton,
Eric Fish do Subway To Sally retorna e os caras do Corvus Corax
tocando gaita de fole. Não teve como
ficar maravilhado e cantar junto! Teve uma hora que Joakin Brodén do
Sabaton
parou de cantar sem querer, embasbacado com o público cantando junto.
Tinham
outras pessoas no palco, como o tecladista do Circle II Circle, que foram
entrando no palco na empolgação.
Gente, Deusa é Deusa, com letra maiúscula mesmo. Ela agradece a todos um
milhão de vezes e diz o quanto ama todos ali. Nem precisava agradecer,
depois desse show. Diva, Metal Queen, Deusa!!! E que continue a brilhar por
mais 30, 300 3000 anos!
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Set List da Doro:
1 -
I Rule The Ruins
2 -
Burning The Witches
3 -
Rock Till Death
4 -
East Meets West
5 -
The Night Of The Warlock
6 -
Wacken Hymne
7 -
Raise Your Fist ( In The Air )
8 -
Denim And Leather
9 -
Hellbound
10 -
Für Immer
11 -
Revenge
12- Metal Tango
13 -
Breaking The Law
14 -
All We Are
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Black Stage e Party Stage
Bom, demos uma passada rápida pelo Blackstage e e pelo Party Stage para dar
uma conferida entre um show e outro do True Metal Stage. Seguem os
comentários das bandas que rolavam por lá:
Gorija
Era mais uma banda que eu não conhecia, mas queria dar uma conferida já que
tocaria no Monsters Of Rock, em São Paulo ( confira matéria
). E me surpreendeu em saber na
minha consulta com “São Google” que se trata de uma banda francesa, de Progressive Death Metal! Oi? Gente!!!!
Iria ser no mínimo, interessante. A banda formada por Joe Duplantier
nos vocais e guitarra, Mario Duplantier na bateria, Christian
Andreu na guitarra e Jean-Michel Labadie no baixo é bem pesada e agita muito
no palco e pareceu agradar a galera. Muita gente batendo cabeça e flutuando
em cima da galera. Com um set de uma hora e algumas músicas em francês,
sendo as
que mais se destacaram na minha opinião foram Connect e Remembrance, que em alguns momentos me
lembraram o Fear Factory, que também tocaria no festival.
Set List do Gorija
1 - Explosia
2 - Flying Whales
3 - Backbone
4 - Love
5 - L'Enfant Sauvage
6 - The Heaviest Matter Of The Universe
7 - Vacuity
8 - Connected
9 - Remembrance
10 - Oroborus
Encore:
11 - The Gift Of Guilt
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Ihsahn
Velho conhecido do mundo Black Metal, já que já foi vocalista do
Emperor,
aqui aparece em carreira solo. Com um set curto, com apenas oito músicas,
ele apresentou uma banda com uma levada mais Doom Metal na maioria do tempo,
e com dividindo vocais com o tecladista da banda.
Não sei se gostei muito da primeira música, com um gemidos meio “gays” do
tecladista, mas no final das contas está valendo.
Afinal de qualquer forma,
estava ali um dos ícones do Black Metal norueguês.
Entre os intervalos, ele cumprimenta a galera e pergunta se estão curtindo.
E conforme o show vai rolando o entrosamento vai ficando melhor e o show vai
ficando mais bacana. Mas no fundo, não emocionou.
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Set List do Ishahn
1 - On The Shores
2 - Arrival
3 - Called By The Fire
4 - Frozen Lakes On Mars
5 - Unhealer
6 - The Paranoid
7 - The Barren Lands
8 - The Grave
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Motörhead
Muito se falou sobre esse show do Motörhead. Primeiro eles estavam confirmadíssimos no
Wacken, depois o Lemmy Kilmister teve que fazer uma
cirurgia e foi pouco a pouco cancelando as datas na Europa. E depois de
muito se tentar para que isso não acontecesse, o Wacken foi cancelado
também. Tristeza geral, inclusive a minha, já que show do Motörhead nunca é
demais. Mas, eis que perto do festival eles confirmaram novamente. Que
alegria!
E finalmente eu estava lá para ouvir o velho Kilmister dizer: “We are
Motörhead and we play Rock'n'Roll”. Coisa linda! Então, que venham os clássicos com as músicas I Know How To Die e Damage
Case... só para esquentar. Lemmy Kilmister diz que estava meio mal, mas que
agora estava melhor, e que ainda chutaria muitos traseiros por muitos e
muitos anos. E eu tenho certeza disso, afinal, Lemmy is God!
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E mais Rock’n’Roll viria com as clássicas
Stay Clean e Metropolis. Phil
Campbell e Mikkey Dee mandavam ver, porém, víamos um Lemmy Kilmister
meio
comedido. Mas totalmente compreensível por tudo que ele passou nos últimos
meses. Afinal, ele não é mais um menino e tem que começar a pegar leve.
Em Over The Top, Phil Campbell dá uma ajuda a Lemmy Kilmister
na comunicação
com a galera pedido para gritarem bem alto e contar “1,2,3,4”. Mas,
Lemmy
não se segura e também atiça a galera.
Depois de um longo solo de guitarra, Lemmy Kilmister volta... mas, não
termina a música The Chase Is Better Than The Catch. Infelizmente, aconteceu
o que todos temiam e já sabiam. Lemmy, não aguentou e não pode retornar ao
palco. A banda e o idealizador do Wacken voltaram ao palco para explicar o
que aconteceu e todos aplaudiram! Lemmy mais uma fez e foi um herói. Foi um
guerreiro e mais uma vez fez tudo pelo Rock'n'Roll. Achei super digno e tem
meu respeito. Que ele volte melhor! Hail!
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Set List do
Motörhead
1 - I Know How To Die 2 - Damage Case 3 - Stay Clean 4 - Metropolis 5 - Over The Top 6 - Guitar Solo 7 - The Chase Is Better Than The Catch
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Fomos também hoje ao Meet & Greet do Ihsahn e a fila não estava tão grande,
mas no sol é complicado esperar, já que o local é ao ar livre, chato também
se estiver chovendo, mas, para quem é muito fã, isso é o de menos. Há um
display que mostra o nome e horário das bandas que estarão por lá. Dia
encerrado, cansados e felizes, amanhã promete!
Por Cintia Seidel e Camila Marinho
Maio/2015
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